Festival dos Grous de regresso a Campo Maior para cinco dias de atividades

A aldeia de Ouguela, no concelho de Campo Maior, uma das localidades do país indicada para a observação de grous, recebe, entre amanhã e domingo, de 15 a 19 de janeiro, a sétima edição do festival dedicado a esta ave, que se deixa avistar, sobretudo, entre novembro e fevereiro.

Organizado pelo Grupo de Ecologia e Desportos de Aventura (GEDA), com o apoio do Município de Campo Maior e do projeto Eurobird, o festival contempla, uma vez mais, tanto atividades destinadas à comunidade escolar, como ao público em geral, de acordo com João Sanguinho, um dos responsáveis pela iniciativa. “O primeiro dia destinado à comunidade escolar vai ter como principal foco a montagem de caixas-ninho numa zona arborizada no perímetro urbano de Campo Maior”, revela.

Os alunos de 5º ano terão oportunidade, na quinta-feira, de assistir ao filme “O Montado do Lince Ibérico”. De acordo com João Sanguinho, com este filme, o GEDA procura mostrar aos mais novos que é possível haver “um equilíbrio entre o ser humano e a natureza”.

Para os alunos de 6º ano, na sexta-feira, está preparada uma visita ao Centro Ambiental do Xévora. Ali, terão oportunidade de conhecer os conteúdos expositivos daquele espaço, bem como participar numa palestra, na qual o GEDA conta com a colaboração do SEPNA da GNR. Logo de seguida, irão participar num percurso pedestre entre o Centro Ambiental e o Castelo de Ouguela, onde haverá espaço para a observação de grous.

No sábado, e já para o público em geral, o GEDA promove uma saída de campo para observação de aves, um almoço convívio e as já tradicionais jornadas técnicas do festival. Nestas jornadas, adianta João Sanguinho, participam várias entidades, como a Escola de Biociências de Elvas, a Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, a Associação Palombar e a Universidade do Porto. No domingo, no último dia do festival, a par de uma caminhada pela Rota dos Grous, haverá ainda degustação de produtos regionais no Centro Ambiental do Xévora.

As inscrições para estas atividades do fim de semana podem ser feitas até sexta-feira, 17 de janeiro, no site do GEDA

Conheça a programação completa do festival:

Elvas celebra a 14 de janeiro um dos momentos mais emblemáticas da sua história

Elvas celebra hoje, 14 de janeiro, um dos momentos mais emblemáticos da sua história coletiva: a Batalha das Linhas de Elvas, travada em 1659 e que garantiu a liberdade e a soberania de Portugal.

Como vem sendo já tradição, o programa deste dia de celebração do feriado municipal começa pelas 9h30, com o hastear das bandeiras, nos Paços do Concelho, com a participação da Banda 14 de Janeiro.

Meia hora depois, no Sítio dos Murtais, decorre a romagem ao Padrão comemorativo da Batalha das Linhas de Elvas e a cerimónia de Homenagem aos Mortos, e, pelas 10h30, a romagem ao Túmulo do General André de Albuquerque Riba-Fria, no Convento de São Francisco. As cerimónias militares e militarizadas, na Praça da República, têm início pelas 11h30, seguindo-se ao meio-dia, o desfile das Forças em Parada, na Rua da Cadeia.

A partir das 18 horas, na Igreja da Sé acontece um Te Deum de Acção de Graças, presidido pelo Arcebispo de Évora, D. Francisco Senra Coelho, e com a participação do Coro Beato Aleixo Delgado.

O programa comemorativo deste dia conta com o já tradicional Concerto da Orquestra Ligeira do Exército, no Cine-Teatro Municipal, pelas 21h30.

Já são conhecidos os vencedores do sorteio “Neste Natal apoie o Comércio Tradicional” de Arronches 

Como decorrido em anos anteriores, o executivo do Município de Arronches procedeu ao sorteio no Salão Nobre dos Paços do Concelho, numa sessão transmitida em direto nas redes sociais do Município de Arronches.

Tendo terminado no passado dia 6 de janeiro a terceira edição da campanha promovida pelo Câmara Municipal de Arronches denominada “Neste Natal apoie o Comércio Tradicional”. Este sorteio que habilitava, desde o primeiro dia de dezembro, os fregueses do comércio local de Arronches a receberem um dos dez cabazes de Natal, no valor de 300€, através da compra de produtos ou serviços com um valor mínimo de 20€.

O sorteio decorreu na tarde desta quinta-feira, dia 9 de janeiro, onde o apuramento dos resultados, foi levado a cabo pelo executivo autárquico, representado pelo presidente João Crespo, pelo vice-presidente Paulo Furtado e pela vereadora Maria João Fernandes.

Entre os mais de 15 000 cupões inseridos da tômbola, foram então apurados os seguintes contemplados e respetivos estabelecimentos:

  • 1. Maria Antónia Bicho (Bazar Chinês);
  • 2. Maria Jacinta Tavares (Supermercado ‘Meu Super’);
  • 3. Maria Felino (Supermercado ‘Amanhecer’);
  • 4. Maria Conceição Trabuco (Supermercado ‘MiniPreço’);
  • 5. Adorinda Santos (Supermercado ‘Meu Super’);
  • 6. Cátia Ventura (Centro de Estética ‘Tutti Belli’);
  • 7. Mariana Cardoso (Loja ‘Detalhes e Pormenores’);
  • 8. Elisa Carralo (Supermercado ‘MiniPreço’);
  • 9. Rogério Tavares (Supermercado ‘Amanhecer’);
  • 10. Fátima Marques (Mercearia ‘Miminhos da Esperança’).

De sublinhar que, caso um ou mais premiados não reclame o cabaz, o mesmo será atribuído ao melhor classificado dos dez suplentes que foram sorteados após a emissão.

A entrega destes cabazes terá lugar igualmente no Salão Nobre dos Paços do Concelho, na tarde desta sexta-feira, dia 10 de janeiro, pelas 15H00.

CIMAA teve reunião técnica sobre próxima edição dos Jogos do Alto Alentejo

A sala das bandeiras, na Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), recebeu na sexta-feira, 10 de janeiro, os técnicos de Desporto dos Municípios, de modo discutir e preparar todos os pormenores da próxima edição dos Jogos do Alto Alentejo.

Entre os vários aspetos técnicos abordados, a aprovação da nova imagem desta que será a 23ª edição dos JAA foi um dos pontos da ordem de trabalhos, tal como a definição das modalidades.

A CIMAA em conjunto com os Municípios vai divulgar, brevemente, todos os pormenores desta iniciativa que leva os norte-alentejanos à prática desportiva, de forma competitiva, mas também lúdica.

António Anselmo: mármore “vai voltar a ser muito importante” para a região

Embora o colapso de parte da Estrada Municipal 255, que liga Borba a Vila Viçosa, em novembro de 2018, tenha afetado muito o setor do mármore, com várias pedreiras a encerrar portas, o presidente da Câmara de Borba acredita que, dentro de pouco tempo, a situação poderá vir a alterar-se. 

“Dentro de dois anos”, diz António Anselmo, o mármore poderá volta a ser “muito importante” para a região, até porque é uma “matéria única no mundo”. “Essa matéria, que há aqui, nesta região de Estremoz, Borba, Vila Viçosa, nesse anticlinal que vai até Sousel e Alandroal, é fundamental. Material como este não há em parte nenhuma do mundo”, assegura.

Atualmente, o setor do mármore “está morto e em dificuldades, depois da queda da estrada”. Ainda assim, António Anselmo considera que, “dentro de muito pouco tempo, a dificuldade será em arranjar-se pessoas para trabalhar”. “Essa matéria única que há no mundo vai ser explorada de uma forma muito acertada e vai ser valorizada”, acrescenta.   

Apelando à regulamentação do setor e lembrando que este precisa de “muito apoio”, o autarca recorda que o mármore da região está presente “em grandes obras”. “Basta olhar para Mérida, que é só mármore da nossa região”, diz ainda António Anselmo.

Ambiente em FM: RPFGC no Parque Natural da Serra de São Mamede

Um movimento formado por cidadãos residentes na área do Parque Natural da Serra de São Mamede fez um pedido de revisão da Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível (RPFGC) neste local de residência em Portalegre.

A Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível encontra-se na legislação para evitar a propagação de incêndios rurais, ou seja, promover o ordenamento florestal para garantir um território mais resiliente ao incêndio. No entanto, as faixas de gestão de combustível obriga a cortar todo o tipo de árvore, nomeadamente os carvalhos, os sobreiros e castanheiros.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

Trânsito condicionado no centro histórico de Elvas esta segunda e terça-feira

O trânsito vai ficar condicionado no âmbito das comemorações dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas, esta segunda e terça-feira, dias 13 e 14 de janeiro, com especial incidência no centro histórico da cidade Património Mundial.

Neste âmbito, em vários pontos da cidade vai haver lugar a condicionamentos temporários de trânsito, pela realização das cerimónias militares, assim como interdições de estacionamento em várias artérias do Centro.

O estacionamento vai ficar proibido a partir das 23h, desta segunda-feira, dia 13 de janeiro, nas Portas do Sol, Praça da República, Arco do Relógio, Rua da Cadeia, Largo da Misericórdia, traseiras do Hotel São João de Deus, Rua de Évora e Viaduto.

Já esta terça-feira, dia 14, entre as 9h e o final das cerimónias militares, o trânsito vai estar interdito nos acessos à Praça da República, Rua da Cadeia e ao Largo da Misericórdia.

Para aceder ao centro histórico os automobilistas vão ter que utilizar os acessos pelas Portas de Olivença, Portas da Esquina ou Portas de São Vicente. 

Mostra de produtos de Campo Maior no primeiro aniversário do Posto de Turismo da Fonte Nova

O Posto de Turismo da Fonte Nova, em Campo Maior, comemorou o seu 1.º aniversário este domingo, dia 12 de janeiro. De forma a assinalar a data, ao longo do fim de semana, realizou-se, naquele espaço, uma mostra de produtos regionais, com vista a dar a conhecer aos visitantes o que Campo Maior tem para oferecer através dos seus produtores locais.  

Foram cerca de 200 visitantes que passaram pelo Posto de Turismo da Fonte Nova para conhecerem e experimentarem os produtos do Pupa Vinhos, Atalaya Gin, Festa em Casa, Sanzé, P’ra Ti é Chef, Azeites Gralha, Fito GR, Pastelaria Sabores de Sempre, Pastelaria Ibérica e Centro de Ciência do Café.

A vereadora São Silveirinha juntou-se aos funcionários do espaço e a todos os presentes para celebrar este dia especial.

Banda 14 de Janeiro celebra 70 anos de vida e história esta terça-feira

A Banda 14 de Janeiro celebra os 70 anos desde a sua fundação esta terça-feira, em dia de feriado municipal e de comemoração dos 366 anos da Batalha das Linhas de Elvas.

O dia, para os músicos, como tem vindo a ser hábito, e como explica o presidente da direção da banda, Vicente Grenho, começa com o Hino Nacional, no momento do içar das bandeiras, nos Paços do Concelho, às 9h30. Logo de seguida, a banda irá tocar o seu hino, junto ao “Grémio”, na Praça da República, que celebra também o seu aniversário neste dia.

“Entretanto, fazemos uma pequena arruada, aqui nas ruas centrais da cidade, e vamos tocando, por aí abaixo, pelas nossas ruas íngremes, que é só descer até à banda. Eu depois vou içar a bandeira e eles ficam ali, mais cinco ou dez minutos, para tocar o hino”, adianta Vicente Grenho.

Segue-se uma missa, desta vez com o padre António Carlos, por alma de sócios e dirigentes já falecidos, na Igreja de São Pedro. “Este ano também em memória do Manuel Caldes, que era a nossa peça de ouro. Tanto ele, como o Vilar, não falando naquele que foi o nosso fundador”, acrescenta.

Logo de seguida, Vicente Grenho assume os comandos da cozinha para preparar migas com entrecosto para o almoço de todos os músicos. A tradicional feijoada voltará a ser servida à população, ao início da noite, mas mais tarde que aquilo que é habitual. “Em vez de ser às 19 horas, passamos para as 19h30, porque o presidente da Câmara e as restantes entidades só chegam depois do Te Deum”, explica ainda o presidente da direção da banda.

A entrevista completa a Vicente Grenho, a propósito destes 70 anos da Banda 14 de Janeiro, os desafios que se avizinham e o trabalho que há a fazer, para ouvir no podcast abaixo:

UGT: abolição das portagens nas Scuts “traz desafogo ao distrito de Portalegre”

A União Geral de Trabalhadores (UGT) de Portalegre vem a público, através de uma moção, revelar-se satisfeita pela abolição das portagens na A23, autoestrada que serve, principalmente, a capital do Alto Alentejo, Portalegre, e os concelhos a norte do distrito.

A UGT considera que o fim das portagens nas ex-scuts traz “benefícios às empresas aqui implantadas, seus trabalhadores e famílias, mais concretamente para quem se queira deslocar à capital do país, Lisboa, ou no sentido norte”.

Por outro lado, a UGT diz-se solidária com a crítica de algumas organizações, como a Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo e a Associação Empresarial de Elvas, quanto ao aumento das portagens na A6. Esse aumento, garante, é “penalizador para as populações dos concelhos servidos por esta via, como Elvas e os restantes a sul do distrito de Portalegre”.

A moção, aprovada por unanimidade na última reunião do secretariado distrital da UGT, para ler na íntegra:

“Abolição das portagens nas Scuts traz desafogo ao distrito de Portalegre

A UGT Portalegre vem tornar público o seu agrado pela abolição das portagens na autoestrada A23, que serve, principalmente, a capital, Portalegre, e os concelhos a norte do distrito, trazendo benefícios às empresas aqui implantadas, seus trabalhadores e famílias, mais concretamente para quem se queira deslocar à capital do país, Lisboa, ou no sentido norte.

Na realidade, e contrariando outras opiniões que têm vindo a público, para quem não queira utilizar “a via mais próxima que a região possui para chegar a Lisboa”, que dista menos de 200 kms e não tem portagens (exceptuando as pontes sobre o Tejo), via Ponte de Sor, e provavelmente “uma das mais utilizadas pelas populações do distrito”, existe a possibilidade de utilização das autoestradas A6 ou A23.

De forma mais detalhada, basta relembrar que quem queira deslocar-se de Portalegre a Lisboa, pode fazê-lo através da A6, via Estremoz, percorrendo 227 kms ou então pela A23/A1, via Barragem do Fratel, percorrendo 229 kms. Em distância a diferença é insignificante, mas, agora, no seguimento da abolição das portagens na A23, quem faça este percurso pela A23/A1 paga 7,00€, enquanto quem for pela A6 vai pagar 17,20€, ambas até Lisboa. Não é garantidamente insignificante uma poupança de 10,20€ na ida, muito menos serão 20,40€ se considerarmos ida e volta. Implementada esta alteração, avizinha-se o aumento de circulação no IP2/N18 em direção à Barragem do Fratel, enquanto todos nós aguardamos, pacientemente, a alteração aos horários da CP – Comboios de Portugal para servirem verdadeiramente o distrito.

Quanto ao aumento do custo que se verificou na A6, solidarizamo-nos com a crítica de algumas organizações, como a Turismo do Alentejo e Ribatejo, ERT ou a AEE – Associação Empresarial de Elvas, pois é penalizador para as populações dos concelhos servidos por esta via, como Elvas e os restantes a sul do distrito de Portalegre. Se a A23 foi construída para trazer desenvolvimento ao interior, o mesmo se deve aplicar à A6, e a tendência deve ser, sim, a da redução do seu custo.

A UGT Portalegre aponta ainda a Plataforma P’la Reposição das Scuts na A23 e A25, que, querendo louros exclusivos pela proposta aprovada na Assembleia da República, insiste em omitir a importância e os benefícios que esta medida traz para as famílias e empresas e seus trabalhadores do Alto Alentejo e do Ribatejo, regiões com organizações que nunca foram chamadas a participar na referida plataforma.

A UGT Portalegre aproveita para desejar um bom ano 2025 para todos os trabalhadores e famílias no distrito, com saúde, desejando também um aumento demográfico e do emprego na região, a bem de todos.