O Comando Territorial de Évora e a Guardia Civil (GC) de Badajoz, através de várias valências de cada unidade, no dia 26 de março, realizaram em conjunto, um simulacro de perseguição transfronteiriça, com o objetivo de reforçar a cooperação, a articulação operacional e a confiança mútua entre instituições.
Este exercício promoveu as melhores práticas operacionais entre as duas instituições, visou incrementar e melhorar a cooperação internacional no combate à criminalidade transfronteiriça, gerando uma cultura de segurança comum, dinamizando o papel crucial na abordagem e desempenho conjunto na repressão criminal.
O exercício “Perseguição Quente” contou com a participação de cerca de 30 elementos da GNR e da GC, distribuídos em várias vertentes, desde o planeamento inicial do exercício, até à sua realização. O exercício abordou um cenário de furto a uma instituição bancária no concelho de Mourão, por indivíduos espanhóis, que encetaram fuga em direção a Espanha, obrigando a uma mobilização inicial de meios da GNR, com o intuito de deter os suspeitos em território português, passando a uma fase de coordenação e interligação operacional com a Guardia Civil.
O sucesso deste exercício esteve na atuação conjunta e coordenada da GNR e da Guardia Civil, forças policiais congéneres que partilham responsabilidades semelhantes ao nível do policiamento e repressão criminal.
Desta forma, o exercício “Perseguição Quente” foi planeado com a finalidade de treinar, aperfeiçoar e fomentar a interoperabilidade entre as duas forças policiais, promovendo a partilha de conhecimento e a consolidação de boas práticas existentes, assentes em valores comuns de partilha e cooperação institucional entre as duas instituições.
O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) apresenta a peça de teatro “Era Uma Vez Portugal”, no próximo domingo, dia 6 de abril, às 17 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.
Num café onde o tempo não existe, escritores imortais da literatura portuguesa reúnem-se para uma conversa repleta de humor e crítica sobre Portugal, a língua e a identidade. Camões, convida cada um a contar uma história, misturando contos tradicionais portugueses com os seus próprios estilos. Entre sermões, ironias e sátiras, as histórias ganham vida no palco através da música e do teatro.
O espetáculo musical “Era Uma Vez Portugal”, que integra o projeto educativo do CEAN (“Devagar”), é “uma junção dos grandes autores portugueses”. “As crianças vão subir ao palco e interpretar autores como Camões, Gil Vicente, Almeida Garret, Bocage, entre outros”, explica Ana Paio, a encenadora da peça. No espetáculo, os alunos do estabelecimento de ensino “vão também falar um pouco do sentimento deles, em 2025, olhando para a sociedade de hoje em dia, com o pensamento de há séculos”, reforça.
Esta obra, inicialmente prevista para março, Mês do Teatro, foi adiada. “Nós precisávamos de mais um tempo de ensaios, era impossível de ser realizada na data inicial (16 de março)”, explica Ana Paio.
Com crianças a representar desde os cinco aos 12 anos, Ana Paio acredita que o Centro Cultural vai, por esta ocasião, “ter casa cheia, principalmente, com as famílias”. “Vamos ter em palco 16 crianças, sendo que, este ano, arriscámos e, pela primeira vez, vamos ter uma criança de cinco anos a representar. Relativamente ao público, a peça é indicada para o público em geral”, remata.
Para além da encenação de Ana Paio, “Era Uma Vez Portugal” conta com texto e música de Sancho Moura.
Dalila Rodrigues, Ministra da Cultura esteve hoje de visita ao Convento da Saudação em Montemor-o-Novo.
A ministra referiu à RNA que “em primeiro lugar, esta visita serve para reconhecer o trabalho extraordinário que faz uma autarquia e o trabalho extraordinário que faz uma estrutura artística. De que modo os lugares podem beneficiar desta interação deste serviço absolutamente complementar. Agir em todo o país, auscultar, construir através de um diálogo é um dos princípios estruturantes das políticas deste Governo, portanto, quando me desloco para fazer este tipo de reconhecimento, faço com muito gosto e resulta sempre numa grande aprendizagem. Também gostaria de dizer que o Ministério da Cultura apoia Montemor-o-Novo no montante global de 1 milhão e 300 mil euros anuais, apoia várias estruturas, da dança, às artes visuais, às artes plásticas, aos cruzamentos disciplinares, mas sem dúvida que o Espaço de Tempo que tem tido na pessoa de Rui Horta um fundador, orientador, mentor e também o modo como o município reconhece o trabalho artístico que esta estrutura tem vindo a desenvolver, já há mais de duas décadas, são obrigatórios, são lugares de reconhecimento obrigatório para a responsável da pasta da cultura”.
“Além deste trabalho que é obrigatório a conduzir, é fundamental assinalar este dia, esta presença, esta visita, com a circunstância de o Convento de Saudação estar identificado no Plano de Recuperação e Resiliência, no dito PRR, e portanto durante o mês de Abril vai decorrer o procedimento concursal e esperamos poder vir a adjudicar ou a consignar, em maio, uma obra no valor de 3,7 milhões de euros. É fundamental, e este projeto é estruturante, o modo como nós devemos valorizar, reabilitar, recuperar o património, dando-lhe este sentido e este destino, ou seja, o projeto artístico que acontece em Montemor-o-Novo e que reúne esta boa confluência de vontades entre o município e a estrutura Espaço do Tempo tem depois no património um investimento com pleno retorno, porque se trata de realizar um projeto artístico num convento, num monumento reabilitado”, acrescentou.
“Quando nós indicamos um valor global de 3,7 milhões de euros para a obra que vai ter lugar aqui no Convento da Saudação, estamos a fazê-lo ajustando a capacidade de execução do montante, e não tínhamos um determinado montante disponível. Para ser mais precisa, este Convento da Saudação tem uma estimativa de obra de 8 milhões. Neste momento é possível, à medida 0.4 cultura, alocar 3 milhões e 700 mil euros. Também porque é o montante que pensamos ser possível executar. Portanto, tem que haver uma programação da execução, eu gostaria muito de ver o prazo do PRR alargado a dois ou a três anos, aliás a dez anos, porque o património necessita de intervenções praticamente em todas as tipologias e em todas as latitudes geográficas. Norte, Sul, a fronteira com Espanha ou Litoral, o PRR precisa muito de alargamento de prazo, mas é o que é”, rematou a ministra.
Olímpio Galvão presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, durante a visita referiu que “hoje é mais um dia de luta para conseguirmos recuperar o Convento da Saudação para a sua reabilitação e reutilização. Hoje há novidades, a verba que estava prevista para esta fase agora, porque vamos ter que dividir por fases, o PRR, com os prazos tão apertados, não é possível fazer toda a obra e então vamos ter que dividir por fases. Esta primeira fase, que é mais ou menos metade do projeto, para deixar todo o convento funcional, para a instalação também do Espaço do Tempo aqui, para as residências artísticas que estão distribuídas por toda a cidade, esta obra vai ter um montante de apoio de 3 milhões e 700 mil euros. Estamos a falar se calhar de uma obra de 8 milhões, como a senhora ministra aqui falou, mas 3 milhões e 700 mil euros vão ser executados, acreditamos nós, vamos lançar o concurso em abril e vão ser executados até junho de 2026 e é aí que temos que apostar”.
“A senhora ministra trará notícias novas também de outras fontes de financiamento depois para a segunda fase da obra e é isso também que estamos com a expectativa, vamos ter uma reunião de trabalho e estamos a acreditar que vamos ter também uma verba que vai ser muito importante para a segunda fase da obra. Mas o que podemos anunciar aqui hoje são 3 milhões e 700 mil euros para a obra que iremos lançar ainda em meados deste ano e temos um ano para executar. Mas é uma obra muito esperada e que já foi anunciada”, rematou o autarca.
O Município de Campo Maior “encara o apoio social aos idosos do concelho como fundamental e, recentemente, apoiou a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior e o Centro de Dia e Lar de Degolados na aquisição de viaturas elétricas, que entram assim ao serviço dos utentes destas Instituições Públicas de Solidariedade Social”, lê-se no site do Município de Campo Maior.
Em ambos os casos, o Município de Campo Maior suportou a contrapartida pública nacional dos investimentos, realizados através de candidatura a fundos europeus.
Assim, “a capacidade de resposta destas duas instituições, tão importantes para o concelho, fica reforçada, permitindo às mesmas uma melhor resposta às necessidades dos seus utentes”.
O Monumento de Homenagem aos Antigos Combatentes da freguesia de Cabeço de Vide foi inaugurado no passado sábado, dia 29 de março. A iniciativa foi promovida pelo Município de Fronteira em parceria com a Liga dos Combatentes.
Após a cerimónia de inauguração, em que foi relembrado o respeito e honra com que estes combatentes representaram a Pátria em terras longínquas, foi depois entregue pela Junta de Freguesia de Cabeço de Vide uma simbólica lembrança aos combatentes vivos assim como aos familiares dos combatentes falecidos presentes.
No final, todos os intervenientes na cerimónia bem como os demais videnses que se quiseram associar e estar presentes na homenagem puderam desfrutar de um almoço convívio.
O Jardim Municipal de Elvas está a ser alvo de uma obra de requalificação, nomeadamente na zona nordeste, com o objetivo de o dotar de melhores condições de usufruto para os utilizadores, num investimento de cerca de 450 mil euros.
A intervenção engloba arranjos exteriores, movimentações de terras, revestimento inicial e final de pavimentos e colocação de mobiliário urbano. A obra inclui ainda a remodelação do campo desportivo existente nesta área e criação de condições para novos espaços, como campo de minigolfe.
Com esta intervenção, a Câmara Municipal pretende requalificar as áreas verdes disponíveis nesse espaço, criando novas valências desportivas e lúdicas, integradas no arvoredo existente. Anteriormente já foram realizadas intervenções nos lagos existentes e espaços verdes.
“O Legado do meu Avô – Lições de liderança e gestão” marca a estreia de Rui Miguel Nabeiro na escrita. Editado pela Ideias de Ler, chancela da Porto Editora, o livro foi apresentado a 28 de março, no dia em que o fundador da Delta Cafés, o Comendador Rui Nabeiro, celebraria 94 anos, e é uma homenagem à sua liderança visionária que marcou o panorama empresarial de Portugal e cuja visão continua a inspirar gerações.
A obra desvenda os princípios e valores que guiaram a construção do legado da Delta Cafés e do Grupo Nabeiro e o impacto intemporal dos ensinamentos de Rui Nabeiro, evidenciando como esses mesmos princípios continuam a ser aplicados com a perspetiva e a identidade únicas de Rui Miguel Nabeiro, adaptando-os à evolução do mundo atual e aos desafios contemporâneos.
Entrelaçando episódios pessoais e profissionais, o livro explora temas como liderança com propósito, proximidade, inovação, sustentabilidade e a essência do impacto comunitário. Cada capítulo revela lições aplicáveis não só ao mundo dos negócios, mas também à vida, destacando o compromisso com as pessoas e as comunidades.
Com prefácio do Chairman do Grupo Nabeiro-Delta Cafés, e filho de Rui Nabeiro, João Manuel Nabeiro, o livro inclui testemunhos dos Administradores do Grupo e netos do fundador, Ivan e Rita Nabeiro, e de diferentes personalidades da política, da responsabilidade social, e do mundo empresarial português, como António Costa, Paulo Portas, Daniel Proença de Carvalho, Conceição Zagalo, Cristina Amaro, Carlos Coelho, Pedro Cardoso e Francisco Pinto Balsemão.
Mais do que um manual de gestão, a obra é um convite à reflexão sobre o verdadeiro significado do sucesso.
“A memória do meu avô funde-se com a história da Delta. Juntos, estes dois patrimónios representam o nosso maior valor. Como neto e aprendiz do seu trabalho, partilho nas páginas deste livro a forma singular como ele construiu e desenvolveu conceitos de liderança e gestão, com base no seu conhecimento empírico, na sua capacidade de trabalho e, sobretudo, na sua inteligência emocional.
Acreditava no sentido da vida, no propósito das coisas, no valor do ser e do ter. Acreditava no ser humano. Tenho a convicção profunda de que a sua história ainda não terminou, e este livro é um manifesto à sua existência, à sua vida e obra, ao seu património imaterial”, reforça Rui Miguel Nabeiro, CEO do Grupo Nabeiro-Delta Cafés.
“O Legado do meu Avô – Lições de liderança e gestão” de Rui Miguel Nabeiro chegou a 28 de março às livrarias de todo o País e o valor dos direitos de autor reverte na totalidade para o Coração Delta, a Associação de solidariedade social do Grupo Nabeiro.
Encontram-se abertas, até ao próximo dia 15 de abril, as inscrições para os espaços de quiosque, bar e de divertimentos da 33ª edição da Feira Escolar de Elvas.
Dando conta que a Câmara Municipal já recebeu “mais inscrições do que no ano passado”, a vice-presidente, Anabela Cartas, assume que o evento vai ser “um desafio para as escolas”, dado que decorre de 30 de maio a 1 de junho, isto é, entre sexta-feira e domingo, no Jardim Municipal. “Coincide com um fim de semana, mas nós não queríamos deixar de assinalar o Dia da Criança no Dia da Criança”, assegura.
O Jardim Municipal, embora seja “o ideal para esta feira”, diz a autarca, “não estica”, pelo que se torna difícil dar resposta a todos os interessados. Desde janeiro, o Município já recebeu “imensas inscrições”. “As pessoas não gostam de ficar nas pontas, mas nós não conseguimos fazer uma feira em círculo, para que todos se sintam satisfeitos”, diz ainda Anabela Cartas, que pede a “compreensão de todos”.
As candidaturas deverão ser submetidas, até 15 de abril, presencialmente, no Balcão Único da Câmara Municipal de Elvas, ou enviadas para educacao@cm-elvas.pt. O preenchimento da candidatura, contudo, não tem carácter vinculativo de participação no evento, estando sujeita a aprovação da Câmara Municipal.
A IV Recriação Histórica “Los Sitios de Badajoz” teve lugar no passado fim de semana, dias 29 e 30 de março. Na inauguração do evento, a vereadora do Município de Campo Maior, São Silveirinha, marcou presença.
Sob o mote “Badajoz Vencedora 1810-1811”, esta iniciativa contou com 250 atores e episódios encenados da história da cidade, com destaque para a importância da promoção do turismo cultural e de oferecer uma experiência única tanto aos moradores como aos visitantes.
O evento contou com a intervenção do delegado do Governo da Extremadura, José Luis Quintana, e de Rubén Galea Gil, vereador no Município de Badajoz.
Uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro, alusiva às comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, está patente neste estabelecimento de ensino de Campo Maior.
Manuela Tomé, coordenadora da Biblioteca do Centro Educativo Alice Nabeiro, explica que a mostra é “o recriar Camões, são imagens, desenhos, caricaturas que os meninos do pré-escolar ou sexto ano fizeram de Camões”.
A exposição vai estar disponível para visita no Centro Educativo Alice Nabeiro, previsivelmente, até final de abril.