O Governo compromete-se a criar mecanismos de apoio aos agricultores e produtores, garantiu o secretário de Estado das Florestas, Rui Ladeira, no passado fim de semana, em Marvão, no decorrer da cerimónia de abertura de mais uma edição da Feira da Castanha.
Assegurando que se tem registado um “aumento de apoio direto à produção e rendimento”, no âmbito do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), Rui Ladeira deu nota de um “mecanismo muito importante”, relativo à renovação intergeracional da agricultura, com a atração de jovens para o trabalho no setor primário: “o apoio, o investimento produtivo, ou seja, de instalação do negócio, passou de 208 mil euros para a possibilidade de até 400 mil e o apoio à instalação de um jovem passou, em exclusividade, como é o caso do Concelho de Marvão, de 30 mil euros para 55 mil euros”.
O secretário de Estado garantiu que, para o Governo, é fundamental a colocação dos recursos públicos nacionais e europeus à disposição de um setor que considera “estratégico”.
Rui Ladeira anunciou ainda, para breve, a entrega de um trator de rastos (bulldozer) ao Município de Marvão, para ajudar, nos incêndios, a cortar frentes de fogo. “Mas fora esse período é para arranjar e iniciar caminhos florestais e quem vai decidir essa estratégia, quem vai fazer a definição das prioridades são os autarcas, são os técnicos das câmaras, é o Plano Sub-regional de Fogos Rurais, o Sistema Integrado de Fogos Rurais”, rematou.
Os Moura Encantada, banda folk da Terrugem, no concelho de Elvas, acabam de apresentar ao público o videoclipe do seu primeiro single, “O Gaspacho”. Num apelo direto aos sabores da rica gastronomia alentejana, o tema conta com letra de António Brinquete e música de Rui Magarreiro.
Por mais que a música não seja propriamente nova, tendo já sido apresentada em diversos espetáculos do grupo, conta agora com este videoclipe, para que possa “chegar um bocadinho mais longe”, de acordo com António Brinquete. “É uma música que entra bem no ouvido”, assegura o músico, lembrando que o poema tem já “uns dez anos”. “Quando andávamos a fazer o repertório, pensámos em fazer um original e o Rui, um dia, aparece com a melodia logo feita, tudo arranjadinho”, recorda.
O resultado final do videoclipe, que tem como pano de fundo o histórico Monte da Boavista e o Parque de Lazer, na Terrugem, e que foi produzido por uma equipa de Campo Maior (Snippet), superou todas as expectativas dos Moura Encantada. “Foi um dia excelente e os moços fizeram um trabalho excelente. Ficou uma coisa muito bonita”, diz ainda António Brinquete.
Com a intenção de vir, no futuro, a ser lançado um álbum de originais, os Moura Encantada têm já um segundo tema preparado para apresentar ao público. Entretanto, o videoclipe de “O Gaspacho” pode ser visto no YouTube ou nas redes sociais dos Moura Encantada. O tema também já pode ser escutado nas diversas plataformas digitais, como o Spotify.
Os Moura Encantada são formados por António, Júlia e João Brinquete, Cláudio Aparício, Vladlen Grigorovschi e Maria Clara Feixeira.
Esta quarta-feira, dia 12, vive-se o segundo dia da Festa da Vinha e do Vinho, em Borba. O certame, com entrada gratuita, conta com cerca de 70 expositores e abre hoje portas ao meio-dia.
O final da tarde é marcado pela alegria da Tuna da Santa Casa da Misericórdia de Borba, que promete animar o público com a sua boa disposição.
À noite, pelas 22 horas, o palco é dos MONDA. Com a sua energia contagiante e o som que mistura o folk e o pop, numa fusão que celebra as raízes do Alentejo.
“Natal em Flor”: assim se vai chamar, este ano, o evento comemorativo desta quadra festiva em Campo Maior.
Prometendo novidades para muito em breve, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, revela que a iniciativa resulta de uma parceria da autarquia com a Associação Comercial e Empresarial de Campo Maior e que, no âmbito do evento, haverá uma rua do centro histórico da vila engalanada com flores.
“O maior motivo de destaque, que nos parece a nós, município, mas também à Associação Comercial, será uma rua totalmente engalanada, que irá com certeza também trazer muita gente até Campo Maior, para que se veja que no Natal também é possível engalanarmos uma rua, neste caso, não podendo ser de papel, mas noutros materiais, mostrando a arte dos campomaiorenses e criando também aqui um motivo de destaque ao nosso centro histórico”, revela Luís Rosinha.
Por esta altura, de acordo com o autarca, estão ainda a ser ultimados preparativos, no que toca à logística e à própria comunicação do evento.
O Município de Campo Maior voltou a promover o tradicional Magusto, esta terça-feira, 11 de novembro, em Dia de São Martinho, no Jardim Municipal da vila.
O presidente da Câmara, Luís Rosinha, juntou-se às dezenas de pessoas nesta tarde de convívio, em que os campomaiorenses se reuniram para comer castanhas e saborear os licores próprios da época.
Paralelamente, um pouco por todo o concelho, foram várias as instituições do concelho que também assinalaram a data com um Magusto cumprindo assim a tradição deste dia.
A Rede Nacional de Centros Ciência Viva integra agora mais um centro de ciência na sua rede, com a assinatura do protocolo de adesão entre a Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica e o Centro de Ciência do Café (CCC).Este momento foi oficialmente assinalado durante o 26.º Encontro da Rede de Centros Ciência Viva, realizado em Campo Maior, com a presença de todos os diretores da Rede.
A cerimónia contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Delta Cafés, João Manuel Nabeiro, da Presidente da Ciência Viva, Rosalia Vargas, e do Presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Luís Rosinha.
Localizado na vila de Campo Maior, o Centro de Ciência do Café é o terceiro espaço de divulgação científica na região do Alentejo a integrar a Rede, que conta agora com 22 Centros Ciência Viva.
Com uma área total de 3426 m2, o CCC éum espaço muito versátil que reúne conhecimento científico, atividades interativas e espaços de formação, promovendo uma experiência única de aprendizagem aos visitantes.
Inspirado pelo universo do café, o CCC reúne múltiplas áreas de conhecimento — desde o ciclo da planta ao grão, passando pela torra e por modelos de consumo — e assume como missão a promoção da ciência e a sustentabilidade associadas ao café.
Este desígnio será agora reforçado, como sublinha Rosalia Vargas, Presidente da Ciência Viva: “A Ciência Viva é uma rede dinâmica em contínua expansão e sempre em estreita colaboração com autarquias, instituições científicas, empresas, investigadores e comunidade educativa. A integração do Centro de Ciência do Café na Rede vem reforçar a missão da Ciência Viva, que há 29 anos promove a cultura científica e tecnológica.”
“É com grande orgulho que o CCC integra a Rede de Ciência Viva, reforçando o nosso compromisso em inspirar gerações através da ciência, da sustentabilidade e da valorização do café como produto de conhecimento e cultura. Este passo fortalece a nossa missão de aproximar o público da ciência e da inovação, promovendo uma aprendizagem onde a curiosidade se transforma em descoberta e o café serve de ponto de partida para explorar múltiplas áreas do saber”, afirma João Manuel Nabeiro, Presidente do Conselho de Administração da Delta Cafés
A integração do CCC reforça a colaboração da Ciência Viva com a Delta Cafés, que cumpre um papel preponderante no projeto das Quintas Ciência Viva, através das cafetarias QuintΔEspresso, um novo conceito de lojas Delta Espresso.
Mais do que um novo centro, trata-se de um passo que consolida a ligação entre ciência, conhecimento e comunidade, aproximando a inovação empresarial e as comunidades. Os 22 Centros Ciência Viva irão continuar a promovera cultura científica e tecnológica em todo o país, acompanhando de perto o crescente interesse das famílias, dos turistas e das escolas em iniciativas de sensibilização e democratização da ciência em Portugal. Porque sem Ciência não há futuro.
Borba já celebra a vinha e o vinho, com a sua festa anual, no Pavilhão de Eventos da Cidade. Nesta, que é uma das principais mostras económicas de toda a região, aliam-se aos produtores de vinho e às adegas, a gastronomia, o artesanato, o associativismo e a música.
O certame teve a sua abertura oficial na manhã desta terça-feira, 11 de novembro, em Dia de São Martinho, onde não faltaram as castanhas assadas e, claro, o bom vinho produzido no concelho.
Lembrando que este é um evento “herdado” do executivo anterior, a quem agradece o trabalho desenvolvido, o presidente da Câmara de Borba, Pedro Esteves, começa por dar conta do número de expositores presentes nesta edição do certame: “da parte dos vinhos, dos produtores de vinho, temos oito expositoras com provas, temos três restaurantes permanentes, temos três tasquinhas, com os queijos e os enchidos e depois temos uma panóplia de expositores, dentro do artesanato e das atividades económicas do concelho”.
A intenção do autarca é que a Festa da Vinha e do Vinho venha a apresentar novidades, já no próximo ano. “Assim que terminar esta festa, temos já reunião marcada para planear a festa do próximo ano, em que pretendemos inovar algumas coisas, mantendo a tradição daquilo que é a prova do vinho e daquilo que é a nossa gastronomia”, adianta Pedro Esteves.
“Não fui eu que estive à frente desta organização, foi a vereadora Helena Caldeira, a quem aproveito também para agradecer todo o esforço que, em 15 dias que nós estamos ao serviço, tivemos que limar uma série de arestas, mas felizmente a festa está com dignidade e pode receber todas as pessoas que nos queiram visitar, porque em Borba nós recebemos muito bem”, diz ainda o autarca. “Venham, que serão muito bem recebidos. Venham provar o que nós temos para oferecer, venham provar o nosso vinho, que é mundialmente reconhecido e que leva o nome desta cidade a todo o mundo”, remata.
Presente na cerimónia de abertura do evento esteve o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, António Ceia da Silva, que recorda que, antes de qualquer outro produto, foi o vinho que projetou o Alentejo, com “qualidade e excelência”, além-fronteiras. “Depois é que veio o turismo, é que vieram os agroalimentares, os mármores e outros produtos, mas de facto o vinho foi essencial, porque levou logo uma imagem de excelência, de qualidade. Isso foi muito importante para cativar determinado tipo de clientes”, assegura.
Por outro lado, Ceia da Silva parabeniza a Câmara Municipal de Borba por continuar a organizar o evento, uma vez que “promove as adegas, promove o vinho, traz visitantes”, o que considera “muito bom”.
Este é um dos maiores eventos da programação da “Cidade do Vinho 2025”, que une Borba aos quatro concelhos vizinhos: Vila Viçosa, Alandroal, Estremoz e Redondo.
Assegurando que a estratégia da “Cidade do Vinho” foi “uma mais-valia”, o presidente da Câmara de Vila Viçosa, Inácio Esperança, defende que este produto é “muito importante, a nível económico, para a região”. “Sermos Cidade do Vinho uniu os municípios em torno de objetivos comuns e permitiu-nos atingir metas que não conseguiríamos cada um por si. Portanto, foi importante, está a ser importante e espero que traga mais-valias para o futuro”, diz ainda.
Dizendo que esta será “a última das grandes iniciativas” da “Cidade do Vinho 2025”, o presidente da Câmara de Alandroal, João Grilo, não tem dúvidas de que este é um dos eventos “mais importantes da região”, dado que “que realça uma das culturas, das tradições e das componentes económicas” mais relevantes do Alentejo. “Foi muito bom os cinco municípios envolverem-se neste projeto do vinho, que deixa com certeza aqui pontos de colaboração para o futuro. O nosso objetivo é que esta cultura do vinho, que é uma das mais importantes da região, continue a estar nas prioridades dos cinco municípios”, acrescenta João Grilo.
Já o presidente da Câmara de Estremoz, José Daniel Sádio, destaca a Festa da Vinha e do Vinho como “uma referência”, não só no Alentejo, mas no país. “Aquilo que importa em realçar é que se consegue aqui criar um ambiente de excelência, um ambiente em torno do vinho, em que se trazem as associações e as entidades, em que se degusta do melhor que há na gastronomia e também no vinho de Borba e do Alentejo. Portanto, o sucesso está assegurado e é mais um evento âncora do nosso Alentejo, que se afirma como referência, não só na produção vitivinícola, mas também no turismo”, assegura.
Enaltecendo a forma como os cinco municípios se uniram em torno do projeto da “Cidade do Vinho”, o presidente da Câmara de Redondo, David Galego, lembra a importância do vinho enquanto “ativo económico” para o Alentejo. “Há aqui uma economia importantíssima no nosso território, assente neste setor e por isso há que unir esforços, estarmos juntos e a ‘Cidade do Vinho’ mostra isso. Vamos ter a Cidade Europeia do Vinho 2026 no Baixo Alentejo e é desta forma que, em conjunto, conseguimos promover a nossa região. Redondo tem, obviamente, um orgulho enorme em pertencer à iniciativa ‘Cidade do Vinho’, revela o autarca.
Hoje, terça-feira, na primeira noite da Festa da Vinha e do Vinho, a animação musical estará a cargo dos Adiafa. Passarão ainda pelo certame, até domingo, os Monda (quarta-feira), Marco Rodrigues (quinta-feira), Nelson Freitas (sexta-feira), Os Vizinhos (sábado) e os Sons do Minho (domingo).
As imagens da cerimónia de abertura da Festa da Vinha e do Vinho para ver na galeria abaixo:
A Junta da Extremadura aprovou a classificação de projeto empresarial de interesse autonómico — conhecida como Premia — ao investimento da empresa Data Riocaya, que prevê a construção de um macrocentro de dados e inteligência artificial, em Badajoz.
Com esta classificação, o projeto passa a ter prioridade na tramitação de autorizações, permitindo acelerar procedimentos administrativos e reduzir prazos, anunciou a porta-voz do Governo regional, Elena Manzano.
A iniciativa representa um investimento de 1.913 milhões de euros e prevê a criação de 330 postos de trabalho. A conclusão da construção está prevista para 2031.
A Junta da Extremadura destaca que se trata de uma infraestrutura “inovadora”, orientada para reforçar a transformação digital e a modernização das empresas da região. Com este projeto, a Extremadura passa a contar com 12 investimentos estratégicos classificados como Premia, um mecanismo concebido para agilizar projetos considerados essenciais para o desenvolvimento económico regional.
De 21 a 23 de novembro, as velharias, os artigos vintage e de colecionismo voltam, à semelhança do que já tinha acontecido no ano passado por esta altura, a encher o Centro de Negócios Transfronteiriço (CNT) de Elvas, numa organização da Associação dos Promotores de Eventos.
Destacando, desde logo, a forma como foram acolhidos no ano passado em Elvas, José Pereira, da direção da associação, não tem dúvidas de que esta feira acrescenta valor ao setor das antiguidades, sendo esta uma atividade “muito importante para a economia, que mobiliza muita gente”. “A população de Elvas acolheu-nos em 2024 com muito entusiasmo, a comunidade espanhola também esteve muito bem representada e daí, como há interesse na feira e interesse do município, a Associação dos Promotores de Eventos continuará a fazer esta feira em Elvas”, assegura.
Presentes nesta feira vão estar “cerca de cem expositores”, que irão encher, com os seus artigos, os pavilhões 1 e 3 do CNT. “É pena não termos o pavilhão 2 livre, para podermos levar mais expositores, mas vamos, com certeza, levar muita gente até Elvas”, assegura o responsável. Entre os expositores, há gente de norte a sul do país: “desde Bragança até Loulé”.
Mobiliário, artigos de decoração, ferramentas, artefatos domésticos, livros, jogos, cds e discos de vinil são alguns dos produtos disponíveis no evento, que o responsável descreve como uma feira “muito cultural”. “Nesta feira temos de tudo um pouco, em que mergulhamos nos nossos antepassados, nas nossas tradições e, sobretudo, na nossa cultura. Toda a gente aprende qualquer coisa ao visitar um evento destes”, garante José Pereira.
Por outro lado, o responsável destaca a qualidade dos artigos em exposição neste certame, contrastando com aqueles que se encontram em muitas feiras de rua: “são feiras para onde se pode trazer o que é bom, porque para as feiras de rua, com chuva, sol, intempéries, as pessoas não levam estes artigos”. Estas feiras, defende ainda, “são a maneira de mostrar, cada vez mais, que estes artigos existem e que as pessoas sabem que os podem mostrar, com qualidade, fora das suas lojas e armazéns”.
Dos mais baratos, como um simples pin, aos mais caros, como um móvel, serão, “não milhares, mas milhões” os artigos disponíveis no CNT de Elvas.
A feira, que conta com entrada gratuita, vai funcionar nos três dias a partir das 10 horas. Na sexta-feira e sábado, dias 21 e 22, encerra às 20 horas e no domingo às 18 horas.
Com cerca de 70 ruas inscritas até ao momento, o presidente da Associação das Festas do Povo, João Manuel Nabeiro, apela a que mais se possam unir ao maior evento de Campo Maior, que está de regresso de 8 a 16 de agosto de 2026.
“Estamos a tentar que as ruas adiram às festas e à sua inscrição. Já temos muitas, muitas ruas inscritas. São cerca de 70 ruas que estão inscritas”, revela João Manuel Nabeiro, que lembra que as festas “estão aí ao virar da esquina”. “O tempo corre e agosto está aí dentro de dois dias”, acrescenta.
Por outro lado, o presidente da associação diz ser preciso “continuar a trabalhar” para se conseguir os diferentes apoios necessários à realização desta que é considerada a festa maior do concelho. “É esse o caminho que estamos a percorrer neste momento, mas os apoios tardam a vir. Essa é verdade”, remata.
Para já está garantida uma forte componente de promoção internacional do evento, liderada pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo.