A Associação de Defesa do Consumidor DECO chumbou 15 dos 31 brinquedos submetidos a testes de segurança.
Segundo a investigação da DECO, dos 31 brinquedos enviados para testes de laboratório, 15 mostraram-se perigosos, uns, porque, ao cair ao chão, se partem com facilidade, originando peças pequenas que os mais novos poderão colocar na boca, outros, por terem bordos cortantes, referiu Mara Constantino, jurista na delegação de Évora.
“As costuras de uma boneca rasgaram-se com um puxão, deixando o enchimento acessível. Nas mãos de uma criança, este pode ser retirado com facilidade e colocado na boca, asfixiando-a”, alerta a jurista.
As análises revelaram ainda falhas nos rótulos, verificando-se que alguns produtos não têm informações em português e, a outros, faltam avisos de segurança importantes. “É o caso de alguns que indicam não serem adequados para crianças até uma certa idade, mas omitem os riscos associados”, precisa a DECO.
A associação salienta que compete ao consumidor optar por produtos adequados à idade e ao desenvolvimento da criança, alertando que, antes de comprar, se deve ler os avisos e instruções e adquirir o produto tendo em conta a idade da criança a que se destina.
“Antes de comprar, leia os avisos e as instruções. Se estes não existirem nem estiverem em português, procure outro brinquedo. Na loja, passe a mão pelas arestas, pontas e bordos. Se o brinquedo se destinar a um menor de três anos, verifique se existem peças pequenas que saiam com facilidade”, aconselha Mara Constantino.