A assinatura do Contrato para a Construção das Infraestruturas Primárias da Barragem do Pisão, atribuído a um Consórcio Ibérico, após concurso público, está marcada para quinta-feira, dia 12 de dezembro, pelas 10 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho do Crato.
Esta cerimónia contará com as intervenções de Joaquim Diogo, presidente da Câmara Municipal do Crato, de um representante do Consórcio Ibérico, de Hugo Hilário, presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), e de Hélder Reis, secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional.
A 8 de outubro, os autarcas da CIMAA deliberaram a aprovação, por unanimidade, da adjudicação da obra para a construção da rede de infraestruturas primárias do Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato – Barragem do Pisão, numa reunião extraordinária do Conselho Intermunicipal.
O consórcio ibérico ‘Agrupamento FCC Construcción e Alberto Couto Alves’ foi o vencedor do concurso público internacional, sendo que a obra foi adjudicada pelo valor de 64,99 milhões de euros.
A Barragem do Pisão é o mais avultado investimento inscrito no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), com uma dotação de aproximadamente 141 milhões de euros e mais 10 milhões previstos no orçamento de estado. A sua concretização permitirá garantir de forma sustentada o abastecimento público de água, o estabelecimento de novas áreas de regadio e a produção de energia a partir de fontes renováveis, contribuindo de forma decisiva para o desenvolvimento económico da região e consequentemente com um profundo impacto positivo na qualidade de vida da população.
É uma das grandes novidades deste período natalício em Arronches e, no primeiro fim de semana de abertura ao público, a pista de gelo foi invadida pelos praticantes da modalidade e para os corajosos que não perderam a oportunidade de experimentar a mesma, pese embora não estarem tão familiarizados com a arte de patinar.
Se esta infraestrutura, que proporciona momentos de convívio, está disponível para miúdos e graúdos, nos primeiros dias, têm sido sobretudo os mais jovens aqueles que têm estado mais ativos na pista, sempre munidos pelas devidas proteções, cedidas pelo Município, tal como os patins adequados para aquele tipo de piso.
A pista irá manter-se em Arronches até ao próximo dia 6 de janeiro, estando em funcionamento todos os dias, das 10h às 13h no período da manhã e das 15h às 19h no período vespertino, exceção feita à tarde da véspera de natal, 24 de dezembro, bem como no dia seguinte e ainda nos dias 31 do corrente mês e 1 de janeiro, datas em que a mesma se encontrará encerrada.
O Município de Arronches vai atribuir os subsídios anuais às instituições particulares de solidariedade social do concelho.
Este apoio visa a proporcionar condições para o desenvolvimento das atividades das IPSS em prol da comunidade, sendo contempladas a Associação Casa Juvenil Nossa Senhora da Assunção, o Centro de Bem-Estar Social de Arronches, o Centro Social Bom Jesus de Esperança, o Centro Social de Mosteiros e a Santa Casa da Misericórdia de Arronches.
As cinco IPSS, segundo João Crespo, presidente da Câmara, “fazem um trabalho meritório”. Neste sentido, o Município sentiu a necessidade “de apoiar estas instituições anualmente, na altura do Natal, com 30 mil euros para cada IPSS num investimento total de 150 mil euros”. O autarca adianta ainda que este apoio tem o intuito de “melhorar as instalações, adquirem viaturas, assim como, tudo aquilo que as direções entenderem que devem fazer”.
Nesta sua terceira edição, “Elvas Cidade Natal” volta a ser um evento solidário. Nesse sentido, todos os que quiserem podem fazer chegar brinquedos, em bom estado, até à Fábrica dos Brinquedos, instalada na Praça da República, para que se possa fazer mais felizes, neste natal, as crianças do Centro de Acolhimentos “Os Cucos”.
Segundo o vereador Cláudio Monteiro, a ideia da iniciativa partiu dos Serviços Educativos da Câmara, sendo que a autarquia acatou, “desde a primeira hora”, o repto lançado. “Achamos que esta vertente solidária também faz jus aquilo que é o ‘Elvas Cidade Natal’”, revela.
Por outro lado, e na Biblioteca Municipal Dra. Elsa Grilo, já decorre mais uma edição da Feira do Livro Solidária. Até dia 6 de janeiro, no horário de funcionamento da biblioteca – das 9 às 13 horas e das 14 às 17 horas – é possível trocar bens alimentares ou de alimentação animal, por um livro. Todos os donativos recolhidos serão, posteriormente, entregues ao Banco Alimentar Contra a Fome e ao Movimento Animal de Elvas.
O Rastreio do Cancro de Mama, em Campo Maior, vai estar disponível na Unidade Móvel da Liga Contra a Cancro, desta quarta-feira, dia 11 dezembro, a 27 de dezembro, junto ao Centro de Saúde da vila.
“Este rastreio é diferente dos restantes” começa por explicar Cristina Bruno, coordenadora voluntária do Grupo Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro, uma vez que é “de base populacional”.
O objetivo do rastreio passa por “detetar o mais precoce possível o cancro, numa face muito inicial, permitindo um tratamento menos agressivo e uma maior taxa de sucesso”, refere Cristina Bruno.
As mulheres entre os 50 e os 69 anos, que não tenham qualquer alteração na mama, sem sintomas, que não tenham próteses mamárias, que não tenham realizado mastectomia e que nunca tenham tido cancro da mama, estão legíveis para fazer o rastreio.
As mulheres entre as idades compreendidas, adianta Cristina Bruno “são convidadas por carta pela Liga Portuguesa Contra o Cancro a fazer o exame de diagnóstico”. “Caso alguma mulher não receba a convocatório pode apresentar-se na Unidade Móvel ou contactar o Grupo Apoio de Portalegre da Liga Portuguesa Contra o Cancro através dos números 915 999 890 ou 245 009 299”.
O rastreio decorre de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h e das 14h às 17h30, junto ao Centro de Saúde de Campo Maior. Cada mulher deverá realizar este rastreio de dois em dois anos.
Três homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 17 e os 48 anos, foram detidos em flagrante por furto de azeitona, na localidade do Ervedal, no concelho de Avis, pelo Comando Territorial de Portalegre, através do Posto Territorial do Avis, no dia 7 de dezembro.
No seguimento de uma ação de policiamento direcionado para os campos agrícolas, os militares da Guarda surpreenderam os suspeitos no momento em que estavam a apanhar a azeitona sem autorização do proprietário, motivo que levou às suas detenções em flagrante. No seguimento da ação foram apreendidos os utensílios usados para perpetrar o furto, bem como 533 quilos de azeitona furtada, os quais foram restituídos ao legítimo proprietário.
Os detidos foram constituídos arguidos, e os factos foram comunicados ao Tribunal Judicial de Fronteira.
A GNR recorda que se encontra a decorrer a Operação Campo Seguro, cujo objetivo é intensificar a sensibilização, o patrulhamento e a fiscalização nas explorações agrícolas e florestais em todo o território nacional, no sentido de reprimir a prática de crimes de furto de produtos e máquinas agrícolas, crimes de Tráfico de Seres Humanos em contexto laboral e prevenir a ocorrência de acidentes com veículos ou máquinas agrícolas e florestais.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) comunicou esta segunda-feira, dia 9 de dezembro, a falta de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e alerta para o facto de “o funcionamento dos serviços de urgência não pode comprometer os serviços hospitalares programados, nem os cuidados de saúde primários” e para “a tentativa de atribuição automática de médico a utentes sem MF, que já atingiram o limite de utentes nas suas listas”, exigindo que “respeitem os limites legais e a segurança dos profissionais e utentes para as respostas do Serviço Nacional de Saúde, no Inverno e em todas as alturas do ano”.
Para o FNAM o Ministério da Saúde “coloca doentes em risco, ao desviar ilegalmente os médicos hospitalares das consultas e cirurgias programadas, para o serviço de urgência”.
O comunicado da FNAM na integrada a baixo:
“Ministério da Saúde coloca segurança dos utentes em risco
A FNAM exige que se respeitem os limites legais e a segurança dos profissionais e utentes para as respostas do Serviço Nacional de Saúde, no Inverno e em todas as alturas do ano. O funcionamento dos serviços de urgência não pode comprometer os serviços hospitalares programados, nem os cuidados de saúde primários.
A FNAM considera que o recente despacho do Ministério da Saúde liderado por Ana Paula Martins coloca doentes em risco, ao desviar ilegalmente os médicos hospitalares das consultas e cirurgias programadas, para o serviço de urgência (SU), apesar de já terem cumprido com o limite de número de horas semanais em SU.
A FNAM denuncia ainda que nos Cuidados de Saúde Primários (CSP), há uma tentativa de imposição ilegal do atendimento de utentes para além dos limites das listas dos médicos de família (MF), com prejuízo na qualidade do seu atendimento e sobrecarrega os seus profissionais.
Exigimos que a autonomia das Unidades de Saúde Familiar (USF) seja respeitada, sendo da sua responsabilidade, no Inverno e noutros períodos de maior pressão, a reorganização da atividade e a contratualização sazonal de carteiras adicionais. As USF podem atender utentes esporádicos, disponibilizar agenda para marcação de utentes através do SNS 24 ou alargar o horário de funcionamento, apenas se houver contratualização prévia.
A FNAM repudia, ainda, a tentativa de atribuição automática de médico a utentes sem MF, que já atingiram o limite de utentes nas suas listas. Qualquer aumento deve ser negociado e contratualizado com as USF, após atingido o número mínimo de unidades ponderadas (UP) nas listas dos MF (1917 UP). Em outras unidades dos CSP, os limites de utentes não podem ultrapassar 1900 utentes (ou 2358 UP), ou 1750 utentes (ou 2154 UP) para os MF em regime de dedicação plena.
Apelamos à colocação de declarações de exclusão de responsabilidade médica sempre que se verifiquem condições inadequadas ao exercício da atividade médica, podendo daí resultar um risco acrescido de erro com consequente prejuízo para o utente. No Conselho Nacional de 7 de dezembro, a FNAM deliberou ainda prolongar a greve ao trabalho suplementar nos CPS, a partir de 1 de janeiro de 2025 por um semestre.
A FNAM mantém as soluções para atrair e fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde, através de uma negociação séria e competente, de salários base justos e condições de trabalho dignas, que garantam o atendimento em segurança de todos os utentes.”
O Município de Elvas tem abertas, até quarta-feira, dia 11 de dezembro, as candidaturas para a atribuição de 50 habitações no concelho.
Este concurso destina-se apenas a pessoas ou agregados familiares em situação de carência financeira, que vivam em condições indignas e que não estejam em condições de aceder a habitações no âmbito do regime do arrendamento apoiado, ou que não consigam aceder ao mercado, por não possuírem rendimentos suficientes para tal.
A política da habitação, começa por referir o presidente da Câmara de Elvas, Rondão Almeida, “é uma das maiores preocupações dos agregados familiares”, sendo que a autarquia tem tido “como principal estratégia”, desde o início do atual mandato, “atenuar os problemas” nesta área. Os 50 fogos estão distribuídos pelo centro histórico da cidade e pelas freguesias rurais, sendo que “as casas aparecem no documento disponível no site do Município de Elvas, com o nome da rua, número da porta e a tipologia”. Toda a documentação necessária para as candidaturas está também disponível no site do município.
Os interessados, alerta o autarca, devem dirigir-se ao Balcão Único da Câmara Municipal, “mesmo que já estejam inscritos com uma pretensão de terem uma casa” e “têm que aproveitar este período de concurso, para atualizar todos os seus dados, para que o júri possa atuar mediante o problema da habitação”.
Este concurso, ao nível do 1º Direito, tem uma duração de um ano, ainda que a expectativa da autarquia é que, nesse período de tempo, mais 50 habitações possam ser colocadas também a concurso.
De momento, adianta ainda o autarca, estão a ser construídos mais 70 novos fogos, com “50% da obra já executada”: 60 fogos na Quinta dos Arcos e outros dez num prédio na Estrada de Santa Rita”. Estas imóveis, contudo, serão destinados àquelas famílias “que trabalham, mas que têm grandes dificuldades em pagar a renda”.
O Centro Educativo Alice Nabeiro, de Campo Maior, voltou a participar no projeto “Histórias da Ajudaris”. A mais recente edição do livro da Ajudaris conta com um poema escrito pelos alunos do 3º ano, com o mote “Declaração de amor para o planeta”.
“O Centro Educativo Alice Nabeiro ajuda a associação Ajudaris há alguns anos na elaboração do projeto”, começa por explicar Manuela Tomé, coordenadora no Centro Interpretativo, sendo que “esta edição conta com o tema o planeta”.
O poema “Declaração de amor para o planeta” elaborado pelos anos do 3º ano, indica a coordenadora “está inserido no livro solidário do distrito de Portalegre, com o custo de seis euros”.
O dinheiro angariado com a compra do livro reverte em prol da associação Ajudaris e o mesmo pode ser adquirido no Centro Educativo.
Este projeto, feito anualmente, promove a leitura, a escrita, a arte e ajuda quem mais precisa. Manuela Tomé lembra ainda que este livro “pode ser também uma boa prenda de Natal enquanto está ajudar ao mesmo tempo”.
A Ajudaris é uma associação particular de carácter social e humanitária de âmbito nacional, sem fins lucrativos, que luta diariamente contra a fome, pobreza e a exclusão social à qual o Centro Educativo Alice Nabeiro tem vindo, anualmente, a associar-se.
A cerimónia comemorativo do 7º aniversário da classificação dos Bonecos de Estremoz realizou-se este sábado, numa sessão onde se celebrou e também refletiu em conjunto com os artesãos, representantes institucionais e a comunidade local, sobre os impactos da atribuição do galardão de Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
Houve ainda uma entrega de diplomas, a Manuel Broa e Sara Sapateira, os mais recentes barristas certificados e a inauguração de uma exposição permanente no Centro Interpretativo, tendo o presidente da Câmara de Estremoz, professor José Daniel Sádio, realçado a importância da “classificação para o concelho de Estremoz e para esta celebração que é muito mais do que um dia festivo. É importante atrair novos talentos e garantir a transmissão de conhecimento para as gerações futuras. Tem que haver um compromisso com o legado dos nossos barristas, com aqueles que deram forma a esta arte e com os que continuam a fazê-lo, pois, Os Bonecos de Estremoz pertencem à comunidade” frisou o autarca estremocense.
O Centro Interpretativo acolhe agora uma nova exposição permanente, num investimento de 100 mil euros que irá promover os Bonecos de Estremoz, no país e no mundo, seguindo o esforço da autarquia na preservação da arte e na sua continuidade futura.