Exposição de Tapetes de Arraiolos para visitar até fevereiro de 2023

Está aberta ao público a exposição “Da Decoração dos Tapetes de Arraiolos dos Pessanhas a Maria José Mendonça”, em Arraiolos, até ao dia 12 de fevereiro de 2023.

O desafio de montar esta exposição surgiu no período da pandemia, altura em que as casas de tapetes produziram para o Município de Arraiolos vários tapetes que são réplicas do século XVII. O objetivo desta exposição é “tentar recriar a cor original do tapete, uma vez que foram realizados vários estudos que provam que os tapetes que chegaram até aos dias de hoje não têm a cor original”, revela a presidente da Câmara de Arraiolos, Sílvia Pinto.

“O que nós tentamos produzir nesta exposição, foram tapetes com a cor que supostamente seria a cor original. Quando nós entramos neste espaço de exposições temporárias é um boom de cores que nos surge e que nos surpreende”, diz ainda a autarca.

A exposição decorre no concelho de Arraiolos, na rua Nova, e conta com a colaboração das casas de tapetes aderentes ao evento “O tapete está na Rua 2022”.

Câmara de Alandroal oferece cadernos de fichas aos alunos do concelho

A Câmara Municipal de Alandroal volta, este ano, a oferecer os cadernos de fichas aos alunos do concelho até ao 9º ano. Com o objetivo de ajudar as famílias do concelho, o município de Alandroal oferece também refeições, transportes e o acesso gratuito à escola virtual.

O presidente da Câmara Municipal de Alandroal, João Grilo, refere que “há uma parceria muito importante com as juntas de freguesia do concelho que se articularam para complementar esta nossa oferta com a oferta de material escolar no arranque do ano letivo”.

Estas medidas são um pilar fundamental para as famílias do concelho e para a educação e formação dos jovens.

Homem de 79 anos morre afogado na Barragem do Maranhão

Foto arquivo

Um homem de 79 anos morreu afogado ontem, sábado, 10 de setembro, na Barragem do Maranhão, no concelho de Avis.

Os Bombeiros de Avis foram chamados ao local, pelas 20.45 horas, “para uma situação de pré-afogamento”, para onde fizeram deslocar “uma ambulância de socorro e um jipe 4×4, uma vez que muitas vezes os carros não chegam a alguns locais”, revela o segundo comandante da corporação, Joaquim Garrinhas.

Em declarações à Rádio Campo Maior, Joaquim Garrinhas, afirma que “à chegada deparámo-nos com um homem de 79 anos em paragem cardiorrespiratória. Este homem veio com um grupo amigos e familiares, para uma zona mais plana e larga da barragem, tinha umas canas de pescas e, a certa altura, foi verificar essas canas. Os familiares, dizem eles, passados 20 ou 30 minutos deram por falta dele e foram procura-lo e quando o encontraram estava, efetivamente, a flutuar na barragem”, revela.

O segundo comandante da corporação, uma das pessoas que se encontrava com este homem, “tirou-o da água e iniciou manobras de reanimação, quando os bombeiros chegaram retomaram essas manobras e, entretanto chegou a VMER, ao local, e 40 minutos depois foi declarado o óbito no local”.

Questionado sobre a perigosidade da zona da Barragem e quais as causas deste afogamento, Joaquim Garrinhas revela que “era uma zona que tinha quatro metros de profundidade, a zona onde estavam à pesca era íngreme, mas fica a dúvida se, este homem, terá escorregado e caído ou terá tido algum problema de saúde antes de entrar na água”, acrescentando que “os familiares não tinham visibilidade para o local onde o senhor tinha as canas de pesca, daí não saberem exatamente o tempo que esteve dentro de água, até ser resgatado”.

O segundo comandante dos Bombeiros de Avis revelou ainda à Rádio Campo Maior que este homem, bem como os seus amigos e familiares, estavam a passar o fim de semana na região, sendo residentes da zona de Lisboa, mas naturais do norte do país.

Para o local forma mobilizados para além dos Bombeiros de Avis, a GNR e a VMER do Hospital de Portalegre, num total de oito operacionais, apoiados por quatro viaturas.

Nuno Garcia Lopes e o prémio literário Hugo Santos: “publicar poesia não é fácil”

Nuno d’Évora Brandão, pseudónimo de Nuno Garcia Lopes, é o vencedor da primeira edição do Prémio Literário Hugo Santos, instituído pelo Município de Campo Maior, com a obra de poesia “Uma Casa de Papel Onde Morar”.

O autor, natural do concelho de Tomar, revela ter tido “o privilégio” de ter conhecido e de se ter cruzado, por diversas vezes, com Hugo Santos, em diferentes eventos relacionados com literatura, uma vez que, embora natural de Campo Maior, Hugo Santos viveu os seus últimos anos de vida em Torres Novas. Tendo “alguma amizade” ao escritor campomaiorense, Nuno Garcia Lopes garante que, mais que o prémio monetário deste concurso, aquilo que o levou a concorrer foi a possibilidade de publicação da obra, até porque, hoje em dia, assegura, “publicar poesia não é propriamente fácil”.

Nuno Garcia Lopes revela que a obra, composta por quatro partes, gira em torno da temática da habitação, “da casa enquanto metáfora da própria poesia e do livro”. “Uma casa de papel onde morar é aquilo que ambicionam os poemas quando são escritos, ambicionam ter um livro que os faça seus”, revela.

Sendo que “da poesia não se podem ler as coisas de forma direta”, o escritor explica que a obra “fala do mundo, a partir da perspetiva de uma aldeia e num confronto entre o que é mais urbano, com os contrapontos que aí há, em relação ao mundo em que vivemos”. O autor destaca ainda dois poemas, um que abre e outro que fecha a obra, com reflexões mais diretas sobre, entre outros, o ser ou não sem-abrigo, ou, de uma forma mais metafórica, do poeta que não tem onde publicar.

Para além de livros de poesia, Nuno Garcia Lopes conta com uma vasta lista de obras publicadas, incluindo de contos e destinadas ao público infanto-juvenil.

Ao que tudo indica, “Uma Casa de Papel Onde Morar”, editada pelas Edições Filigrana, será lançado a 2 de outubro, um dia depois do aniversário de Hugo Santos. Para além da publicação da obra, Nuno Garcia Lopes ganha ainda um prémio monetário, no valor de 750 euros.

Segundo o Município de Campo Maior, a criação do Prémio Literário Hugo Santos “tem por objetivo fomentar o gosto pela leitura e pela escrita, defender e valorizar a língua portuguesa e promover e incentivar a criação literária, mas é também, e sobretudo, uma homenagem ao homem e ao escritor que lhe dá nome”.

Equipa que assume paróquias de Campo Maior já tomou posse

A Igreja Matriz de Campo Maior recebeu, ontem, sábado, 10 de setembro, a cerimónia de tomada de posse da equipa que vai assumir, durante o ano pastoral 2022/2023, as Paróquias de São João Baptista e Nossa Senhora da Expectação.

O padre Ricardo Lameira, Vigário Forâneo da Vigararia de Elvas, conferiu como Administrador Paroquial o padre Jerónimo Pereira Fernandes e como Vigários Paroquiais o padre Rodrigo de Sousa Oliveira e o padre Gaétan Salvador Youlli T. Dama.

Estiveram presentes na cerimónia a vereadora São Silveirinha, em representação do Município de Campo Maior, e Sandra Rosa, em representação da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação.

Dia do Bombeiro Profissional celebra-se este domingo

O Dia Nacional do Bombeiro Profissional é celebrado, anualmente, a 11 de setembro. A escolha deste dia prende-se com os atentados terroristas às Torres Gémeas em Nova Iorque, em 2001.

Este dia tem como objetivo homenagear todos os bombeiros profissionais e respetivas corporações e destacar o trabalho e contribuição destes na proteção das populações e na prestação de cuidados e serviços de apoio.

Neste dia várias corporações de bombeiros de todo o país juntam-se numa parada que conta com mais de 300 profissionais, entre bombeiros municipais, sapadores, privativos, força especial de bombeiros e profissionais das associações humanitárias de bombeiros.

É também feita uma homenagem especial a todos os bombeiros falecidos em serviço.

Grupo Nabeiro apresenta programa de inovação aberta em Lisboa

O Grupo Nabeiro dá a conhecer, na próxima terça-feira, 13 de setembro, em Lisboa, o Disruption 22 Human – Centered entrepreneurship, um programa de inovação aberta que irá lançar internacionalmente.

Pela mesma ocasião, o grupo dá ainda a conhecer a nova unidade de apoio às start-ups, Delta Ventures.

A apresentação está marcada para as 10h30, no Colectivo 284, na Rua das Amoreiras. O evento contará com a presença do CEO do Grupo Nabeiro, Rui Miguel Nabeiro.

Tertúlia com escritores de Campo Maior decorreu na Biblioteca João Dubraz

O Município de Campo Maior promoveu, na passada quinta-feira, 8 de setembro, na Biblioteca Municipal João Dubraz, uma tertúlia com pessoas de Campo Maior ligadas à literatura.

Esta iniciativa, na qual marcou presença a vereadora São Silveirinha, teve como objetivo a partilha de ideias sobre a organização de Encontros de Escritores que possam vir a ocorrer a curto prazo.

Continente incentiva à reciclagem com projeto Cadernão

Até 18 de setembro, o Continente, em conjunto com a marca de cadernos Oxford, está a recolher cadernos e folhas usadas com o intuito de as encaminhar para a reciclagem. Para chamar a atenção dos consumidores, há um ponto de recolha destes materiais, designado “cadernão”.

Esta iniciativa tem dois grandes objetivos: sensibilizar e incentivar os consumidores a separarem, neste caso, os seus papéis usados e cadernos completos é o primeiro.

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Dar uma nova vida a estes materiais, através da reciclagem, permite não só criar novos produtos para, por exemplo, um próximo regresso às aulas, como evitar o abate de árvores para produzir novas matérias-primas.

Ajudar na reflorestação de Portugal é o segundo eixo de ação desta iniciativa. Por cada tonelada de papel depositado nestes pontos de recolha, a Sonae, empresa detentora da marca Continente, vai plantar 20 árvores.

Estas árvores irão ganhar nova vida na Floresta Sonae, uma área de 1.100 hectares situada em Mangualde. A plantação irá guiar-se por critérios de diversidade e anti-incêndio e terá também como função compensar as emissões de carbono emitidas pelo grupo em que o Continente se insere.

Estes contentores estão às portas dos hipermercados Continente e das lojas Continente Modelo de Elvas, Portalegre e Bragança. Mais especificamente, vai encontrar o “cadernão” junto dos restantes ecopontos.

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Câmara de Arronches aposta nas pinturas rupestres de Esperança para alavancar turismo

Ciente do atraso que Arronches enfrenta, em comparação a outros concelhos da região, na área do turismo, o presidente da Câmara, João Crespo, não tem dúvidas que “há muito a fazer” e a explorar ao nível desse importante motor de desenvolvimento.

Tendo a freguesia de Esperança uma das maiores manchas de pintura rupestre da Península Ibérica, é por aí que a autarquia quer começar a alavancar o turismo do concelho, sendo esta uma das suas “grandes potencialidades”. “É um aspeto que foi, em tempos, trabalhado, mas que depois deixou de ser”, recorda o autarca.

“Há aqui necessidade de trabalhar muito essa área, e nós estamos empenhados em dar início. Aliás, já fizemos alguns contactos com uma instituição de ensino superior para que possamos protocolar o retomar desses estudos arqueológicos no nosso concelho, nomeadamente no estudo das pinturas rupestres, mas também de outros vestígios arqueológicos”, adianta João Crespo.

Muito recentemente, foi descoberta no Monte do Rebôlo, em Arronches, pelos proprietários do terreno, uma estátua-menir antropomórfica, que, após uma primeira observação efetuada por um arqueólogo especializado no assunto, se julga ser da Idade do Bronze, à semelhança da que foi encontrada em Esperança no início do século passado.

Não sendo o turismo arqueológico de massas, poderá, ainda assim, diz João Crespo, aportar alguma riqueza para o concelho. “É um turismo muito focado em públicos específicos, são pessoas que vêm, que ficam por alguns dias e que deixam aqui também algum dinheiro, importante para as empresas da área”, remata.

Situado no meio de um pinhal, na encosta da Serra de Louções, o Abrigo rochoso de Vale de Junco, ou Lapa dos Gaivões, em Esperança, foi classificado como “Monumento Nacional” em 1970, devido ao conjunto de pinturas rupestres executadas maioritariamente a ocre vermelho nas suas paredes interiores.