O Regimento de Cavalaria (RC) 3 de Estremoz, o mais antigo do exército português, e a Brigada de Reação Rápida de Estremoz comemoram 308 e 10 anos de existência respetivamente, no próximo dia 13 de Setembro (domingo).

“O RC3 foi criado em Olivença em 1707 e está em Estremoz, ininterruptamente, desde 1875, ou seja há 140 anos. Desde que o regimento foi extinto em Olivença, com a perda da cidade para os espanhóis, passou por várias localidades, entre as quais Elvas e vila Viçosa”, referiu o Coronel Nuno Duarte, comandante de cavalaria no RC3, em Estremoz, ao final da manhã desta quinta-feira, dia 3, em conferência de imprensa.

Nesse sentido, as comemorações do aniversário têm início amanhã, sexta-feira, com uma “marcha a cavalo que parte do Museu Militar de Elvas e vai passar por Vila Boim, Terrugem e Vila Viçosa, onde os participantes vão pernoitar. No dia seguinte, sábado, a marcha reinicia-se em direção a Borba, com breve paragem junto à câmara municipal e chegada a Estremoz”.

As atividades previstas para este aniversário prosseguem ao longo do mês, até dia 19, sendo que o ponto alto, a cerimónia militar, decorre no Rossio Marquês de Pombal, em Estremoz, no dia 13 de Setembro, domingo, com o” içar da Bandeira Nacional e desfile das Forças em parada, com a presença de cerca de 900 militares”, garantiu o Comandante.

 

O contrato de adjudicação entre a empresa Gibão Construções Unipessoal Lda. e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Estremoz foi assinada esta quarta-feira, dia 2, com vista à construção do novo pavilhão para recolha e manutenção de viaturas.

A concretização desta aspiração está ainda dependente da aprovação da candidatura ao POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência dos Recursos, na sua seção 12 – Adaptação às Alterações Climáticas e Prevenção de Riscos, Quartéis dos Bombeiros, que já foi lançada e espera aprovação por parte da Autoridade Nacional de Proteção Civil e da Autoridade de Gestão do respetivo programa.

Este é um investimento considerável para a Associação Humanitária, uma vez que vai necessitar de capitais próprios, num montante superior a 30.000 euros.

O projecto para a construção de um Cluster de Aeronáutica, Espaço e Defesa, com sede em Évora foi apresentado, numa candidatura conjunta de três empresas, ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento (IAPMEI).

O objectivo é reunir “um conjunto de empresas, de associações e de outras instituições que trabalham numa determinada área económica” com diversas valências, de forma a se complementarem umas às outras nos ciclos produtivos, explica Carlos Pinto de Sá (na foto).

A proposta reúne na mesma mesa a PEMAS – Associação Portuguesa da Indústria Aeronáutica, a DANOTEC – Associação das Empresas de Defesa, Armamento e Novas Tecnologias e a Proespaço – Associação das Indústrias do Espaço, das áreas da Aeronáutica, do Espaço e da Defesa, parceiras na apresentação desta candidatura

“Em junho passado, foi possível garantir que a decisão comum das três associações é construir a sede deste cluster em Évora mas não chega (…) estamos a fazer um esforço para atrair outras empresas, e as negociações estão muito adiantadas com mais 4 ou 5 empresas” afirma o autarca, não divulgando mais informação até que as negociações estejam concluídas.

A construção do cluster está dependente agora de “uma decisão governamental”, a qual Carlos Pinto de Sá espera que seja tomada “até ao final do ano”.

Outra empresa que poderá ser incorporada no mega-complexo aeronáutico de Évora é a Mecachrome.

Carlos Pinto de Sá, presidente da câmara de Évora, garante que “neste momento falta apenas construir a empresa, a câmara cedeu o terreno, a escritura está feita, o projecto está desenvolvido, a Mecachrome prevê começar a construção dentro de dois meses, e quer estar a produzir daqui a um ano”.

A aposta da empresa francesa de engenharia de alta precisão naquela cidade vem fortalecer a ideia de que é possível criar um cluster aeronáutico em Portugal, com sede em Évora.

O autarca garante que serão criados entre os 300 e os 400 postos de trabalho e “a procura de trabalhadores será feita em Évora e no Alentejo, existindo já um acordo com o IEFP”, para formar os trabalhadores na produção de peças de alta precisão para aviões e automóveis.

A Mecachrome fornece empresas como a Airbus, a Boeing, e a própria Embraer, já fixada na cidade, sendo necessária uma “qualificação significativa pela qualidade absoluta que é requerida” no produto final.

O investimento ainda não foi feito mas prevê-se que ascenda aos 30 milhões de euros.