A bailarina espanhola Laura Jial apresenta este domingo, 18 de setembro, no espaço.arte, em Campo Maior, o espetáculo de dança “Argia”, naquele que é o terceiro e último dia de Festival Internacional “Pés no Chão”.

O início do espetáculo, que tem uma duração de 15 minutos, está marcado para as 11h30.

Sinopse do espetáculo: “A palavra Argia significa Luz. Esta peça liga-se à exposição Toulouse Lautrec e ao Circo através da magia da iluminação e das cores. Parte da peça é inspirada por canções francesas recordando a sua imersão na vida boémia de Paris. O elemento da luz simboliza essa ilusão, essa intenção de fazer sorrir as pessoas, esse espetáculo que os artistas de circo mostraram e, ao mesmo tempo, essa incerteza e instabilidade do modo de vida. A luz ilumina. Seja leve para si mesmo, seja leve para os outros”.

O filme “A Menina Dança”, de Vítor Hugo Costa, é exibido, na noite deste sábado, 17 de setembro, no Centro Cultural de Campo Maior, pelas 21h30, no âmbito do Festival Internacional de Dança “Pés no Chão”.

O filme tem como protagonistas “um grupo de mulheres sem anterior experiência profissional em artes performativas participa num projeto de dança contemporânea para seniores, intitulado, Bossa Nova”.

O filme “acompanha o projeto de dança que se desenvolveu em 2013, ao longo de cerca de oito meses, no contexto de uma aula semanal, culminando numa residência artística no Palácio Pancas Palha/Companhia Olga Roriz, onde foi apresentado ao público. A Menina Dança é um filme sobre o processo de criação artística, onde, pela observação dos gestos se descobrem os detalhes particulares de cada indivíduo, o modo como se relacionam entre si e com o espaço envolvente”.

O Quorum Ballet, no âmbito do Festival Internacional de Dança de Campo Maior “Pés no Chão”, apresenta, na tarde deste sábado, 17 de setembro, pelas 18h30, no Jardim Municipal da vila, o espetáculo “Hashtag#FREE”.

O espetáculo, que conta com a participação de oito bailarinos e coreografia de Daniel Cardoso, tem a duração de uma hora.

“Sem ideias predefinidas, sem pretensões de seguir correntes artísticas ou estilos, esquecemos toda a inibição, negamos o controlo e deixamos tudo para trás. No presente fica o corpo que se faz preencher pelos sentimentos, a música, o ritmo, o movimento, que vive num espaço onde o simples é rotina e o espontâneo real. Pretende-se explorar e interpretar valores intemporais como os direitos humanos, sentimento de fraternidade, paz e respeito pela diferença que serviram como estímulos para a construção desta peça”, lê-se na sinopse do espetáculo.

O espetáculo da dança “Transflorar”, da espanhola Irene Naranjo, é apresentado este sábado, 17 de setembro, no Jardim Municipal de Campo Maior, ao meio-dia, bem como no Centro Cultural da vila, às 21 horas, no decorrer do festival internacional “Pés no Chão”.

Tendo a duração de 20 minutos, este espetáculo aborda os estereótipos associados às pessoas trans. “Durante anos, a imagem das pessoas trans tem estado associada a ambientes marginalizados e à prostituição. É necessário afastar-se destes estereótipos, mostrando as pessoas trans como parte dos contextos culturais, cerimoniais ou domésticos em que vivem a sua vida quotidiana, a fim de pôr fim à transfobia, homofobia e misoginia”.

O espetáculo “visa tornar visível a democratização do género através da reflexão, observação e mudança. A transformação corporal como um facto artístico, o movimento como um movimento social, a linguagem do corpo como representação dos momentos de auto-observação das pessoas que mudam”.

Este sábado, 17 de setembro, no segundo dia de Festival Internacional de Dança “Pés no Chão”, o Quorum Ballet promove, a partir das 10 horas, no Centro Comunitário de Campo Maior, um workshop, destinado a pessoas com ou sem experiência prévia de dança, a partir dos seis anos.

O workshop é também dirigido às famílias (crianças, pais e mesmo avós). O objetivo é partilhar com os dançarinos do Ballet Quorum a linguagem cénica utilizada no espetáculo “No Tempo dos Meus Avós”, levando os mais jovens aos tempos do passado através da música e da dança, e também os adultos e os mais velhos às suas memórias da infância e da juventude.