Agricultores exigem simplificação das regras de candidatura ao Pedido Único

As quatro organizações de cúpula do setor agro em Portugal – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI – manifestam “a sua profunda preocupação com o atual processo de candidaturas ao Pedido Único 2023, que está a resultar numa muito baixa percentagem de execução”, revelam em comunicado.

As quatro organizações querem que o Ministério da Agricultura simplifique as regras das candidaturas ao Pedido Único, alegando que o Governo deve assegurar, “desde já, que cumpre os pagamentos aos agricultores em outubro” e que “nenhum agricultor é deixado para trás”.

O comunicado para ler na íntegra:

“Lisboa, 6 de julho de 2023 – As quatro organizações de cúpula do setor agro em Portugal – AJAP, CAP, CNA e CONFAGRI – manifestam a sua profunda preocupação com o atual processo de candidaturas ao Pedido Único 2023, que está a resultar numa muito baixa percentagem de execução.

O funcionamento do sistema de candidaturas, que tem que ser conforme às normas da nova Política Agrícola Comum (PAC), depende da definição de regras e de procedimentos claros, cuja responsabilidade é do Ministério da Agricultura.

Sem estas regras e procedimentos claros que permitam que o sistema de candidaturas ao Pedido Único funcione correta e eficazmente, as organizações representativas do setor ficam fortemente constrangidas na sua capacidade de atuação, não conseguindo os agricultores efetuar as suas candidaturas.

Como resultado desta situação, a que somos alheios, a cerca de 7 dias úteis do final da campanha, persiste por candidatar 68% da área definida como meta no Plano Estratégico da Política Agrícola Comum. O número de agricultores que ainda não submeteram as suas candidaturas é superior a 40.000.

As quatro organizações subscritoras deste comunicado conjunto confirmam que têm reunido com o Ministério da Agricultura no sentido de oferecer contributos para ultrapassar os problemas, que são gravosos para todos os agricultores, e que o têm feito com espírito de colaboração e sentido construtivo.

Têm sido apresentadas soluções para por o sistema a funcionar adequadamente, tendo em vista a resolução de constrangimentos decorrentes de falta de articulação entre serviços, sendo necessária a definição de regras claras e simples que permitam agilizar procedimentos. Acresce ainda que agora é o próprio sistema de recolha de candidaturas que apresenta problemas quer de lentidão na resposta quer mesmo na existência de períodos em que se encontra indisponível.

Estamos perante uma situação extremamente grave que requer redobrado empenho e um reforço de atuação do Ministério da Agricultura, que tem que garantir que apesar destes atrasos nenhum agricultor é deixado para trás.

Todos estes atrasos não podem pôr em causa os pagamentos que são devidos em outubro aos agricultores portugueses, que estão a contar com esses apoios para poderem manter a sua atividade.

A situação é preocupante, mas tem solução, assim haja vontade política e sentido de compromisso. As organizações subscritoras do presente comunicado reiteram a sua disponibilidade para trabalhar em conjunto e oferecerem contributos, mas não admitem, em circunstância alguma, que os atrasos até agora verificados e que são da exclusiva responsabilidade do Ministério da Agricultura, se traduzam em incumprimento de pagamentos.

A Ministra da Agricultura deve comprometer-se que os pagamentos serão efetuados em outubro, independentemente das falhas e insuficiências processuais verificadas até agora, sem que nenhum agricultor fique excluído”.

José Pedro Caldeirão anuncia demissão após novo assalto à CURPI de Campo Maior

A onda de assaltos em Campo Maior continua. Desta vez, o alvo foi a CURPI. É a segunda vez que a instituição, que se dedica aos idosos e reformados da vila, num curto espaço de tempo, é assaltada.

A informação é avançada pelo presidente da CURPI, José Pedro Caldeirão que, estando “muito doente”, anuncia ainda que vai apresentar a sua demissão do cargo. “Não sei o que se passa em Campo Maior, porque eu encontro-me, em minha casa, muito doente, com 16 horas de oxigénio, ligado a uma máquina, e não tenho ido à CURPI”, começa por dizer.

No que toca aos estragos feitos, durante a última noite, José Pedro explica que foi arrombada a porta de entrada da instituição, no acesso pela rampa, tendo sido levadas “diversas bebidas e uma máquina de pequenos produtos, como os amendoins”.

“Na verdade basta isto para eu ficar muito mais doente do que aquilo que estou, de modo que vou apresentar a minha admissão. Não quero culpar as autoridades, mas a verdade é que está a tornar-se uma vila com muitos vândalos, com muita gente a roubar”, diz José Pedro Caldeirão.

“A mim, magoa-me muito ver uma instituição que está a trabalhar em prol dos mais carenciados ser assaltada. É horrível para mim e não posso, porque qualquer dia estoiro”, remata.

Elvas regressa esta quinta-feira à época medieval

Foto arquivo

Elvas volta a reviver a idade média, com o Festival Medieval que irá animar o centro histórico da cidade, entre hoje e domingo, de 6 a 9 de julho.

A abertura acontece hoje, pelas 19 horas, na Rua da Cadeia, seguindo o cortejo até à Praça da República, acompanhado de grupos musicais cristãos e árabes.

O presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, revela que esta é uma iniciativa que “não se pode perder, e desde que bem promovido o Festival Medieval traz pessoas dos concelhos vizinhos e também da Estremadura espanhola”.

Rondão Almeida apela à população para que aproveitem este, que a seu ver “será um grande festival também com muitas e boas iguarias, bem como muita animação promovida por um conjunto de empresas dessa área”.

O presidente da Câmara lamenta, contudo, a falta de adesão por parte das associações do concelho. “Com grande desgosto não vejo as nossas associações envolvidas no nosso Festival, à semelhança do que se faz no carnaval, por isso é tempo do movimento associativo pensar em preparar-se para que o festival medieval não seja apenas para nós consumirmos, mas sim para vivermos de forma ativa, há necessidade que os jovens, dentro dessas coletividades, se possam vestir à época medieval e comecem a criar dinâmicas, tal como se faz no Carnaval”.

O programa contempla ainda animação de rua, falcoaria, danças, animação permanente com bobos, trampolineiros, saltimbancos, trapezistas, tiro com arco, jogos, treino de guerreiros, passeios de camelo.

Requalificação do polidesportivo de Campo Maior está concluída

Já está terminada a obra de requalificação do polidesportivo de Campo Maior, desenvolvida Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Expectação.

O presidente da Junta, Hugo Milton, revela que o objetivo tem sido “dinamizar este espaço, nomeadamente com um torneio de futsal, e agora terminámos as obras que incidiram na remodelação da rede, terminámos também o parque de merendas com um gradeamento colorido, para dar outra vivacidade e já dispõe de um espaço que poderá ter um total de 30 pessoas, com churrasco, lava loiça, e isto tudo para a população de Campo Maior poder usufruir deste espaço”.

Polidesportivo de Campo Maior que já foi requalificado, depois das obras desenvolvidas pela Junta de Freguesia.

Burlas MB Way: detidos 16 indivíduos em Portalegre, Évora e Lisboa

A PSP deteve um total 16 indivíduos, com idades compreendidas entre os 22 e os 41 anos, em vários locais de Portalegre, Évora, Loures, Lisboa e Amadora, por burlas relacionadas com a aplicação MB Way.

Os detidos, que causaram prejuízos superiores a 60 mil euros, segundo a PSP, apropriavam-se “de forma fraudulenta” de várias quantias monetárias, fazendo compras, pagamentos e levantamentos de dinheiro, através de MB Way.

Ao todo, foram cumpridos 29 mandados de busca domiciliária, seis mandados de busca não domiciliária e 15 mandados de detenção.

No decorrer da ação, em que a GNR também colaborou, foram ainda apreendidas três armas de fogo (duas espingardas e uma pistola), três armas de ar comprimido, cerca de 4.000 euros em notas e diversas peças em ouro avaliadas em cerca de 100 mil euros.

Os detidos serão presentes para primeiro interrogatório judicial no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Norte, em Loures.

Crianças de Santo Aleixo têm parque lúdico renovado

A empreitada para “Reabilitação Urbana do Bairro Social de Santo Aleixo – Rua 25 de Abril”, em Santo Aleixo, uma das quatro freguesias do concelho de Monforte, foi dada por terminada, com a conclusão da obra de regeneração do espaço de equipamento lúdico e de lazer que incluiu a colocação de pavimento, vedação metálica, criação de área verde com plantação de árvores, correção da inclinação excessiva do terreno, colocação de sinalética, instalação de mobiliário urbano (bebedouro, papeleiras e bancos) e de equipamento para o espaço de jogo e recreio infantil (balancé, molas, escorrega…).

A reabertura das portas deste espaço lúdico e de lazer foi antecedida pela entrega das bolas cedidas pela FIFA à escola do 1º Ciclo dessa freguesia no âmbito do projeto-piloto “Bola Mágica”.

De recordar que o Município e o Agrupamento de Escolas de Monforte, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Associação de Futebol de Portalegre (AFP) estabeleceram uma parceria para adesão ao projeto que ficou definida através da celebração de um Protocolo de Cooperação.

A “Bola Mágica” é um projeto-piloto da FPF, no âmbito do plano Futebol 2030, que envolveu 44 escolas de todo o país, contemplando mais de 1.600 crianças do 1º ciclo do ensino básico e cujo objetivo principal é que no próximo ano letivo o mesmo esteja disseminado por todo o continente e ilhas.

O projeto desenvolveu-se no horário das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) e Componente de Apoio à Família (CAF), consoante a escola, e arrancou com 24 pilotos abrangendo todos os diferentes distritos/regiões do país.

Neste ato público, que decorreu no passado dia 30 de junho, para além de alunos do 1º Ciclo, professores, auxiliares e encarregados de educação, estiveram presentes o presidente do Município de Monforte, Gonçalo Lagem, o vice-presidente e vereadores do seu executivo, Fernando Saião, Mariana Mota e Emídio Mata, membros da Junta e da Assembleia da respetiva Freguesia e o seu Presidente, António Raposo, o Diretor do Agrupamento de Escolas do Concelho “João Maria Carriço”, António Parreiras, representantes da empresa adjudicatária da empreitada, Armando Crespo e Cristiano Crespo, as Dirigentes das Unidades Orgânicas do Município de Urbanismo, Obras e Serviços Urbanos e de Educação e Gestão do Parque Escolar, respetivamente Lina Barroqueiro e Vera Pegacha, e o técnico afeto ao Serviço Municipal de Desporto, Vítor Carreiras.

Presidente da Comissão de Acompanhamento do PRR visita obras financiadas em Campo Maior

O presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Pedro Dominguinhos, esteve ontem, terça-feira, 4 de julho, em Campo Maior, tendo sido recebido pelo presidente da Câmara, Luís Rosinha, e pelo presidente daAssembleia Municipal, Jorge Grifo.

Esta foi uma visita que serviu para fazer o ponto de situação dos vários projetos do PRR, dos quais o Município de Campo Maior é beneficiário, nomeadamente a construção de uma Área de Acolhimento Empresarial, a Estratégia Local de Habitação e a Melhoria de Acessibilidades à Zona Industrial de Campo Maior.

Numa reunião de trabalho, Luís Rosinha teve oportunidade de dar a conhecer o estado dos vários projetos que, no seu conjunto, pressupõem um investimento de mais de 25 milhões de euros no concelho.

Seguiu-se uma visita a duas obras integradas na Estratégia Local de Habitação, nomeadamente a recuperação de uma casa na Rua General Magalhães e de uma outra na Rua da Misericórdia.

Estiveram também presentes o vereador Paulo Pinheiro e o secretário técnico da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Carlos Nogueiro.

Adega Mayor com visitas e programas para todos os gostos

A Adega Mayor conta com um conjunto de programas e experiências, a nível de enoturismo, para todas as idades e todos os gostos.

Ana Miguel, gestora de comunicação na Adega Mayor, revela que “depois do período de pandemia se nota que “a animação pelas visitas é cada vez maior e nós temos várias experiências de enoturismo disponíveis, bem como programas associados às vindimas, em agosto e setembro, e também temos sempre provas de azeites e vinhos”.

Para além de programas para adultos, adianta Ana Miguel, a Adega Mayor recebeu, recentemente, um prémio de enoturismo por sermos um projeto inclusivo, o “Projeto Mais Inclusivo”, o que nos orgulha muito, porque muitas vezes há pais que deixam de fazer estas experiências, porque tem crianças, e nós aqui na Adega Mayor temos espaço para todos e temos atividades para crianças, enquanto os pais fazem as suas atividades de enoturismo, portanto, temos atividades para miúdos e graúdos”.

A gestora de comunicação da Adega Mayor explica ainda de que forma, as pessoas podem marcar a sua visita à Adega Mayor, por um lado podem fazê-lo através das redes sociais do site, ou através dos contactos telefónicos e email, para reservarem diretamente.

Adega Mayor que conta com um vasto leque de programas de enoturismo para todos os gostos, que pode consultar no site da Adega.

Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas abre candidaturas

O Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas já tem candidaturas abertas, até novembro.

Este programa que o IPDJ desenvolve há vários anos, conta este ano, com um “reforço orçamental de um milhão e meio de euros, para as candidaturas de todo o país”, revela Miguel Rasquinho, diretor regional do IPDJ, adiantando que podem candidatar-se à promoção de projetos entidades constantes do Registo Nacional das Organizações Não-Governamentais de Ambiente e Equiparadas, entidades constantes do Registo das Organizações de Produtores Florestais, associações de jovens inscritas no Registo Nacional do Associativismo Jovem, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, Corporações de Bombeiros, estabelecimentos públicos de ensino, estabelecimentos privados de ensino, bem como outras entidades, que prossigam objetivos abrangidos pela área de intervenção deste programa, mediante despacho do Conselho Diretivo do Instituto Português do Desporto e Juventude.

Miguel Rasquinho explica que este programa pretende, acima de tudo, “defender a floresta, o meio ambiente e promover boas-práticas ambientais, num vasto leque de atividades, para jovens dos 14 aos 30 anos, que podem ser desenvolvidas, desde sensibilização da população para a adoção de práticas que promovam a economia circular, recuperação de caminhos, limpeza e manutenção de matas, zonas de lazer ou praias, vigilância, plantação de árvores, entre outras”.

Tendo em conta que o voluntariado, atualmente, tem um grande valor nos currículos dos jovens, Miguel Rasquinho apela “às autarquias, associações, bombeiros e outras entidades para que candidatem projetos, a serem desenvolvidos pelos jovens, porque não vai ser por falta de verba que vamos deixar de apoiar projetos”.

Programa Voluntariado Jovem para a Natureza e Florestas, do Instituto Português do Desporto e da Juventude que tem candidaturas abertas até novembro, para projetos de associações, autarquias bombeiros, entre outras a serem desenvolvidos pelos jovens, na promoção de boas práticas ambientais e defesa do meio ambiente.

Mais informações sobre este programa AQUI.