A Erasmus Student Network lançou recentemente a 16ª edição do maior inquérito liderado por estudantes a nível europeu, focado na mobilidade internacional e na internacionalização do ensino superior.
O questionário, disponível (aqui) até 31 de julho, pode ser respondido por estudantes que participaram em programas de intercâmbio ou mobilidades, por aqueles que estejam a realizar o seu curso fora do país de origem ou até por aqueles que nunca participaram em nenhuma mobilidade, mas que tenham interesse no tema.
Posteriormente, e com base na resposta dos jovens, será redigido um relatório, onde constarão dados que poderão vir a ser úteis para a melhoria das políticas de mobilidade estudantil. Ao participar, os estudantes ficam habilitados a ganhar prémios, como estadias em hotéis, passes de interrail e vales Ryanair.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
Chegou o mês de junho e já está oficialmente aberta a época balnear 2025. E há boas notícias para quem adora praia e se preocupa com o ambiente: a Quercus acaba de divulgar as 425 praias portuguesas classificadas com Qualidade de Ouro, mais cinco do que no ano passado.
O galardão “Praia com Qualidade de Ouro”, atribuído pela Quercus, distingue anualmente a qualidade da água balnear das praias de portuguesas, tendo exclusivamente em consideração as análises efetuadas nos laboratórios das diferentes Administrações Regionais Hidrográficas.
No caso do Alentejo há 37 praias distinguidas. No distrito de Portalegre, destaque para a praia do Clube Náutico de Avis, na barragem do Maranhão, enquanto no distrito de Évora se destacam a praia da Amieira, em Portel, a praia fluvial de Monsaraz, em Reguengos, e a praia de Mourão, na barragem do Alqueva.
Através do site “Praias de Ouro” (aqui) é possível, através de um mapa interativo, conhecer todas as praias do país que contam com este galardão.
É este o tema em destaque, esta semana, no “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir, na íntegra, no podcast abaixo:
A literacia financeira é um pilar fundamental para decisões mais conscientes e sustentáveis. Em Portugal, o mais recente estudo promovido pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, revela que, embora se observe uma ligeira evolução, a literacia energética dos consumidores portugueses ainda enfrenta desafios importantes.
O Índice de Literacia dos Consumidores Particulares passou de 42,8 pontos em 2020 para 45,3 pontos em 2024, sinalizando uma melhoria muito modesta.
Apesar deste avanço, persistem dificuldades relevantes. Cerca de 63,9% dos consumidores ainda não compreendem corretamente a informação presente nas suas faturas de eletricidade e gás — uma deterioração face a 2020, quando o desconhecimento afetava 57,8% dos inquiridos. O conhecimento sobre os simuladores de preços de energia também é reduzido: apenas 23,3% dos consumidores estão familiarizados com estas ferramentas, essenciais para comparar ofertas e poupar.
Os dados deste estudo mostram igualmente que 92,2% dos consumidores dizem conhecer os seus direitos no mercado energético — uma taxa elevada, mas que representa uma quebra face aos 98,9% registados em 2020. Também o conhecimento sobre educação e formação para o consumo caiu, de 85,9% para 79,8%.
Consciente desta realidade, a DECO tem reforçado a sua atuação no apoio aos consumidores. Seja presencialmente, com os Balcões de Habitação e Energia (BHE), seja através das plataformas digitais. A DECO ajuda os portugueses a interpretar as suas faturas de energia, a esclarecer dúvidas sobre tarifas e contratos, e a adotar práticas de eficiência energética.
O objetivo é simples: capacitar o consumidor para fazer escolhas mais informadas e para gerir melhor o seu orçamento.
Numa altura em que os preços da energia continuam elevados e as preocupações com a sustentabilidade ganham força, melhorar a literacia energética é mais do que um desafio: é uma necessidade.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
Já se encontram abertas as candidaturas para a edição de 2026 dos Prémios Europeus do Património, os Prémios Europa Nostra.
Apoiados pelo Programa Europa Criativa, os prémios, lançados pela Comissão Europeia em 2002, são considerados os mais prestigiados da Europa no domínio do património, já que destacam e divulgam a excelência do património e as melhores práticas, incentivam o intercâmbio transfronteiriço de conhecimentos e ligam as partes interessadas no património através de redes mais amplas.
As candidaturas (aqui), abertas até 9 de setembro, podem ser apresentadas numa das seguintes categorias: conservação e adaptação a novos usos; pesquisa; educação, formação e competências; envolvimento e sensibilização dos cidadãos; e campeões do património.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
O tema desta semana vai para a excelente notícia para a conservação da natureza em Portugal: foram aprovadas as primeiras áreas não vedadas para alimentação de aves necrófagas no sul do país, mais precisamente em Moura, no Alentejo.
São zonas no campo onde se pode deixar carcaças de animais mortos — normalmente vindas de explorações agrícolas — para que aves necrófagas, como abutres e grifos, se possam alimentar de forma natural. Ao contrário dos locais fechados e controlados (os chamados campos de alimentação vedados), estas áreas são abertas e permitem que as aves tenham um comportamento mais próximo do que fariam na natureza.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
Um estudo recentemente divulgado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), sobre literacia financeira na área da energia revela que mais de metade dos consumidores não consegue identificar as rubricas ou itens presentes na fatura de eletricidade.
O mesmo revela ainda que “os consumidores continuam a apresentar dificuldade em distinguir distribuidores e comercializadores de eletricidade” e que “o desconhecimento dos consumidores é mais notório no setor do gás natural”.
A DECO tem recebido cada vez mais pedidos de esclarecimento de consumidores relativos à leitura destas faturas, neste contexto, a Academia EVA (Energy Virtual Assistance)disponibiliza um conjunto de cursos de formação que visam a promoção da eficiência energética e o reforço da literacia energética da população portuguesa. Os cursos encontram-se abertos à participação do público em geral, não sendo exigidos pré-requisitos académicos, para além de competências básicas de leitura, escrita e utilização de dispositivos digitais.
Os quatro cursos atualmente disponíveisregistam já uma adesão significativa, nomeadamente:
Energia Sustentável: com 309 participantes inscritos, este curso apresenta um conjunto de módulos que abrange os principais conceitos da transição energética, recorrendo a conteúdos interativos, incluindo vídeos explicativos e tarefas práticas, promovendo uma aprendizagem autónoma e reflexiva;
Autoconsumo: Produção Individual de Energia: com 210 inscrições, aborda as diferentes formas de gerar energia renovável de forma descentralizada, e promove a compreensão dos mecanismos técnicos e legais associados ao autoconsumo;
Gerir Consumos:com 254 participantes, visa dotar os formandos de competências práticas para a otimização dos consumos energéticos em contextos domésticos e organizacionais, através de uma abordagem interativa e baseada em casos práticos;
Casas Confortáveis: frequentado por 190 participantes, este curso incide sobre estratégias de melhoria do conforto térmico e da eficiência energética nas habitações, promovendo práticas sustentáveis e economicamente viáveis.
Cada curso apresenta uma duração estimada entre quatro a cinco horas e pode ser frequentado ao ritmo de cada participante, com conteúdos integralmente disponibilizados em língua portuguesa.
A disponibilização destes cursos insere-se no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia (PPEC), aprovado pela ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
Encontram-se abertas (aqui), até 31 de maio, as candidaturas aos estágios “Schuman”, a realizar num dos locais de trabalho oficiais do Parlamento Europeu – Bruxelas, Luxemburgo e Estrasburgo – ou nos Gabinetes de Ligação nos Estados-Membros.
O programa de estágios, a realizar de outubro de 2025 a fevereiro de 2026, tem a duração de cinco meses, destina-se a nacionais de um Estado-Membro da União Europeia ou dos países candidatos à adesão, existindo ainda um pequeno número de vagas para nacionais de países terceiros.
Os candidatos devem ser titulares de um diploma do ensino secundário correspondente ao nível exigido para acesso à universidade, ou ter efetuado estudos superiores ou técnicos de um nível equivalente, ou ser titulares de um diploma de nível universitário.
As 497 vagas disponíveis contemplam uma vasta gama de domínios, como políticas internas (53), relações internacionais (56), finanças (10), direito (40), multilinguismo (90), administração (76), infraestruturas e logística (15), comunicação (127) ou tecnologias da informação (30).
A bolsa mensal atribuída aos estagiários é de 1.667 euros em Bruxelas e Luxemburgo, sendo que nos outros países varia de acordo com o custo de vida. Os estagiários com deficiência podem beneficiar de um subsídio adicional até 50% do subsídio mensal, consoante o grau de incapacidade.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo:
O projeto ARCADE — que significa Alinhar Coleções de Referência com o Desenvolvimento Taxonómico — junta várias universidades e museus portugueses, dos Açores, Madeira, Coimbra, Lisboa e Porto. O objetivo é melhorar as coleções científicas de insetos polinizadores.
Estas coleções são como bibliotecas de insetos, que ajudam os cientistas a saber que espécies existem, onde estão e como têm mudado com o tempo.
Este é um projeto da rede Pollinet, é liderado pela Universidade de Coimbra, que conta também com as Universidades de Lisboa, Porto, Açores e Madeira, bem como com a associação Tagis – Centro de Conservação de Borboletas de Portugal.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
No atual contexto de transição energética e de combate à pobreza energética, a DECO – Associação para a Defesa do Consumidor – consolida o seu papel como agente estratégico de apoio aos consumidores portugueses. Através de um serviço de proximidade,técnico e personalizado, disponível tanto presencialmente como digitalmente, os Balcões de Habitação e Energia (BHE) da DECO assumem-se como uma resposta concreta às necessidades da população, promovendo a eficiência energética, a literacia em energia e o acesso a soluções sustentáveis, adaptadas à realidade de cada consumidor.
A missão dos BHE é simultaneamente técnica e social. Estes balcões oferecem apoio na análise e interpretação de faturas de energia, identificando oportunidades de poupança, fornecem aconselhamento técnico sobre medidas de eficiência energética aplicáveis a cada contexto habitacional, e acompanham candidaturas a programas e incentivos públicos ou privados. Este serviço é prestado por técnicos especializados, com formação multidisciplinar, garantindo um acompanhamento ajustado à realidade socioeconómica de cada utilizador.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
A Iniciativa Urbana Europeia lançou recentemente o programa City-to-City-Exchanges, com o qual se pretende desenvolver intercâmbios entre cidades, possibilitando que autoridades urbanas enfrentem desafios específicos de desenvolvimento urbano sustentável e que colaborem com outras autoridades urbanas europeias, promovendo a partilha de soluções e práticas inovadoras.
A partilha de conhecimento entre cidades é uma atividade em ascensão. O conteúdo, o momento e o formato desta partilha são definidos pelo candidato, de acordo com as suas necessidades específicas. Na inscrição, o candidato pode definir os critérios para escolha da parceria para o intercâmbio.
As candidaturas estão abertas e podem ser enviadas e aprovadas para implementação de forma contínua até 2027.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo: