Oitenta e seis por cento dos edifícios públicos do Alentejo e Ribatejo são inacessíveis a pessoas com mobilidade reduzida ou com deficiência, segundo um estudo feito pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo a 1300 edifícios públicos.
A reportagem da Rádio Elvas saiu à rua para saber a opinião das pessoas sobre este estudo.
Luís Seabra concorda com este estudo e considera que não há rampas de acesso para que as pessoas com dificuldades motoras se possam deslocar. Em Elvas, as condições têm vindo a melhorar mas ainda não está tudo resolvido. Se as entidades locais não têm condições, devia ser o Governo a tomar as medidas necessárias.
Para Maria Helena a situação em Elvas não é muito complicada porque os edifícios públicos têm o acesso necessário para que as pessoas com deficiência possam aceder aos serviços.
Na opinião de Carlos Cortes o estudo deve estar certo. O que não está certo é as pessoas com mobilidade reduzida não terem acesso a todos os serviços públicos.
Fernando Charreu acha que a percentagem de edifícios públicos inacessíveis é maior do que a revelada pelo estudo. Em Elvas, alguns já melhoraram mas, mesmo assim, acho que podiam ser feitas mais coisas.
Para Genoveva Pires os edifícios de Elvas não reúnem as condições necessárias para pessoas com mobilidade reduzida. Os passeios não têm rampas para cadeiras de rodas e até nos estacionamentos as pessoas tê dificuldades.
Este estudo da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo foi realizado em edifícios públicos das regiões Alentejo e Ribatejo ou onde funcionam repartições públicas, como por exemplo câmaras, hotéis, restaurantes, bibliotecas entre outros.