O Festival de Flamenco e Fado está de regresso a Badajoz, entre 1 e 9 de julho, com as participações dos artistas portugueses Lina, Rão Kyao, João Caetano, Fábia Rebordão (na imagem) e Camané, acompanhado por Mário Laginha.

O festival, que vai na sua 13ª edição, resulta num encontro cultural centrado em duas expressões musicais classificadas como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). É promovido pela Junta da Extremadura, o Ayuntamiento de Badajoz, o Consórcio López de Aylala e também o português Museu do Fado, em Lisboa.

Em todos os dias do festival, atua um artista português e um espanhol. Os concertos começam todos às 22 horas e vão estar divididos por dois palcos: a esplanada de verão do Teatro López de Ayala, nos dois primeiros dias; e o Auditório Ricardo Carapeto, nos restantes.

No primeiro dia atuam a fadista Lina, que leva à cidade espanhola, o seu projeto “O Busto”, eleito o Melhor de 2020 pelas produtoras de rádio na Europa, através da World Music Charts Europe, e galardoado com o Prémio Carlos do Carmo, da Sociedade Portuguesa de Autores (2021). Nessa mesma noite, atua também Ostalinda Suárez, “a primeira cigana a formar-se em flauta transversal na Europa, concertista e solista da European Simphonic Romani Orchestra”, que dá a conhecer em Badajoz o seu espetáculo “Acaná Off”, uma “mistura de música clássica, música contemporânea e arte ‘jondo'”.

A 2 de julho atuam o português Rão Kyao, com “Fado Maior”, e o espanhol Miguel de Tena, com o seu mais recente álbum “Añoranzas”. Seguem-se, no dia 7, as atuações “Rythm & Fado”, do português João Caetano, e “El Beso”, da espanhola Alba Molina. A 8 de julho, sobem ao palco a fadista Fábia Rebordão, que apresentará o seu terceiro álbum, “Eu Sou”, seguindo-se Israel Fernández & Diego Del Morao.

No último dia, a 9 de julho, atuam Camané e o pianista Mário Laginha, com o projeto “Aqui está-se sossegado”, e ainda Eva Yerbabuena, “uma das maiores dançarinas de flamenco das últimas décadas”, que possui “um domínio técnico e cénico absoluto”.

A Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior promove, com o apoio do Município de Campo Maior e outras instituições, amanhã, dia 24 de maio, no âmbito da iniciativa “Vidas Ligadas”, uma conversa com Ricardo Serra, enfermeiro na Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

Esta ação, que terá lugar no Jardim do Palácio Visconde d’Olivã, a partir das 17.30 horas, abordará a importância dos cuidados paliativos na doença avançada e irá dar a conhecer as histórias do dia a dia de quem se dedica ao conforto do outro.

As inscrições são gratuitas e obrigatórias. Podem ser feitas via email, para o endereço vidasligadas2021@gmail.com, ou através do telefone 268 009 100.

A edição deste ano do Festival do Crato, que acontece entre os dias 23 e 27 de agosto, promete muita animação, sendo que já foram divulgados alguns dos nomes dos artistas que compõem o cartaz do evento: Miguel Araújo e convidados (Ana Bacalhau, António Zambujo e César Mourão), Dino d’Santiago, The Happy Mess e Gabriel O Pensador, com o convidado especial Carlão.

Segundo o presidente da Câmara do Crato, Joaquim Diogo, estão a ser pensadas “novas as metodologias de segurança”, para o recinto, tendo em conta a pandemia, para que este possa acolher as pessoas com “a maior dignidade”, assegurando ainda que está a ser preparado “um grande festival”. “As pessoas têm muita ânsia de, ao fim de dois anos, poder estar juntas e de festejar e esperemos que haja condições para que assim seja”, comenta.

Quanto aos concertos, Joaquim Diogo revela que o espetáculo de Miguel Araújo, será “único”, entre a música e alguma diversão e humor. Dino d’Santiago, por sua vez, “muito referenciado”, por esta altura, “acabou de ganhar um prémio, sendo um dos melhores autores do nosso país”. Gabriel O Pensador, para além de “uma referência”, é muito acarinhado pelos festivaleiros, que apresentará um espetáculo também único.

O autarca adianta que, dentro em breve, começarão a ser desvendados os artistas internacionais que participarão este ano no Festival do Crato. “Será uma surpresa para muitos e, este ano, há uma grande aposta em trazer uma vertente internacional a este festival, que é um dos maiores do país e que já começa também a ganhar raízes internacionais”, assegura Joaquim Diogo.

Quanto ao espaço do festival dedicado ao artesanato, Joaquim Diogo revela que haverá, para além de um restaurante oficial, tasquinhas e um segundo palco, onde a música e a cultura do Alentejo estarão em destaque. “Este ano pretendemos fazer uma homenagem a todas aquelas dinâmicas do Alentejo que foram consagradas como Património da Humanidade e que será uma novidade, dentro do espaço de artesanato”, revela ainda o autarca.

Já os campistas vão poder começar a conviver ainda antes do arranque do festival: “no domingo antes do arranque do festival, já vamos ter dinâmicas próprias direcionadas para estes visitantes, que vão estar connosco cerca de uma semana”.