Atualmente, a Agricert certifica vários produtos tradicionais portugueses, sendo que na base desta certificação estão os regimes DOP, IGP e ETG, que são dados a conhecer por Patrícia Elias, no programa “Agricert – do Alentejo para o Mundo” desta semana.
O regime DOP – Denominação de Origem Protegida garante que o produto é inteiramente produzido e transformado numa região específica, como o Queijo de Nisa.
IGP – Indicação Geográfica Protegida certifica produtos cuja qualidade está ligada à origem, mesmo que só parte do processo aconteça na região. É o caso do Queijo Mestiço de Tolosa.
O ETG – Especialidade Tradicional Garantida protege receitas e métodos tradicionais, independentemente do local onde são produzidos. O Arroz de Sarrabulho de Ponte de Lima é um bom exemplo.
Os passos que devem ser dados para a certificação de produtos tradicionais portugueses e quais as vantagens são também abordados no episódio desta semana. Para ouvir no podcast abaixo:
A Direção-Geral da Tradução da Comissão Europeia convida os alunos do ensino secundário com 17 anos, nascidos em 2008, a participar em mais uma edição concurso “Jovens Tradutores”.
O número de escolas convidadas a participar no concurso em cada país é o mesmo que o número de assentos que o país tem no Parlamento Europeu: 720 no total em toda a União Europeia (UE).
O concurso consiste em traduzir uma página de texto, podendo os candidatos escolher qualquer uma das línguas oficiais da UE.
Os 27 estudantes vencedores, um por Estado-Membro da UE, ganham uma viagem de três dias a Bruxelas, em março de 2026, que inclui uma cerimónia de entrega dos prémios para celebrar a sua vitória.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
O episódio desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo” é dedicado às certificações de pastagens biodiversas, com Beatriz Vacas, técnica de controlo na empresa.
Esta certificação tem como principal objetivo “promover práticas de pastoreio que assegurem a manutenção de pastagens biodiversas, quer sejam elas semeadas ou naturais”. Este tipo de pastagens combina leguminosas, gramíneas e outras espécies infestantes, que contribuem, por exemplo, para a fixação de azoto, para o aumento da matéria orgânica do solo e a diminuição da erosão.
A preservação das pastagens “torna-se cada vez mais importante, para fazer face aos desafios das alterações climáticas, da degradação dos solos e da necessidade de práticas mais sustentáveis”, revela ainda Beatriz Vacas.
Quanto aos critérios relativos à composição das pastagens que são obrigatórios para obtenção da certificação: pelo menos 25% do coberto deve ser constituído por leguminosas e a pastagem deve incluir, pelo menos, seis espécies diferentes, entre leguminosas, cereais e infestantes.
O programa completo desta semana para ouvir no podcast abaixo:
“O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”: assim se chama a obra com que o campomaiorense João Fernandes venceu, sob o pseudónimo Fernando de Bulhões, a quarta edição do Prémio Literário Hugo Santos, promovido pelo Município de Campo Maior.
Em entrevista à Rádio ELVAS e Rádio Campo Maior, o autor começa por revelar de onde vem este seu gosto pela escrita. “O gosto foi-se construindo. Eu na secundária nem sequer era de Letras, era de Ciências, e tinha uma professora de Português que dizia que era o melhor que escrevia, dos de ciências. E para mim aquilo era um bocadinho um desafio, porque era como se eu fosse o primeiro dos últimos, porque teoricamente os de Ciências escreviam pior que os de Letras”, começa por dizer.
A partir daí foi tentando sempre melhorar a sua escrita e assim que ingressou na faculdade começou a colaborar com o jornal da associação de estudantes. Já formado, e de regresso à vila, passou a escrever algumas peças para o jornal da terra. Entretanto, as crónicas de alguns jornalistas fizeram-no também perceber que tinha um gosto especial pela escrita criativa, o que o levou a inscrever-se em alguns cursos da área.
Afastado há já algum tempo da escrita, de uma forma mais séria, acabou por reunir alguns dos textos que foi produzindo, ao longo dos últimos tempos, e por candidatar a sua obra ao Prémio Literário Hugo Santos, iniciativa que considera uma “boa” aposta, “pela atual vereadora, porque ocupou um espaço que não havia em Campo Maior”. A verdade é que nunca antes se candidatou a este concurso, que varia entre poesia e conto de ano para ano. “Mas agora inscrevi-me, atrevi-me e fiz esta obra de ficção”, comenta.
Quanto à história de “O Relógio de Areia Avesso ao Tempo”, o autor campomaiorense revela que tem como protagonista Elvira Remédios, “uma senhora que arranja relógios”: mais que isso, “ela é guardiã do tempo ou alguém que controla o tempo de uma certa forma”. “Mas depois, como na vida há coisas que nós não controlamos, ela acaba por encontrar um relógio que dá a volta completamente aos acontecimentos, não só dela, mas também da vila onde vive. Depois há todo um enredo que termina com ela a chegar a alguma conclusão… àquilo que eu não posso revelar, que é o fim da obra”, remata.
Para além de um prémio monetário de 1.500 euros, João Fernandes verá o seu trabalho publicado em livro, numa edição da Câmara Municipal de Campo Maior.
A entrevista completa a João Fernandes para ouvir no podcast abaixo:
Celebra-se amanhã, 26 de setembro, o Dia Europeu das Línguas, data instituída em 2001, por iniciativa conjunta do Conselho da Europa e da Comissão Europeia.
Este dia, este ano celebrado sob o mote “Línguas: a tua ponte para o futuro”, tem como objetivo a celebração do património linguístico e da diversidade cultural comuns ao continente europeu. Na Europa existem mais de 225 línguas faladas e a maior parte das línguas europeias emprega o alfabeto latino e algumas línguas eslavas utilizam o alfabeto cirílico.
Em toda a Europa, os cidadãos europeus são encorajados a aprender mais línguas, em qualquer idade e tanto dentro como fora da escola.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
A Agricert desenvolveu uma certificação ao nível da Pecuária de Baixo Carbono, com o objetivo de incentivar as explorações agropecuárias a reduzir para nível igual ou inferior a zero o valor de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Com isso, procurou, desde logo, contribuir para uma agricultura melhor e mais sustentável.
Acreditada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC), esta certificação, que representa “uma aposta estratégica para as explorações”, é o tema em destaque na edição desta semana do programa “Agricert: do Alentejo para o Mundo”, com Constança Laranjo, técnica desta área na empresa.
A aposta da Agricert nesta certificação, que é destinada, sobretudo, à agropecuária extensiva, surgiu “no seguimento da polémica relativamente à responsabilidade da agricultura no que dizia respeito às alterações climáticas”. Com as primeiras certificações realizadas no final de 2023, a empresa, desde então, já certificou cerca de 40 mil hectares, alguns deles fora de Portugal.
O episódio desta semana de “Agricert: do Alentejo para o Mundo”, para ouvir no podcast abaixo:
São cada vez mais os portugueses, 31% mais precisamente, que têm um seguro de saúde. Este é considerado um bom complemento ao Serviço Nacional de Saúde, já que permite o acesso a cuidados de saúde privados.
Tal como em qualquer contratação de serviços, o consumidor deve ter toda a informação para que possa tomar as suas decisões de forma informada e ponderada, sabendo concreta e rigorosamente que serviços está a contratar com a escolha desse seguro de saúde.
À DECO chegam frequentemente dúvidas e pedidos de esclarecimento de consumidores que, querendo contratar um seguro de saúde, acabam por assinar um plano de saúde sem terem a noção clara das diferenças entre ambos.
Na verdade, um plano de saúde não é um contrato de seguro, não estando sujeito às mesmas regras legais de um contrato de seguro, nem à supervisão da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
De acordo com a ASF, o plano de saúde é um produto que funciona dentro de uma rede de prestadores e que permite ao cliente aceder a um conjunto de serviços de saúde a um valor mais reduzido, não havendo a assunção de risco por parte da entidade gestora do plano. Assemelha-se a um cartão de descontos que permite aceder a um conjunto de serviços de saúde a um valor mais reduzido e que vai variar em função do prestador selecionado.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
É já esta sexta-feira, 19 de setembro, que o Parque da Piedade, em Elvas, se volta a encher de vida e cor, para mais uma Feira de São Mateus e as Festas em honra do Senhor Jesus da Piedade.
Esta, que é considerada a maior romaria de todo o Alentejo, organizada pela Confraria do Senhor Jesus da Piedade, tal como recorda o juiz Carlos Damião, tem o seu ponto alto na Procissão dos Pendões, marcada para este sábado, às 18 horas, com saída da Sé.
“As festas religiosas são imponentes. A Procissão dos Pendões será presidida pelo senhor Arcebispo de Évora, mas depois teremos várias missas durante as festas em honra do Senhor Jesus da Piedade”, diz Carlos Damião. Ainda relativamente à Procissão dos Pendões, o juiz da confraria recorda que são sempre “milhares e milhares” de devotos que fazem questão de participar neste cortejo religioso, que chega a “atingir três quilómetros” de extensão.
Na manhã deste sábado, no centro histórico de Elvas, as três bandas que participam na Procissão dos Pendões – a Banda 14 de Janeiro e as bandas filarmónicas de Sousel e Redondo – irão realizar as habituais arruadas.
Para além da componente mais religiosa, estas festas nunca deixam de lado a vertente profana, desde logo com a Expo São Mateus, promovida pela Câmara Municipal de Elvas. Por mais que a feira se inicie já esta sexta-feira, a iluminação decorativa do Parque da Piedade só será ligada amanhã, aquando da chegada da procissão ao recinto. “Como vem sendo habitual, quando o dia 20 é um sábado ou um domingo, damos oportunidade a todos os expositores de, no dia 19, mesmo sem iluminação decorativa, abrirem, para que façam mais algum dinheiro na feira”, revela Carlos Damião.
Relativamente à feira em si, e dando conta que não há registo de grandes alterações face ao ano passado, o juiz destaca, enquanto novidades, a Roda Gigante e a nova iluminação do Santuário do Senhor Jesus da Piedade. Face ao ano passado, mantém-se “mais ou menos” o mesmo número de feirantes presentes. O tabuleiro superior do Parque da Piedade volta a estar ocupado por carrosséis, bares e stands de automóveis, enquanto os comerciantes de loiças e vestuário, sobretudo, voltam a marcar presença na parte de baixo do espaço.
A entrevista completa a Carlos Damião sobre a Feira de São Mateus e as Festas em honra do Senhor Jesus da Piedade para ouvir no podcast abaixo:
A Comissão Europeia vai distinguir, em 2026, três cidades de diferentes dimensões como Capitais Europeias de Pequeno Retalho.
Com candidaturas para autarquias a decorrerem até 9 de outubro, a iniciativa tem por objetivo identificar as cidades que atingiram resultados notáveis ao apoiar os pequenos retalhistas, mantendo o dinamismo dos centros das cidades.
A distinção visa ainda premiar as histórias de sucesso dessas cidades e promover abordagens efetivas e inovadoras para a revitalização do pequeno retalho, para a transição digital e verde, bem como para o apoio empresarial e para a cooperação com a comunidade.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
R.A.I.A. – Residência Artística e de Investigação do Alentejo, iniciativa de Luís Eduardo Graça (na imagem) e Nuno Franco Pires, é um dos projetos a votação à edição deste ano do Orçamento Participativo da Câmara Municipal de Elvas.
Trata-se de um projeto que tem em vista a criação e a investigação artística, tendo em conta a comunidade, a identidade e a cultura locais. Com a ambição de que venha a surgir, nesta zona da Raia, “um polo cultural mais ativo”, Luís Eduardo Graça explica que a ideia deste projeto partiu da necessidade de se aproveitar, do ponto de vista artístico e cultural, “a triangulação” entre Elvas, Campo Maior e Badajoz. “Devíamos aproveitar um bocadinho mais a vertente artística e cultural que estas localidades têm para oferecer e a R.A.I.A. pretende ser um espaço de encontro, de partilha e de reflexão do que é que o Alentejo, a raia ibérica, neste cruzamento de culturas desta fronteira física”, revela o responsável.
Nesse sentido, o objetivo é que os jovens de “vários pontos da Península Ibérica” se possam deslocar até Elvas para, e através de residências artísticas, explorar “o modo de vida, a cultura e os hábitos” das gentes do concelho, através de diferentes tipos de arte.
Estas residências artísticas destinam-se a jovens estudantes ou que tenham, recentemente, concluído os seus estudos superiores, até aos 30 anos, de Portugal e Espanha, que pretendam explorar durante uma semana a comunidade local e transformar essa experiência num produto artístico ou de investigação. Numa primeira fase, o projeto contempla o desenvolvimento de três residências artísticas, em torno de três áreas distintas: música, desenho e literatura.
Assegurando que este é um projeto que, independentemente de vencer ou não o Orçamento Participativo, terá “pernas para andar”, Luís Eduardo Graça explica ainda para que servirá o valor de 11 mil euros que foi candidatado à iniciativa da Câmara Municipal de Elvas: “são três jovens que vêm para cá e esta verba serve para os acomodar, para os seus alojamentos, alimentação, para os seus transportes, para os materiais – para pintarem, para escreverem, para fazerem as suas artes –, como também para terem alguns workshops, durante essa semana, e um orientador, que tanto perceba de Elvas como da expressão que eles estão a estudar”.
R.A.I.A. – Residência Artística e de Investigação do Alentejo, a par de outros seis projetos, está a votação, até final deste mês, ao Orçamento Participativo (saber mais aqui).
A entrevista completa a Luís Eduardo Graça para no podcast abaixo: