GNR não entende queixas de insegurança em Campo Maior

CampoMaiorVistaA Câmara de Campo Maior tem considerado “insuficiente” a atuação dos militares da GNR, para fazer face ao problema de insegurança que se tem vivido nos últimos tempos, no concelho. A população lançou um abaixo-assinado a reivindicar mais segurança, o município já o assinou e promoveu várias reuniões para debater o assunto.

No entanto, o Destacamento da GNR de Portalegre assegura que a criminalidade no concelho de Campo Maior diminuiu cerca de 19 por cento em 2013 face ao ano anterior. Filipa Gonçalves, 2º Sargento da GNR de Portalegre, assegura que a Guarda Nacional Republicana “não se revê”, por isso, nas notícias que têm sido divulgadas sobre o assunto. Mais adianta que, “apesar das limitações de efetivo, estão destacados no Posto Territorial de Campo Maior 30 militares, o dobro da média dos restantes postos do Comando Territorial de Portalegre”.

O presidente da Câmara de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, diz “lamentar que a GNR não se reveja nas notícias divulgadas” e “que não contesta os dados estatísticos apresentados”. No entanto, “alerta as autoridades competentes, como aliás, o tem vindo a fazer nestes últimos dois anos, que estes (dados) estão muito aquém da realidade vivida no dia-a-dia por todos os campomaiorenses, sobretudo porque é sabido que a grande maioria dos crimes acabam por não ser alvo de queixa por parte das vítimas”.

Uma comitiva de Campo Maior composta pelo presidente da Câmara, os três presidentes das Juntas de Freguesia do concelho e pelo presidente da Assembleia Municipal aguarda, desde 20 de março, uma audiência com o ministro da Administração Interna.