Como potenciar as relações empresariais numa lógica de cooperação ibérica é o tema do seminário que decorre hoje, em Elvas, numa organização conjunta da Direção Regional de Economia do Alentejo, a autarquia de Elvas, o Banco Popular, a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola e a Federação Nacional de Associações de Business Angels.
A sessão de abertura deste seminário teve como intervenientes o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, e o diretor Regional da Economia do Alentejo, João Filipe de Jesus.
Nuno Mocinha, presidente da Câmara de Elvas, assegura que este seminário é mais um passo na construção daquilo que é a Eurocidade Elvas-Badajoz. O objetivo deste seminário passa por debater as iniciativas que promovam o investimento privado e o comércio bilateral, entre Portugal e Espanha, e, sobretudo, entre o Alentejo e a Extremadura Espanhola.
Sérgio Bicho, vereador na Câmara Municipal de Campo Maior, assegura que a vila só tem a ganhar com o estreitamento das relações empresariais entre Elvas e Badajoz.
Rui Semedo, presidente do Banco Popular, garante que esta região do país atravessa uma fase de mudança e que é necessário abolir os efeitos negativos da fronteira, sobretudo, a nível cultural. A banca, diz Rui Semedo, é só mais um agente que pode ajudar no funcionamento das empresas.
O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Armando Varela, garante que é com vontade entre os dois lados da fronteira que se podem potenciar estas relações empresariais. Já Nélson Pestana, presidente da Associação Empresarial de Elvas assegura que este seminário tem a sua importância, por dar a conhecer as potencialidades da região e da própria Eurocidade aos empresários.