Elvas: Decorre a 27ª edição do concurso de poesia escolar mais antigo do país, promovido pela Escola Secundária Sancho II e pela Arkus

O 27º concurso de poesia promovido pela Escola Secundária D. Sancho II e pela associação juvenil Arkus já tem as inscrições abertas até ao dia 28 de março. Este concurso que já é o mais antigo do país nesta área, tem como objetivo fomentar o gosto pela poesia e pela escrita. Não existindo faixas etárias para participar, a diretora do Agrupamento de Escolas nº 3 de Elvas, Fátima Pinto releva que “já aconteceu termos a participação de crianças de tenra idade, ou seja, estão a aprender a ler e a escrever e já estão a fazer poesia, como também jovens alunos do secundário ligados à área das letras, que já desenvolvem uma grande capacidade de escrita”, afirmando que “a literatura e a escrita, são sem dúvida, uma das práticas essenciais para a aprendizagem e compreensão de outras matérias”.

A diretora considera que este concurso é um “autêntico sucesso” ao longo destas quase três décadas, dando espaço a agradecimentos e enaltecendo a persistência, a resiliência e a dedicação do professor Carlos Beirão, como impulsionador desta iniciativa desde da sua primeira edição.

Já o professor Carlos Beirão, destaca a importância que este concurso tem para o âmbito cultural e escolar, em que muitas das vezes concursos como este servem de impulsionadores para os alunos aprofundarem a poesia e o seu gosto por a mesma, onde afirmou que “durante as várias edições já foram descobertos vários poetas e poetisas quer do Alentejo, quer da Extremadura espanhola”.

No que diz respeito às inscrições, as mesmas estão divididas em quatro categorias, correspondendo a quatro faixas etárias: alunos de 1º ciclo, 2º e 3º ciclos, secundário e seniores, onde os três melhores em cada uma das categorias serão premiados. Para Carlos Beirão, este concurso “vai dos zero aos 100 anos, ou mais, com o objetivo de chegar a todas as faixas etárias”, onde confessa “ao longo destas 27 edições, temos recebidos poemas muito bons, que tem a capacidade de nos surpreender”.

Quanto às regras, Carlos Beirão explica que cada participante pode apresentar até três poesias, escritas a computador, sendo que cada uma delas deve ser assinada por um pseudónimo. Nos trabalhos apresentados, os poetas e poetisas podem ter liberdade total no que concerne aos temas, que podem ser entregues, até dia 28 de março, através do e-mail poesia@ae3elvas.edu.pt ou entregar presencialmente na biblioteca da Escola Secundária D. Sancho II ou nas restantes bibliotecas do distrito ou da Extremadura espanhola. Posteriormente em maio, serão distinguidos os vencedores, numa sessão solene.

Pode consultar o regulamento aqui.

Equipa de cientistas portugueses descreve nova espécie de lagartixa

A revista Wilder destacou que uma equipa de cientistas portugueses, liderada pelo antigo aluno da Universidade de Évora, Diogo Parrinha, descreveu uma nova espécie de lagartixa de Angola, chamada de Sepsina caluanda. A espécie estava guardada num museu norte-americano há quase 70 anos sem ter sido identificada corretamente.

Diogo Parrinha percebeu que encontraram uma nova espécie enquanto revia o género Sepsina, ao estudar 162 espécimes guardados em várias coleções de museus.

A lagartixa Sepsina caluanda tem o corpo alongado, membros reduzidos e movimento serpentiforme. Não possui membros anteriores e tem três dedos curtos nos membros posteriores.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Através de diversos projetos, Fratelli Tutti presta apoio importante aos mais carenciados em Elvas

Com uma rede de doadores, privados e institucionais, de todo o país, a associação Fratelli Tutti, de Elvas, tem procurado, através dos seus mais diversos projetos, apoiar pessoas e famílias carenciadas, ajudar a sua inserção na sociedade e contribuir para a defesa da vida, desde a sua conceção até à morte natural.

Ajudar a crescer bebés e crianças, através dos mais diferentes tipos de apoios, tal como explica a irmã Maria de Fátima Magalhães, tem sido uma das principais preocupações da associação. “Até aos 18 anos é-se criança, então apoiamos as famílias carenciadas com alimentos, medicação, com apoio pontual para água, luz e renda. Todos os dias somos bombardeados pelas assistentes sociais do Serviço de Atendimento e Ação Social (SAAS). Trabalhamos em parceria com elas, aliás, nem podia ser de outra maneira”, assegura.

Agradecendo todo o apoio prestado pelo Município de Elvas, a irmã revela que, também na Paróquia de Santa Luzia, todas as segundas e quintas-feiras, abre as suas portas para que vários voluntários da associação, no âmbito do projeto “Ajudar a Crescer Bebés”, prestem o seu apoio “às mães, para que não falte nada aos seus bebés”.

Instalado num espaço da Fundação António Gonçalves, no Largo de São Domingos, funciona o roupeiro social, uma loja de roupa e outros bens, que são doados pela população. Todas verbas angariadas são canalizados para os projetos da associação, sendo que no roupeiro, garante a irmã, encontra-se roupa “muito boa”, que tem sido cedida por “gente que sabe dar, que entrega lavado, limpo e passado”. “Aquilo que nós vemos que não presta, que não serve para nós, deitamos fora, porque os pobres não são lixo”, acrescenta Maria de Fátima Magalhães. Quem quiser adquirir uma ou mais peças de roupa, no roupeiro, contribui com “aquilo que pode”. “Temos agora muitos imigrantes, muitas famílias carenciadas que levam o que quiserem, mas é educativo que a pessoa contribua, porque até sobe a autoestima”, adianta.

Através do projeto “Famílias Porta a Porta”, a associação presta apoio a famílias carenciadas, com alimentos e medicação, sobretudo, com o apoio de diferentes entidades. “Na Farmácia Lux e na Farmácia Calado temos conta aberta e, normalmente, se a pessoa tem uma fatura de 20 euros em medicamentos, nós pagamos 15 e a pessoa contribui com cinco, para a pessoa também saber que contribui, que não é um coitadinho, que é um ser humano ajudado”, explica a irmã. 

A pensar nos mais velhos, aassociação Fratelli Tutti tem o projeto “Coração d’Ouro”. “Em parceria com o SAAS e com outras instituições, visitamos alguns idosos. Alguns precisam mesmo de alimentos, de bens do lar, de produtos de higiene, precisam de presença, de escuta. É um projeto para escutar, para fazer companhia, para celebrar os anos. No outro dia, encontrámos um senhor quase com 90 anos, a quem nunca lhe tinham cantado os parabéns”, recorda Maria de Fátima Magalhães.

Com o apoio de dois hipermercados da cidade, os voluntários da associação distribuem também refeições por quem mais delas precisam, todas as noites. Com o projeto “Passos da Noite”, são entregues, entre outros, sopas e refeições quentes. “Entre as 21 e 23 horas estamos na rua e juntamente com os alimentos que entregamos há relações de amizade que se criam, há motivação para o trabalho. Se há um problema de álcool, se há um problema de droga, motivação para a recuperação”, diz ainda a irmã, assegurando que muitas destas pessoas têm chegado à recuperação destas adições através do “amor e da presença” dos voluntários.    

O apoio ao Centro de Alojamento Temporário para Sem-Abrigo, aos reclusos do Estabelecimento Prisional de Elvas, a refugiados e a situações emergência graves são outras das prioridades da associação.

Criada em dezembro de 2023, a partir do Movimento Teresiano de Apostolado de Elvas, com mais de 40 anos de atuação, a associação Fratelli Tutti trabalha em rede com as diferentes entidades do setor social do concelho.

ATL Arco-Íris promove noite de fados em Campo Maior

O ATL Arco-Íris da Casa do Povo de Campo Maior organizou uma Noite de Fados, no passado sábado, dia 22 de fevereiro, no salão das Piscinas Municipais da vila.

Mariana Guerra, Leonor Alegria, Duarte Silvério e Mara Perleques foram os fadistas convidados, acompanhados Lourenço Vaz da Silva, na guitarra portuguesa, e por Joaquim Ferreira, na viola.

A receita dos bilhetes do evento, que contou com casa cheia, reverteu na sua totalidade para o ATL.

Degolados volta a cumprir a tradição do convívio da matança do porco

O Salão Polivalente de Degolados recebeu no passado sábado, 22 de fevereiro, um almoço-convívio integrado na matança tradicional do porco, numa organização da Junta de Freguesia de Nossa Senhora da Graça dos Degolados.

Este almoço é sempre bastante concorrido, tendo contado com a presença de muitos degoladenses e campomaiorenses.

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, os vereadores Paulo Pinheiro e São Silveirinha, o deputado na Assembleia da República, Ricardo Pinheiro, o presidente da Junta de Freguesia da Expectação, Hugo Rodrigo, e Vanda Portela, em representação da Junta de Freguesia de S. João Baptista, acompanharam o executivo da Junta de Freguesia de Degolados, composto por João Cirilo, Olga Madeira e Bruno Marques, neste convívio.

A animação esteve a cargo de Bruno Pires.

Exposição “Não São Só Flores” no espaço.arte, em Campo Maior, pretende associar a arte à tradição

Como forma de inaugurar o ano cultural no espaço.arte, o Município de Campo Maior convidou a artista plástica Catarina Pinto Leite para exibir a sua exposição “Não São Só Flores”. Uma exposição com cerca de duas dezenas de obras produzidas com recurso a diversas técnicas, como cera de abelha e com tinta de óleo sobre papel japonês ou acrílico sobre linho. A autora explica que as suas influências para esta exposição “têm por base uma viagem feita à Toscânia, onde a natureza, as casas e toda a envolvência são especiais”, para além da influência italiana, também afirma que foi fortemente inspirada pela obra da escritora americana Emily Dickson através da sua obra “Herbarium”, explicando que “este livro é uma coleção de poesia, juntamente com flores e folhas, que a autora secava e catalogava”.

Sendo esta mostra uma alusiva às flores, a autora explica a relação que esta exposição tem com Campo Maior, no sentido de ir ao encontro da Festa das Flores, “esta exposição com desenhos e colagens remetem-nos para o campo, para as flores, para a natureza e é isso que pretendo: fazer uma brincadeira entre as flores da exposição e fazer uma ponte com a tradição das flores de Campo Maior”.

Nesta exposição também esteve presente a vereadora São Silveirinha, afirmando que “o espaço.arte é um dinamizador de cultura na região, tendo sempre como linha matriz a ponte entre a arte e a educação, de forma a que os mais jovens tenham o devido interesse e acesso à cultura, convidado os artistas que expõem as suas obras a terem um contacto direto com o público em geral e especialmente com o público escolar”.

Esta exposição, de entrada gratuita, fica patente ao público até ao dia 20 de abril.

Miguel Rasquinho é candidato pelo PS à Câmara de Monforte

Miguel Rasquinho é candidato pelo Partido Socialista à Câmara Municipal de Monforte nas eleições autárquicas deste ano.

A decisão da Comissão Política Concelhia do PS de Monforte foi “unânime e consensual” entre os seus membros, que consideram que Miguel Rasquinho “reúne todas as condições para encabeçar a candidatura”.

Atualmente, Miguel Rasquinho é Diretor Regional do Instituto Português do Desporto e da Juventude, cargo que desempenha há nove anos. Enfermeiro de profissão, “conhece o seu concelho como ninguém e a sua proximidade com os munícipes, desde os mais jovens até aos seniores, faz com que seja o nome mais desejado para liderar a equipa”. 

A sua experiência profissional e capacidade de trabalho são algumas das características “mais valorizadas e relevantes para todos os que o apoiam, confiantes que será a peça-chave para responder aos desafios sócio-económicos da atualidade e concretizar um projeto arrojado que tem como objetivo primordial fazer avançar Assumar, Monforte, Santo Aleixo e Vaiamonte”. 

A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista de Monforte “acredita que este será o ano em que o Concelho iniciará o tão desejado processo de desenvolvimento”.