Encontram-se abertas, até ao próximo dia 15 de abril, as inscrições para os espaços de quiosque, bar e de divertimentos da 33ª edição da Feira Escolar de Elvas.
Dando conta que a Câmara Municipal já recebeu “mais inscrições do que no ano passado”, a vice-presidente, Anabela Cartas, assume que o evento vai ser “um desafio para as escolas”, dado que decorre de 30 de maio a 1 de junho, isto é, entre sexta-feira e domingo, no Jardim Municipal. “Coincide com um fim de semana, mas nós não queríamos deixar de assinalar o Dia da Criança no Dia da Criança”, assegura.
O Jardim Municipal, embora seja “o ideal para esta feira”, diz a autarca, “não estica”, pelo que se torna difícil dar resposta a todos os interessados. Desde janeiro, o Município já recebeu “imensas inscrições”. “As pessoas não gostam de ficar nas pontas, mas nós não conseguimos fazer uma feira em círculo, para que todos se sintam satisfeitos”, diz ainda Anabela Cartas, que pede a “compreensão de todos”.
As candidaturas deverão ser submetidas, até 15 de abril, presencialmente, no Balcão Único da Câmara Municipal de Elvas, ou enviadas para educacao@cm-elvas.pt. O preenchimento da candidatura, contudo, não tem carácter vinculativo de participação no evento, estando sujeita a aprovação da Câmara Municipal.
A IV Recriação Histórica “Los Sitios de Badajoz” teve lugar no passado fim de semana, dias 29 e 30 de março. Na inauguração do evento, a vereadora do Município de Campo Maior, São Silveirinha, marcou presença.
Sob o mote “Badajoz Vencedora 1810-1811”, esta iniciativa contou com 250 atores e episódios encenados da história da cidade, com destaque para a importância da promoção do turismo cultural e de oferecer uma experiência única tanto aos moradores como aos visitantes.
O evento contou com a intervenção do delegado do Governo da Extremadura, José Luis Quintana, e de Rubén Galea Gil, vereador no Município de Badajoz.
Uma exposição de trabalhos realizados pelos alunos do Centro Educativo Alice Nabeiro, alusiva às comemorações dos 500 anos do nascimento de Luís Vaz de Camões, está patente neste estabelecimento de ensino de Campo Maior.
Manuela Tomé, coordenadora da Biblioteca do Centro Educativo Alice Nabeiro, explica que a mostra é “o recriar Camões, são imagens, desenhos, caricaturas que os meninos do pré-escolar ou sexto ano fizeram de Camões”.
A exposição vai estar disponível para visita no Centro Educativo Alice Nabeiro, previsivelmente, até final de abril.
A Escola Secundária D. Sancho II, em Elvas, volta a estar de portas abertas esta semana, de 31 de março a 4 de abril, para, nesse período, dar a conhecer o trabalho desenvolvido, ao longo do ano letivo, pelos alunos e professores. Neste âmbito, e em parceria com a associação juvenil Arkus, a escola promove também aquela que é já a 27ª edição do improvis’Arte, o Festival Internacional de Teatro Escolar mais antigo do país.
Segundo a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto, ao longo da semana serão desenvolvidas as mais diversas atividades, referentes aos vários grupos disciplinares. “Vamos ter teatro, atividades desportivas, culturais, palestras. Este ano vamos ter também uma parceria, em que vamos levar alunos de Ciências e Tecnologias e alunos de curso profissional de Agrária à Escola Superior de Biociências, onde vão assistir a palestras, fazer um piquenique e vão responder a perguntas sobre aquilo que aprenderam, tendo direito a um prémio”, adianta a professora.
Fátima Pinto revela ainda que outras atividades serão promovidas por esta ocasião: “vamos ter feiras, mostras de trabalhos feitos por alunos das artes e vamos também ter uma atividade de mandarim”. Ainda assim, aquilo que “mais marca esta semana aberta”, diz a diretora, é o teatro. “Já vamos no 27º aniversário do teatro escolar. É certo que há outros que têm teatro mais profissional que o nosso, mas, mesmo assim, fazemos frente e os alunos representam algumas peças integradas no currículo do Português e é isso que nós queremos: queremos que o teatro também esteja ao serviço da aprendizagem da nossa língua”, remata.
Com a grande parte das atividades centradas na Escola Secundária D. Sancho II, esta “Semana Aberta” engloba também a Escola Básica de Vila Boim. A programação completa desta “Semana Aberta”, nas duas escolas, para conhecer nos quadros abaixo:
O designer elvense Jorge Moita vai estar, a partir de abril, a promover, em parceria com o Coletivo Artístico 7350, um atelier têxtil, no Museu Militar de Elvas, aberto a pessoas de todas as idades, géneros e camadas sociais. Este é um projeto inovador, com uma duração de seis meses, que visa promover a economia circular e a sustentabilidade, combinando design de moda, tecnologia e impacto social.
O objetivo é capacitar os cidadãos e estimular o ativismo cívico, com um foco especial em questões ambientais e sociais, sendo que irá incluir workshops práticos, com vista à criação e desenvolvimento de produtos sustentáveis, e a apresentação de uma coleção cápsula, que reflete o compromisso com a economia circular e a neutralização do impacto ambiental.
A expectativa de Jorge Moita é que este atelier possa vir a contribuir para a revelação de “algum talento” e para “o encontro de pessoas”. “Tinha tido oportunidade de trabalhar aqui, há dois ou três anos, num piloto, o Granny to Trendy, e conheci com algumas pessoas, especialmente algumas mulheres, que acabam por ficar no anonimato, às vezes fechadas em casa e nós temos uma tradição riquíssima. Aquilo que eu quero valorizar aqui é que, para além do nosso património material, temos também um grande património imaterial: é esse trabalho que este atelier quer também desenvolver”, revela.
Para participar neste atelier, garante o designer, não é necessária qualquer “capacidade técnica específica”: “não é preciso saber coser, nem saber trabalhar o croché, porque tudo isso nós vamos tratar e trabalhar de uma forma muito livre”.
Pretende-se que o projeto venha a ser intergeracional, em “que as pessoas já com uma cerca idade, que se sentem sem capacidade de passar aos filhos e aos netos estas informações, possam fazê-lo ali, possam deixar ali, num repositório, num arquivo”. Lembrando o problema dos resíduos têxteis no setor da moda, Jorge Moita revela-se ainda “surpreendido” com a quantidade de doações que, em Elvas, já foram feitas, para o arranque do atelier.
A temporada piloto do projeto em Elvas será chamada “O Fio que nos Une” e sucederá à exposição de Elisabete Fiel e Joana Leal, patente no MACE, dando continuidade ao projeto executado pelas artistas e mensagem trabalhada na exposição. Este projeto representa uma oportunidade única para fomentar a sustentabilidade e a economia circular na região, além de ser um exemplo de colaboração entre arte, design e comunidade local.
Entretanto, os interessados em participar no projeto podem já fazer a sua inscrição, bastando para isso contactar o Coletivo Artístico 7350, via email (geral@7350.pt) ou telefone (925 175 165).
O Município de Campo Maior juntamente com o grupo Campo Maior Trail Runners convida toda comunidade escolar do concelho (do pré-escolar e 1º ciclo) a participar na 5ª edição da Kids Urban Run, com data marcada para o dia 24 de abril, na zona circundante das piscinas cobertas da Fonte Nova, em Campo Maior.
Esta iniciativa que tem como o grande objetivo a promoção da prática desportiva aos mais novos, irá ter muitas surpresas e animação, tal como revela Carlos Pepê, um dos elementos do Campo Maior Trail Runners.
O grande foco desta iniciativa é o público escolar, tendo as duas entidades enviado convites para todos os estabelecimento de ensino do concelho, a nível do pré-escolar e 1º ciclo. Para Carlos Pepê outra das vertentes deste dia para as crianças é “promover as vantagens da prática desportiva, quer a nível físico, como mental, de forma a fortalecer as suas competências motoras e afastá-las um pouco do mundo das redes sociais, pois desde da pandemia as crianças ficaram muito comprometidas na parte motora e são iniciativas como estás que ajudam as mesmas a libertarem-se e a correr, saltar, brincar, dando a conhecer outro mundo para além da sociedade digital”.
Afirmando que o futuro da sociedade são os mais novos, Carlos Pepê, sublinha que a prática desportiva “é fundamental para o equilíbrio de toda a saúde”, considerando que “estas atividades são como uma base de formação da sociedade.
5ª edição da Kids Urban Run, a decorrer no dia 24 de abril, na zona circundante das piscinas cobertas da fonte nova, em Campo Maior, numa atividade aberta ao pré-escolar e 1º ciclo
A freguesia de Glória, no concelho de Estremoz, continua a cumprir a tradição através do Baile da Pinha que acontece este sábado, dia 29 de março, pelas 22h, no Salão da Junta de Freguesia de Glória.
A animação está a cargo de Tiago Miguel, numa noite que vai reavivar os costumes junto da população, criando momentos de alegria entre as várias gerações.
Esta iniciativa é uma organização da Associação Glória Jovem.
A edição de 2025 da Feira Medieval Ibérica de Avis, que se realiza nos dias 9, 10 e 11 de maio, no Centro Histórico da vila, vai ter como tema as Rainhas de Avis, apresentando episódios que retratam as vivências de Filipa de Lencastre, Leonor de Aragão e Isabel de Avis ou de Lencastre.
No primeiro dia da feira, a figura em destaque é Filipa de Lencastre, recriando-se alguns dos momentos em que esteve ao lado do seu marido, D. João I, bem como o seu papel na educação daquela que ficou conhecida como Ínclita Geração, num período marcado pelas pestes e pela guerra, retratando alguns dos aspetos da intimidade e da sociabilidade femininas daquela época.
O segundo dia da feira é dedicado a Leonor de Aragão, que assumiu a regência após a morte de seu marido, D. Duarte, até que o filho D. Afonso V atingisse a maioridade, num intervalo pautado pela contestação de seu cunhado D. Pedro.
O último dia da feira destaca Isabel de Avis ou de Lencastre, rainha dividida entre a causa política que opunha seu pai, D. Pedro, Duque de Bragança, e seu esposo, o rei D. Afonso V e que culminou com a morte do primeiro.
Este ano, a Feira Medieval Ibérica de Avis apresenta-se, assim, como uma verdadeira viagem ao passado para conhecer três mulheres da Dinastia de Avis que assumiram um papel determinante ao lado dos seus reis, demonstrando que as rainhas medievais desenhavam, em privado, o destino das nações, ajudando a tecer as malhas do intricado jogo político, onde a sedução, a traição, o amor à família e o sentido de Estado determinaram o legado da dinastia que fez a transição do período medieval para o período moderno, levando a paragens longínquas o nome de Avis e de Portugal.
Um concerto “Coral-Sinfónico” é a proposta para o final da tarde deste sábado, 29 de março, na antiga Sé de Elvas, do ciclo de espetáculos “A Música Encanta o Património”, promovido pela Câmara Municipal e a Academia de Música de Elvas.
Trata-se, segundo o diretor da Academia de Música, Luís Zagalo, de um concerto “bastante singular” e de “grande qualidade”, dedicado, sobretudo, à obra “Requiem”, do francês Gabriel Fauré, com a participação de cerca de 120 músicos. “Requiem” foi uma peça escrita por Fauré, entre 1887 e 1888, e que “vai buscar às rubricas da missa original, em latim, algumas das suas referências basilares”.
O concerto conta com as participações do Coro da Escola Artística do Instituto Gregoriano de Lisboa e Orquestra Sinfónica Juvenil. Aos intérpretes do coro e da orquestra junta-se ainda “um grupo de solistas, nomeadamente o Francisco Bacalhau e o Tomás Rodrigues”, adianta Luís Zagalo.
Este é mais um concerto que une o património cultural à música, permitindo ao espectador conhecer o monumento e, ao mesmo tempo, assistir a um concerto de alta qualidade. O início do espetáculo está marcado para as 18 horas. A entrada é gratuita.
José António Chocolate vai apresentar este sábado, dia 29 de março, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo, o seu livro “À Descoberta de um Verso”, a partir das 16h.
O escritor, natural de Santa Eulália vai apresentar esta obra onde “poesia, crónica (por vezes, analítica) e ilustração entrelaçam-se, na proporção de um poema para um desenho e para um texto em prosa, funcionando este como descodificador de símbolos, a orientar o caminho, eivado de memórias, de reflexões, de chamadas de atenção, afinal, no cumprimento de uma intenção: sensibilizar para a poesia, “procurar conquistar o leitor para o gosto e uma leitura de poesia, através da desmistificação da palavra e dos versos, tantas vezes associados a alguém fora da realidade e pairando num ambiente lunático”, por um lado, e abrir a fonte do “entendimento da palavra poética”, por outro.
“Com expectativa positiva” relativamente à apresentação do livro, o autor, explica que faz “sempre questão de apresentar os seus livros primeiro lugar em Santa Eulalia ou em Elvas”.
José António Chocolate adianta ainda que “os interessados podem adquirir o livro nas plataformas online, como Wook”.
A entrevista a José António Chocolate para ouvir na íntegra no podcast abaixo: