O Instituto Nacional de Estatística revelou recentemente que a taxa de desemprego oficial foi de 13,9 por cento no segundo trimestre. No entanto, a União dos Sindicatos do Norte Alentejano (USNA) garante que este valor não traduz a realidade do desemprego em Portugal, registando-se também um número considerável de trabalhadores subempregados, pode ler-se em comunicado de imprensa.
Neste período de tempo, garante a USNA, a taxa de desemprego rondou os 22,9 por cento. Diogo Serra, da União dos Sindicatos do Norte Alentejano, assegura que quando são divulgados estes dados de inscritos nos Centros de Empregos, são inscritos fundamentalmente disponíveis de imediato para trabalhar.
Diogo Serra assegura que os números avançados pela União dos Sindicatos do Norte Alentejano revelam a preocupação com novas políticas de combate ao desemprego. Já os números avançados pelo Instituto nacional de estatística, alega Diogo Serra, apenas servem para mascarar a realidade.
O número de trabalhadores impedidos de participar total ou parcialmente na produção do país é superior a 1 milhão e 260 mil pessoas. Além dos 729 mil desempregados considerados pelo INE como desempregados, há ainda 257 mil inactivos disponíveis que não procuram emprego (os desencorajados) e 252 mil subempregados que trabalham menos tempo do que desejariam. A estes há que juntar ainda os inactivos à procura de emprego mas não imediatamente disponíveis para trabalhar (28 mil), avança a União dos Sindicatos do Norte Alentejano.