O segundo sábado de cada mês, no Mercado Municipal de Vendas Novas, é sempre de muita animação.
Ciente das dificuldades vividas pelos comerciantes, com a iniciativa “Anima Mercado”, a Câmara Municipal procura atrair a população para dinamizar o espaço e promover o comércio local, explica o presidente Valentino Salgado Cunha. “O Anima Mercado acaba por ser uma iniciativa que nós criámos para atrair a população ao nosso mercado municipal. Nós sabemos que os mercados municipais, do tipo praça, atravessam algumas dificuldades na sua dinamização e, portanto, nós com regularidade temos estas iniciativas do Anima Mercado”, revela. Showcookings e animação musical são alguns dos atrativos da iniciativa.
Para as pessoas, defende Valentino Salgado Cunha, acaba por ser “uma justificação para irem ao mercado e também por, já que lá estão, comprarem alguns produtos que os nossos agricultores, os nossos produtores de fruta e de hortícolas estão lá a vender com regularidade”.
Neste mercado não faltam os “queijos, enchidos, mel, o vinho. “Temos por vezes um ou outro restaurante que é convidado para fazer um showcooking e, portanto, cada Anima Mercado varia um bocadinho para não ser repetitivo”, acrescenta o autarca.
A próxima edição do “Anima Mercado”, prevista para 11 de outubro, contará com workshop de danças de salão e kizomba, pela Associação Apolo de Vendas Novas.
A Associação de Futebol de Portalegre foi a escolhida para organizar o Torneio Interassociações Sub-16 Futebol Feminino da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que se realizará entre os dias 26 e 30 de março de 2026, em vários concelhos do distrito de Portalegre.
Esta distinção constitui um marco histórico para o desporto na região e é uma clara demonstração de confiança por parte da FPF no trabalho que a AFP tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos, nomeadamente na promoção do futebol feminino e na organização de eventos desportivos de relevo.
O torneio reunirá as melhores atletas Sub-16 do país, envolvendo seleções distritais e estruturas técnicas de todo o território nacional, o que representará também um importante impacto económico, social e turístico para os diversos concelhos.
O verão de 2025 foi o mais quente desde que há registo em Portugal. Hoje, no Ambiente em FM José Janela, da Quercus, falamos sobre o verão que terminou na semana passada, e que entrou para a história como o mais quente de sempre em Portugal.
A temperatura média foi de 23,5 graus Celsius, o valor mais alto registado. As máximas foram ainda mais impressionantes, com uma média de 30,8 graus, também recorde. Mesmo as mínimas, de 16,2 graus, ficaram entre os valores mais elevados. Este verão foi atravessado por três ondas de calor consecutivas. A mais longa ocorreu entre 29 de julho e 17 de agosto, no interior norte e centro, e foi a mais extensa desde que há registos. Além disso, registaram-se 33 novos máximos extremos e 10 novos mínimos. Em Mora, por exemplo, foram atingidos 46,6 graus no dia 29 de junho, um novo recorde para esse mês em Portugal.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da do programa Ambiente em FM, com José Janela. Para ouvir, na emissão, às 12h45, 16h30 ou no nosso site.
José Eduardo Gonçalves, candidato à presidência da Assembleia Municipal de Elvas pelo CHEGA, nas autárquicas do próximo dia 12, garante que nunca foi colocada a hipótese de vir a ser ele o candidato à presidência da Câmara Municipal: “nunca pusemos essa hipótese”.
“Da minha parte, nunca houve logo abertura, nem possibilidade”, garante, assegurando ser candidato à Assembleia Municipal pelo partido de André Ventura por “acreditar no CHEGA”.
O CHEGA, garante José Eurico Malhado, tem como princípios aqueles que também ele defende: desde logo, por ser um partido “contra a corrupção”.“Se me disserem que também há corruptos no CHEGA, claro que sim. Mas temos um presidente que os põe imediatamente na rua. Nos outros partidos não o vejo isso”, comenta.
O candidato diz-se também contra “uma imigração desgovernada”. “Nós precisamos dos imigrantes em Portugal, mas precisamos dos imigrantes que estejam legalizados e dos imigrantes que venham para cá para trabalhar, no setor agrícola, no setor do turismo, no setor da restauração, no setor da construção”. Defendendo uma imigração “organizada”, que diz não existir, José Eduardo Gonçalves alega que Portugal “deixou entrar toda a gente e mais alguma”, depois de ter acabado com fronteiras e o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
Por outro lado, o candidato diz-se rever no CHEGA por ser um partido que “defende Deus e a família”. “Eu sou católico, também defendo Deus e defendo a família como sendo o primeiro baluarte, digamos, da nossa sociedade. É a família o exemplo que depois transmite tudo o resto para a vida”, remata.
A entrevista completa a José Eduardo Gonçalves para ver e ouvir, na íntegra, no vídeo abaixo:
O laboratório de Química da ACOS, que faz análises à azeitona e ao azeite, acrescentou mais uma valência que já vai funcionar na campanha olivícola que está agora a começar. Trata-se da análise sensorial de azeite, realizada pelo painel de provadores da ACOS.
Depois de um processo de seleção e de formação, o longo treino dos provadores que integram o Painel de Análise Sensorial de Azeite decorreu já na sala de provas, um novo espaço devidamente equipado para o efeito, que cumpre todos os requisitos regulamentares. Para esta avaliação é usada uma plataforma digital de registo de dados da análise sensorial de azeite, criada de raiz pela equipa de informática da ACOS. Todo este processo foi coordenado por Miguel Ferro, investigador do CEBAL (Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Alentejo) que será o Chefe de Painel.
Com a constituição do Painel de Provadores, em colaboração com o CEBAL, a ACOS completa as determinações analíticas obrigatórias para a verificação da qualidade do azeite, disponíveis no Laboratório, que passa assim a designar-se Laboratório de Química e de Análise Sensorial.
A funcionar desde 2012, o Laboratório de Química da ACOS recebe amostras de azeitona, azeite, bagaço de azeitona e óleo de bagaço de azeitona provenientes de todo o País. É aberto a produtores, lagares, compradores, exportadores de azeite e consumidores. Está Acreditado para a norma NP EN ISO/IEC 17025 pelo IPAC desde 2015. Está também atestado pelo reconhecimento anual do Conselho Oleícola Internacional (COI) – para testes básicos – até 31 de novembro de 2025, e certificado pela norma NP EN ISO 9001:2015.
O candidato pelo Movimento Independente SIM por Campo Maior, João Muacho, aponta o dedo ao atual executivo do Município, dizendo que só este ano foram lançados os concursos públicos para as obras dos 19 novos fogos habitacionais, atualmente em curso, quando a Estratégia Local de Habitação havia sido constituída entre finais de 2020 e 2021.
“Em finais de 2020, meados de 2021, no executivo que era liderado por mim, conseguimos constituir a Estratégia Local de Habitação, através do IHRU, numa parceria estreita, e conseguimos, de certa forma, trazer investimento em torno dos 6, 7 milhões para Campo Maior, financiamento PRR praticamente a 100%. O que aqui é de estranhar, é que demorámos praticamente de 2021 a 2025 para lançar uma série de concursos”, começa por dizer João Muacho.
Se as obras dos 19 fogos habitacionais atualmente em curso tivessem sido lançadas mais cedo, garante o antigo autarca, poderia estar-se agora a falar “de muito mais pessoas a habitar o centro histórico, independentemente da forma ou do regulamento como as habitações eram atribuídas”.
Por outro lado, João Muacho diz que a Cooperativa de Habitação Popular de Campo Maior foi “dos maiores investidores de habitações a custos controlados e sociais no concelho”, pelo que estranha “com muita tristeza”, que em determinado momento, “o agora presidente tenha proferido uma afirmação de que a Cooperativa passou a história”. “Esta própria Cooperativa de Habitação tem um loteamento em estudo que poderia vir a ser aprovado na variante do Centro Escolar”, adianta. Nesse loteamento, e com o apoio do município, diz Muacho, “aqueles 25 ou 27 fogos que a Cooperativa gostaria de fazer na dita variante do Centro Escolar podiam ser uma realidade, com custos muitos controlados e reduzidos, e mais 25 famílias podiam voltar a ter melhores condições de vida”.
O candidato do SIM à Câmara Municipal de Campo Maior diz ainda lamentar que só agora tenham sido colocadas a concurso duas frações – na Rua de São João e na Rua General Magalhães – que foram recuperadas nos últimos anos. “Estão neste momento desabitadas e podiam estar ocupadas”, assegura.
“Não sei se a política do município foi meramente eleitoralista e guardou tudo para estes últimos meses do mandato para as poder colocar a concurso. Aliás, aquilo que temos assistido é que, em três anos e meio, pouco ou nada aconteceu e, nestes últimos seis meses, parece que descobrimos algo diferente e que tudo acontece”, remata João Muacho.
Os direitos do consumidor são transversais a toda a população, independentemente da idade. Contudo, embora gozem dos mesmos direitos que os demais consumidores, os idosos podem enfrentar desafios específicos, como a exposição a práticas comerciais agressivas, dificuldade em compreender termos contratuais e falta de conhecimento sobre os seus direitos e formas de exercício.
Para fazer face a esta situação, a Direção-Geral do Consumidor (DGC) lança a versão atualizada do “Guia Prático do Consumidor Idoso”, disponível em formato digital, mas também imprimível de modo a melhor ser divulgada junto dos seus destinatários, contando para o efeito com a colaboração de vários Centros de Informação Autárquicos ao Consumidor (CIAC). Estes Centros têm desempenhado um papel crucial na proteção e assistência a este público, lidando frequentemente com temas como vendas porta-a-porta e por telefone de aparelhos auditivos, de planos de saúde e de equipamentos purificadores de água, bem como de contratos de telecomunicações e de fornecimento de eletricidade.
Esta iniciativa integra-se na campanha de informação e sensibilização, lançada pela DGC em janeiro deste ano, que incluiu – para além de materiais digitais – a distribuição de calendários de parede com conselhos práticos para os idosos exercerem os seus direitos, bem como a realização de sessões informativas, direcionadas à população idosa, que decorreram na sede da DGC e em autarquias que têm Centros de Informação Autárquicos ao Consumidor.
O Guia Prático do Consumidor Idoso contém recomendações sobre os cuidados a ter nas ofertas que parecem demasiado boas para ser verdade, conselhos para não assinarem contratos sem compreender o que está escrito e indica os prazos de cancelamento nas compras porta-a-porta, em excursões, por telefone ou através da internet. Inclui, igualmente, informação útil sobre as linhas telefónicas de concursos televisivos, a prioridade no atendimento, a prescrição de dividas de água, eletricidade e gás, as tarifas sociais, os prazos de fidelização, alertando também para a segurança em casa de forma a evitar quedas e prevenir outros acidentes e os cuidados a ter com a toma de medicamentos, entre outros temas.
O Cowork Transfronteiriço, instalado no Centro de Inovação Turística do Tejo Internacional (CITTI), na fronteira de Galegos, já abriu portas .
Financiado pelo Programa Operacional de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal (POCTEP), através do projeto “TEUNESCO – Territórios UNESCO da EUROACE”, este novo ponto de encontro para empreendedores portugueses e espanhóis, conta com espaços de trabalho individuais e climatizados, sala de reuniões com capacidade para vinte pessoas, área de networking e eventos, mobiliário moderno e polifuncional, equipamento audiovisual e uma renovada rede de internet, num investimento que ronda os 20 mil euros.
Montemor-o-Novo já conta com Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ). Até aqui, Montemor era um de dois concelhos de todo o país, a par de Arraiolos, que ainda não dispunha desta resposta, que tem por objetivo prevenir ou pôr termo a situações suscetíveis de afetar a segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral dos mais novos.
A cerimónia de instalação da CPCJ de Montemor-o-Novo, que contou com a presença da presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, Ana Valente, teve lugar na passada terça-feira, 23 de setembro, no auditório da Biblioteca Almeida Faria.
“Todos os conselhos das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens assumem uma especial relevância, quer na proteção das crianças em perigo e na deteção dos casos das crianças em perigo, como também na própria prevenção do perigo e do risco em que as crianças também se encontram”, diz Ana Valente.
“Haver uma cobertura nacional é muito importante e, de facto, as únicas que faltavam eram Montemor e Arraiolos. Neste momento já só temos a faltar Arraiolos, que muito em breve também será instalada. É muito importante que a comunidade se reúna à volta também de uma comissão para promover os direitos das crianças e para as proteger e daí a importância de ter também a nível local uma CPCJ”, revela ainda a presidente da Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens.
Já Olímpio Galvão, presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, também presente na cerimónia, referiu que a importância deste passo agora dado “é enorme na defesa das crianças e dos jovens” do concelho. “É uma proposta conseguida por este executivo, que tem vindo a ser trabalhada desde 2021, com a Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens, e finalmente concretiza-se. É um dia feliz para Montemor-o-Novo, feliz para as crianças e jovens, que têm aqui um instrumento e uma comissão toda ela dedicada e focada na defesa dos direitos das crianças e jovens”, acrescenta.
O autarca revela ainda que existia uma “grande pressão por parte do Ministério Público, que referia que existiam muitos casos de crianças e jovens em risco”. Esta comissão vem agora “evitar casos mais complicados, evitar que casos vão a tribunal”.
“A CPCJ foca-se mesmo em famílias, trabalha com elas para resolver problemas que sabemos que existem e que vão existir sempre e esta comissão vem prevenir que eles se agudizem. Vem dar aqui uma proteção muito grande às camadas mais jovens do nosso concelho. Por isso é um dia muito feliz, um dia que este executivo celebra com alegria, que toda a gente que aqui está nesta sala vai celebrar com alegria, quer seja da Comissão Nacional, quer seja também da Segurança Social, quer seja do agrupamento de escolas, dos serviços de saúde, das IPSS, acho que toda a comunidade deve celebrar bem este dia”, remata Olímpio Galvão.
Por entender que a atividade dos professores do ensino pré-Universitário é absolutamente fundamental para o desenvolvimento dos jovens e, por conseguinte do país, e que é extremamente importante a sua actualização ao longo da vida, desde 2005 que o Centro de Ciência Viva de Estremoz (CCVEstremoz) tem vindo a coordenar e implementar dezenas de cursos de formação de professores envolvendo cerca de 2000 formandos.
Dando continuidade ao trabalho que tem sido realizado, para o próximo ano lectivo letivo estão programadas cinco novas formações, que apesar de diferentes, continuam a privilegiar dois dos assuntos de destaque: a compreensão da diversidade geológica de Portugal e a compreensão dos enormes desafios que se colocam às sociedades tendo em vista garantir um futuro menos insustentável.
Os temas destas acções foram escolhidos de modo a procurar mitigar carências e dúvidas que têm vindo a chegar por parte dos professores. O formador em todas as acções será Rui Dias, docente da Universidade de Évora e coordenadorcientífico do CCVEstremoz.