A União Europeia aprovou o Regulamento (UE) 2025/40, que estabelece novas regras para embalagens e resíduos de embalagens, alinhando-se com várias reivindicações que a DECO tem vindo a defender em Portugal. A redução do excesso de plástico nas embalagens, a promoção da venda a granel, a maior disponibilização de embalagens reutilizáveis e o reforço da informação sobre reciclagem são agora reconhecidos a nível europeu consolidando um consumo mais sustentável e consciente.
Nos últimos anos, a DECO tem pressionado para a adoção de medidas mais eficazes contra o desperdício de embalagens e a promoção de alternativas sustentáveis acessíveis aos consumidores.
A campanha #plasticoamais, lançada pela DECO, em 2019, expôs o problema das embalagens excessivas e desnecessárias. Com o novo regulamento, essa preocupação passa a ser regulada, impondo limites à utilização de plásticos descartáveis, restringindo a sobreembalagem e exigindo que as embalagens sejam ajustadas ao tamanho dos produtos, nomeadamente no comércio eletrónico.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
O Polígrafo e a Fundação Calouste Gulbenkian, através do Fundo Europeu de Comunicação Social e Informação, lançaram a iniciativa “Pinóquio na Escola”, que promove, em formato de “roadshow”, seminários e “workshops” interativos, que ajudam alunos e professores a identificar e a desconstruir estratégias de desinformação no ambiente digital.
O projeto contempla não só um “roadshow” educativo, que passa por escolas de nove cidades diferentes, como também um concurso nacional, que desafia estudantes do ensino secundário a criar conteúdos originais, em formato de texto, vídeo ou através de páginas de redes sociais, para desmontar narrativas enganosas que circulam ou circularam no espaço público europeu.
As candidaturas para esta iniciativa encontram-se abertas até 30 de maio. Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
O Ministério Público, por intermédio do Departamento Central de Contencioso do Estado e Interesses Coletivos e Difusos (DCCEICD), interpôs no mês de fevereiro, no Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco, uma ação administrativa de impugnação dos licenciamentos ambiental, energético e urbanístico, relativos ao projeto de central solar Fotovoltaica do Polvorão e respetiva linha elétrica de alta tensão nos concelhos do Gavião e Nisa.
O Ministério Público fundamenta esta ação no facto de haver a lesão de um conjunto alargado de instrumentos de gestão territorial e de proteção dos recursos naturais, com especial relevo para o regime jurídico da Rede Natura, o Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo e os Planos Diretores Municipais dos municípios do Gavião e de Nisa.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
César Magarreiro apresenta o livro “Camilo Elvas”, este domingo, dia 16 março, às 11h30, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo.
Homenageando o escritor, no dia em que se celebra o bicentenário do seu nascimento, César Magarreiro dedicaeste seu livro à vida e obra do autor romancista, até porque, apesar de Camilo Castelo Branco nunca ter estado em Elvas, escreveu um conto sobre um episódio passado na cidade: “A Cruz do Corcovado”.
César Magarreiro realça que o livro “Camilo Elvas” fala sobretudo “da vida e obra de Camilo Castelo Branco”, sublinhado que o escritor do século XIX “vale pelo que escreve e pelo que foi”.
Se as condições atmosféricas permitirem, após a apresentação da obra, será ainda realizado um passeio literário pela rota de Camilo Castelo Branco, mais concretamente, do episódio “A Cruz do Corcovado”. A iniciativa tem entrada livre.
A entrevista a César Magarreiro, sobre a obra “Camilo Elvas” e a homenagem a Camilo Castelo Branco, para ouvir na íntegra no podcast abaixo:
A DECO tem um novo serviço que analisa as práticas comerciais das agências de viagens e valida as lojas e websites com as melhores práticas que protegem os direitos dos consumidores.
Para além de reforçar a transparência, responsabilidade e confiança do consumidor naquela agência de viagens, o Checked By DECO garante que as agências estão sempre atualizadas face aos desenvolvimentos do mercado, antecipam novas tendências e cumprem rigorosamente as normas aprovadas.
Este é um serviço inovador, totalmente desenhado para o consumidor turista, que respeita os seus direitos e interesses.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo:
A obra da Rua da Feira, que está neste momento a ser transformada numa artéria pedonal, algo que não agrada a muitos dos comerciantes daquela zona do centro histórico de Elvas (ver aqui), é comparada, pelo presidente da Câmara Municipal, Rondão Almeida, à intervenção feita, em tempos, na Rua de Alcamim.
“A Rua de Acalmim era, precisamente, aquilo que é atualmente a Rua da Feira, onde passavam viaturas a toda a hora, e sei qual foi o choque para alguns dos comerciantes, nessa altura. A decisão foi tomada e hoje verifica-se que houve todo o sentido” (em realizar a obra), começa por dizer o autarca.
Lembrando que a Rua da Feira também foi sempre considerada de comércio, Rondão Almeida vem a falar nesta obra “há muitos anos”. “Estranho é que no momento em que as coisas são faladas, e ainda não se estava em fase de projeto, não houve qualquer tipo de procedimento que contrariasse os objetivos”, garante.
Rondão Almeida recorda que esta era uma promessa da sua campanha eleitoral, que agora está a ser cumprida: “o que eu prometo faço, a não ser que, numa altura em que se fala tanto das coisas, eu tenha um contraditório que me leve a ponderar que aquilo que eu tenho na minha ideia não é o melhor para a cidade”.
Com a intervenção, garante o autarca, o objetivo é que possam vir a surgir mais estabelecimentos na Rua da Feira, onde os cafés e bares possam ter as suas esplanadas. “Se hoje só lá estão um ou dois comerciantes, aquilo que nós esperamos, com este tipo de intervenção, é que ela se possa transformar numa rua comercial com vida, que permita surgirem dois ou três pequenos bares, com esplanadas na rua”, garante.
Sem ter dúvidas que esta virá a ser muito frequentada por todas aquelas pessoas que visitam Elvas, a Rua da Feira passará a contar, para além das desejadas esplanadas, com “sombreamento e microclima”. Rondão Almeida lembra ainda que o projeto foi apresentado, em tempos, a “dezenas de comerciantes”, numa sessão que teve lugar no Centro de Negócios Transfronteiriços de Elvas, onde foi criada “uma grande expectativa”.
Questionado sobre as críticas dos comerciantes, o autarca garante ainda não ter ouvido qualquer “voz discordante dos que vivem do comércio local”. “Deparei-me foi com um senhor, que já foi candidato pelo Movimento Cívico independente, que depois se mudou para o PS, e que agora anda a fazer vídeos na Rua da Feira. O resto é a tal conversa da oposição: faz-se é porque se faz, se não se faz é porque não se faz”, adianta.
Em causa, nesta obra, está um investimento de cerca de meio milhão de euros: cem mil euros para o piso, 300 mil para o sombreamento, “que está neste momento a concurso”, e “outros cem mil euros para o microclima”. O sombreamento e a questão do microclima serão aplicados, não só na Rua da Feira, mas também “na Rua de Alcamim e nas respetivas travessas”.
A reportagem para ouvir na íntegra no podcast abaixo:
A Câmara Municipal de Elvas deu início, na manhã da passada segunda-feira, 10 de março, à obra da Rua da Feira, no centro histórico da cidade que, dentro de três meses, estará transformada, à semelhança da Rua de Alcamim, numa artéria pedonal.
Com isto, a circulação de veículos e o estacionamento na Rua da Feira deixam de ser possíveis, sendo que alguns dos comerciantes desta rua contactaram a Rádio ELVAS com intenção de dar a sua opinião sobre a intervenção que está a ser levada a cabo.
Elvira Santos, da loja Zoo Shop, relata que foi avisada do início da obra “dois ou três dias” antes do arranque dos trabalhos. A sua maior preocupação recai sobre a impossibilidade dos clientes poderem carregar, à porta da loja, as rações dos animais, como até aqui. “Estamos a ver a vida complicada com estas obras e com a rua ficar pedonal, porque as pessoas vêm aqui, normalmente, carregar sacas de farinha, com os carros à porta, o que vai deixar de ser possível. Não estou a ver melhorias para mim”, garante.
Por considerar que esta é uma rua que “não é muito movimentada”, Alzira Rente, da Funerária Rente, não concorda com a realização desta obra: “acho mal, porque há poucas lojas aqui e ficámos surpreendidos quando fomos notificados, só com o papelinho da Câmara, a dizer que iam começar as obras na segunda-feira”. Alzira Rente garante ainda que os comerciantes não foram sequer questionados, pela autarquia, se estavam ou não de acordo com esta intervenção.
Embora diga que, de futuro, será “uma boa opção a Rua da Feira não ter trânsito”, concordando com a sua transformação numa artéria pedonal, Rosália Oliveira, da Casa Sarapico, garante que a obra, neste momento, acaba por ser “um incómodo”, sobretudo para os clientes. Quanto ao início da intervenção, Rosália Oliveira revela que não foi avisada. “Não houve uma palavra aos comerciantes. Acho que não custava nada uma pessoa da Câmara deslocar-se até aqui, à Rua da Feira, e dar umas palavrinhas aos comerciantes, também para dizer quais serão as alternativas futuras, porque anda aqui uma grande confusão na cabeça das pessoas”, acrescenta.
Considerando que foi “enganada”, relativamente ao início da obra, e apelando à Câmara Municipal para que informe as pessoas que podem, mesmo com as intervenções a decorrerem, aceder aos estabelecimentos da Rua da Feira, Luísa Gago, que tem ali o seu salão de cabeleireiro, diz que o comércio local desta artéria da cidade poderá vir mesmo “a morrer”: “o comércio local está cada vez mais a piorar e está a olhos visto que, com esta obra, as pessoas não vão passar para este lado”.
Com o Tapas & Drinks aberto ao púbico desde outubro, Alzira Tairocas investiu as suas economias num negócio que estava, até agora, a ser “rentável”, pelo que estava “feliz e contente”. Ainda assim, pondera “vir a fechar portas, tendo em conta falta de clientela, que já se nota, desde o início das obras”.
Sara Cardon, da Associação Religiosa “Casa da Paz e da Caridade”, por sua vez, embora considere que o negócio vai sair “prejudicado” durante o período da obra, diz entender que esta rua mereça “algumas melhorias”. “Somos os primeiros a querer que as coisas melhorem, queremos ter mais afluência de público, mas o pouco público que temos nesta rua, neste momento, vai ficar diminuído, durante três meses, porque o princípio e o fim da rua está fechado”, comenta.
Garantindo que o seu estabelecimento, o Snack-Bar Pedras, já sente os efeitos desta obra, o proprietário, José Batista, garante que já perdeu “cerca de 30%” da habitual clientela. Ainda assim, e dizendo-se expectante em relação aos efeitos desta intervenção, “para ver se isto será positivo ou negativo”, o empresário lamenta que a autarquia só tenha alertado os comerciantes para o início das obras dias antes do seu início. “Se me têm dito isso há mais tempo, eu já tinha cá a mercadoria dentro e não me ia causar tanto transtorno, nem às empresas fornecedoras das mercadorias”, assegura.
Francisco Capote, da Mercearia Papo Cheio, é outro dos comerciantes que se revela descontente com a realização desta obra. Falando numa “cidade fantasma”, este empresário não tem dúvidas de que a intervenção não se vai traduzir em melhorias para o negócio. “O comércio já é tão pouco e as poucas lojas que ainda aqui existem vão sair muito prejudicadas. Acho que isto ainda vai é tirar muita gente do centro histórico, porque as poucas pessoas que cá vinham vão deixar de vir”, alega. “Quem é que acarreta com os prejuízos todos?”, questiona-se, lembrando que a obra vai durar três meses. “Não vai ser nada fácil. Não sei se o comércio se vai aguentar”, acrescenta.
Para além dos comerciantes, também quem passa habitualmente por esta rua quis falar e dar a sua opinião à Rádio ELVAS. Se António Farrapa vê vantagens na transformação desta numa rua pedonal, dado que, sem trânsito, “mais pessoas vão passar” nesta artéria do centro histórico, deixando também de haver carros estacionados em cima dos passeios, para José Moriano, esta obra “é completamente descabida. Não se faz isto à população de Elvas, porque isto é uma afronta. Tinham quatro anos ou mais para fazerem as obras. Se ele (presidente da Câmara) pensa que está a fazer bem, está a fazer mal”, diz ainda.
A reportagem para ouvir na íntegra no podcast abaixo:
O programa “Jovens Políticos Eleitos” tem candidaturas abertas até dia 1 de maio. A este programa podem candidatar-se jovens políticos a nível local ou regional da União Europeia, nascidos após 1 de janeiro de 1990, que tenham um bom nível de inglês e que não tenham um mandato como membro ou suplente do Comité Europeu das Regiões.
Esta é uma oportunidade para os jovens políticos eleitos locais fazerem networking, trocar práticas, reunir informações sobre a legislação e oportunidades de financiamento da União Europeia, envolver-se no trabalho do Comité Europeu das Regiões, assim como reunir e debater com os membros do comité.
Os candidatos serão selecionados com base na qualidade do formulário de inscrição. Somente as inscrições em inglês serão consideradas.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Espaço Europa”, com Ana Pereira, do Europe Direct Alto Alentejo. Para ouvir no podcast abaixo:
A Universidade de Coimbra, em colaboração com vários investigadores e projetos científicos, lançou recentemente um livro técnico sobre as abelhas de Portugal. A obra, chama-se “Chaves Dicotómicas dos Géneros de Abelhas de Portugal”.
O livro é uma adaptação e tradução da obra “Key to the Genera of European Bees”, sendo este o primeiro a ser publicado sobre o tema em português, focando-se nas abelhas de Portugal.
Esta obra é uma ferramenta técnica para a identificação dos géneros de abelhas, desenvolvida principalmente para um público académico e técnico.
Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
O seguro de proteção ao crédito não é obrigatório, mas é aconselhável, pois representa uma segurança adicional para o consumidor. Este seguro tem a vantagem de poder acautelar a quebra de rendimentos provocada por uma doença, uma situação de desemprego ou a morte do segurado, permitindo que se continue a cumprir com o pagamento das prestações.
Porém, o rol de restrições e exigências para ativar as coberturas deste seguro é de tal modo extenso, que, no fim, poucos consumidores conseguem beneficiar da segurança apregoada.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana da rubrica da DECO, com Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor. Para ouvir no podcast abaixo: