Luís Loures: alargamento da oferta da ESAE deve estar “alinhada com indústria e objetivo municipal”

A possibilidade de alargamento da oferta formativa da Escola Superior Agrária de Elvas (ESAE), que o presidente da Câmara, Rondão Almeida, espera que possa acontecer já no próximo ano letivo, garante o presidente do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), Luís Loures, deverá ser “muito alinhada com a indústria, com a necessidade de capacitação local e regional”, bem como com os próprios objetivos do Município de Elvas.

“É sempre uma decisão que passa pelo conselho científico da escola e pelo conselho académico do instituto, mas que nós estamos disponíveis para discutir com a região, com os municípios e com a cidade”, assegura Luís Loures.

Recordando o alargamento feito no presente ano letivo, com a aposta na recuperação da Engenharia Civil e da Fisioterapia, bem como o plano “específico” que o IPP tem para a Engenharia e Gestão Industrial, Luís Loures garante que “as coisas mudam muito rapidamente” e que, há cerca de dez, 15 anos, não havia Aeronáutica no distrito e agora existe”. Nesse sentido, e tendo em conta o alargamento que poderá vir a ser feito na escola de Elvas, o presidente do Politécnico explica que há sempre uma “questão específica” a ser ponderada, dados os “domínios científicos e a divisão por áreas”.

Sem adiantar as áreas que poderão vir a ser, efetivamente, lecionadas, em Elvas, Luís Loures garante que o IPP, acima de tudo, está disponível para dar “o apoio” necessário àquilo que a cidade e a região precisam: “podemos ter uma visão estratégica para o aumento da oferta formativa, mas aquilo que serão as áreas e os domínios científicos estão, naturalmente, mais dependentes da visão do município, da região, do conselho científico da escola, do nosso conselho académico, que têm de ter uma visão estratégica para longo prazo”.

Ainda assim, no passado mês de setembro, em pleno São Mateus, Luís Loures, em declarações à Rádio ELVAS e Rádio Campo Maior, tinha dado conta que a Agrária poderia vir a contar com um alargamento da oferta formativa, ao nível da Biotecnologia e Biociências, mas que, para isso, seria necessário arranjar soluções, até porque a escola foi criada para acolher cerca de 200 estudantes e, hoje em dia, tem mais de 400.

Câmara de Elvas espera que ESAE aumente oferta formativa em 2024

É intenção da Câmara Municipal de Elvas que a Escola Superior Agrária (ESAE), do Instituto Politécnico de Portalegre (IPP), possa, num futuro, não muito longínquo, vir a alargar a sua atual oferta formativa.

Em vista, e para que a escola possa contar com mais salas de aula, uma vez que o atual edifício está já lotado, o município tem em vista a possível aquisição de um prédio, que, em tempos, albergou uma instituição bancária, na Rua da Cadeia, em frente ao Museu de Arte Contemporânea. “É um edifício que está à venda, e não é muito caro, que tinha excelentes condições para albergar mais umas centenas e centenas de alunos”, garante o presidente da Câmara, Rondão Almeida.

Por outro lado, e recordando que o Museu Militar de Elvas já é espaço para as aulas práticas de Equinicultura, o autarca garante que há ainda um “excelente espaço” para serem criadas mais salas de aula.

Relativamente ao alojamento para que mais alunos se possam instalar na cidade, Rondão Almeida recorda que o município continua com o investimento de quatro milhões de euros, para a transformação do antigo Lagar dos Lopes em residência de estudantes.

Sentindo que tanto a diretora da ESAE, como os próprios dirigentes do IPP, têm um “interesse muito grande” em que, já no próximo ano, possa haver uma oferta formativa “muito superior” à atual, o autarca não tem dúvidas que, se hoje, a escola já conta com cerca de 500 alunos, “a continuarem a levar esses objetivos por diante”, chegarão a Elvas mais umas “centenas” de alunos. “É isso que Elvas está a preparar”, remata.

GNR detém quatro pessoas por furtos e roubos

O Comando Territorial de Portalegre da GNR, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Ponte de Sôr, deteve no dia 27 de janeiro, em flagrante, dois homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 21 e os 31 anos de idade, por crimes de furtos e roubos a idosos, no concelho de Ponte de Sôr.

Na sequência de um alerta a dar conta de furtos e roubos nos distritos de Évora e Portalegre, os militares da Guarda dirigiram o patrulhamento por forma a prevenir a ocorrência deste tipo de ilícitos. Logo após a ocorrência de um roubo ocorrido no concelho de Ponte de Sôr, os militares encetaram de imediato diligências de investigação e de recolha de informação que permitiram localizar e deter os suspeitos. Foi possível apurar que os detidos se dirigiam a pessoas idosas, especialmente vulneráveis, a quem diziam ser funcionários de instituições ou entidades públicas e que depois de ganharem a confiança das vítimas, apoderavam-se dos seus bens, essencialmente dinheiro e ouro, recorrendo também à violência.

No decurso da ação policial, foi possível apreender uma viatura; quatro telemóveis; várias bolsas e carteiras; vários objetos em ouro; dois relógios e 2083 € em numerário;

Os detidos, com antecedentes pela prática de crimes da mesma natureza, foram presentes ontem a primeiro interrogatório judicial, no Tribunal Judicial de Ponte de Sôr, tendo-lhes sido decretada a medida de coação de prisão preventiva.

A Guarda alerta que, por norma, os burlões são homens e mulheres bem vestidos, bem falantes, com voz calma e afável, com um discurso convincente e cativante que levam as pessoas a fazer aquilo que não querem, apresentando-se como familiares, amigos de familiares ou funcionários de alguma empresa.

“O Elvas” – Gafetense este domingo à tarde na Rádio Campo Maior

O desafio “O Elvas” – Gafetense, da quinta e última jornada da fase de grupo da Taça da Associação, vai ter lugar às 15 horas deste domingo, 29 de janeiro, no Campo Patalino do Estádio Municipal.

Nesta ronda, o Gavionenses está de folga e o desafio Mosteirense – Eléctrico completa a jornada.

“O Elvas”, Gavionenses e Gafetense são as três equipas já apuradas para as meias-finais da Taça da Associação; a quarta qualificada sai do confronto Mosteirense – Eléctrico: o conjunto de Mosteiros precisa de ganhar para seguir em frente na prova, enquanto à equipa de Ponte de Sor servem o empate e a vitória para o apuramento.

O desporto na Rádio Campo Maior e Rádio ELVAS é apresentado neste domingo, entre as 14.30 e as 18 horas, com Carlos Falcato e Manuel Carvalho.

“O Gato das Botas: O Último Desejo” em Campo Maior este domingo à tarde

“O Gato das Botas: O Último Desejo” é o filme de animação em exibição, no domingo, 29 de janeiro, pelas 16 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.

Esta é a primeira vez, em mais de uma década, que a DreamWorks Animation apresenta uma nova aventura do universo “Shrek”. O ousado fora-da-lei Gato das Botas descobre que a sua paixão pelo perigo, e o seu desrespeito pela segurança, têm consequências. O Gato já gastou oito das suas nove vidas, embora tenha perdido a conta pelo caminho. Recuperar essas vidas vai fazer com que o Gato das Botas embarque na sua maior aventura de sempre.

Os bilhetes, que têm o custo de 3,50 euros, podem ser adquiridos através da Ticketline.

Comemorações de Carnaval têm início em Badajoz com as tradicionais “Candelas”

O calendário de Carnaval, em Badajoz, tem início este sábado, 28 de janeiro, apesar de, em termos de comemorações oficiais, o evento se realizar de 17 a 26 de fevereiro.

Este sábado, “realizam-se as tradicionais Candelas, no Parque de San Fernando, e no dia 4 as Candelas de Santa Marina”, de acordo com Ignacio Gragera, alcaide de Badajoz.

“Temos quase um mês de festejos, pelo que, convidamos todos os portugueses a visitarem Badajoz e a desfrutarem do nosso Carnaval. Depois das Candelas e do concurso de murgas, no Lopez de Ayala, temos, no primeiro fim-de-semana, os desfiles que já são tradicionais e no segundo fim-de-semana a entrega de prémios e reconhecimento a todos os que fazem do nosso Carnaval uma festa de interesse turístico internacional”, adianta o alcaide.

O alcaide explica que “todos os carnavais que receberam a distinção de Festa de Interesse Turístico Internacional decorrem durante dez dias. Badajoz já está nesse nível e é isso que queremos oferecer a todos os que visitam a cidade”.

De acordo com Ignacio Gragera, “o Carnaval é muito importante para a cidade, sendo a marca que representa Badajoz a nível internacional”.

Badajoz começa hoje a viver o Carnaval com as Candelas da Margem Direita, iniciativa que conta com um desfile na avenida Carolina Coronado, seguida de fogueira e já no parque de São Francisco há demonstrações de Carnaval e a leitura do manifesto.

Festival Traço e Feira de Doçaria na agenda da AIAR para este ano

A Associação de Desenvolvimento pela Cultura, AIAR, está a preparar um conjunto de atividades, com o intuito de retomar o normal funcionamento da associação, depois da pandemia.

Em análise está o regresso do Festival Traço, passado “do mês de outubro para a altura do verão e decorrendo durante três dias em Elvas. Este Festival deverá incluir também um encontro de sketchers e pretende atrair ainda mais pessoas a Elvas”, de acordo com Elsa Nascimento, membro da direção da AIAR.

No mês de Maio, a AIAR pretende organizar “mais uma edição da Feira de Doçaria, nos claustros do Museu Militar de Elvas, em junho contamos com as conferências internacionais e estamos também a pensar no ciclo de documentários”.

Associação de Desenvolvimento pela Cultura prepara calendário de eventos para este ano de 2023.

 

Euromilhões com jackpot de 64 milhões de euros

O próximo concurso do Euromilhões, na terça-feira, vai contar com um jackpot de 64 milhões de euros, uma vez que nenhum apostador acertou na chave sorteada ontem.

O segundo prémio, de 186 mil euros, saiu a quatro apostadores no estrangeiro. Já o terceiro, de 13.400 euros, foi atribuído a 13 apostadores, um com boletim registado em Portugal.

A chave sorteada no concurso de ontem do Euromilhões é composta pelos números 8, 9, 15, 19 e 31 e pelas estrelas 10 e 12.

Esta notícia não dispensa a consulta dos números através do portal dos Jogos Santa Casa.

Romeiros de Esperança organizam Festa do Porco este sábado

Os Romeiros de Esperança promovem este sábado, dia 28 de janeiro, uma Festa do Porco, na sua sede, na antiga escola primária de Hortas de Cima, no concelho de Arronches.

Com cerca de cem pessoas já inscritas, esta é uma iniciativa que não se realiza no concelho, há vários anos, segundo o presidente dos Romeiros, José Bicho. “Decidimos fazer este convívio, porque são coisas que se perderam muito”, assegura.

Depois do desmanche do porco, no sábado, a partir das 10 horas, serão servidas a tradicionais migas de pão com carne frita, “como se fazia antigamente nas matanças”.

“Às 13h30, vai-se servir a cachola e arroz com presas, com vinho à disposição de todos. Quem se inscrever, vai pagar uma pequena importância e, ao longo do dia, haverá os grelhados à vontade de cada um”, acrescenta o responsável.

CAP condena “enorme desprezo do Governo” pelos agricultores

A Secretaria de Estado da Agricultura foi extinta, esta sexta-feira, 27 de janeiro, por decreto publicado em Diário da República, passando agora a existir apenas a secretaria de Estado das Pescas.

A extinção da Secretaria de Estado da Agricultura e a transferência de competências para a Secretaria de Estado das Pescas “é o último passo para o desaparecimento da agricultura como Ministério e, mais uma vez, demonstra o enorme desprezo deste governo para com os agricultores”, garante a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), em comunicado.

A decisão, garante a CAP, “revela falta de sentido de Estado, ignora as mais elementares noções de dignidade institucional, evidencia profundo desnorte político do Governo e reforça razões de protesto dos agricultores contra a incompetência de quem nos governa”.

Aquilo que a CAP considera ser um desrespeito para os agricultores fará subir o tom dos protestos em Castelo Branco, já na próxima segunda-feira.

O comunicado da CAP para ler na íntegra:

“A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) vem comunicar a sua profunda insatisfação com mais uma decisão incompreensível do Governo, que extingue a secretaria de Estado da Agricultura e transfere as suas competências para a tutela da Secretária de Estado das Pescas. Esta medida, mais uma vez, põe a descoberto o completo desnorte e a evidente incompetência que reina no Ministério da Agricultura, que não consegue colmatar a saída do anterior Secretário de Estado, Rui Martinho, e que falhou redondamente na escolha de Carla Alves para ocupar o lugar.

Num ano absolutamente vital para o setor agroflorestal nacional, em que será necessário aplicar uma nova Política Agrícola Comum (PAC), com a complexidade que tamanha tarefa exige e para a qual é fundamental motivar toda a máquina do Ministério da Agricultura, esta nova decisão, apresentada meramente como um “processo administrativo” e uma “questão de orgânica”, revela em toda a linha a falta de rumo e de visão estratégica do Governo no que à Agricultura e às Florestas diz respeito. Mais: sublinha, de novo, o absoluto desrespeito do Governo e da Ministra para com os agricultores nacionais.

A pasta da Agricultura precisa de competência técnica e de capacidade política. Neste momento, está vazia destes requisitos. A incompetência técnica gritante, o desconhecimento absoluto do funcionamento do Ministério que tutela e a mais do que evidente falta de peso político da Ministra da Agricultura transtorna e prejudica o setor, dificulta a vida dos agricultores. A Ministra da Agricultura, por ação ou omissão, continua a atuar deliberadamente contra aqueles que setorialmente tutela, resultando em graves prejuízos e perdas para a agricultura e floresta nacionais. A incompetência em apoiar a produção – quando existem verbas e instrumentos comunitários à disposição – traduz-se em perda de competitividade para os agricultores.

É absolutamente incompreensível como é que a Ministra da Agricultura anunciou ontem, com toda pompa e circunstância, após o Conselho de Ministros, o início da aplicação da nova PAC (como se de mais fundos se tratasse quando, na verdade, já era do conhecimento de todos o arranque do novo quadro comunitário), sem mencionar que, apesar da importância que tal assunto lhe parece merecer, afinal, irá prescindir da secretaria de Estado da Agricultura.

Os agricultores portugueses, a PAC, o regadio, os pagamentos diretos, a tutela de organismos e institutos públicos ligados à agricultura vão ser administrados e geridos por um governante que foi escolhido para ter a tutela das pescas e agora serve também para a agricultura. A exigência e a complexidade técnicas da PAC não são compatíveis com soluções de recurso que não têm em conta os perfis necessários para o bom desempenho das devidas funções.

Seja porque a Ministra foi incapaz de encontrar quem melhor servisse tecnicamente a secretaria de Estado da Agricultura, seja porque o Governo não quis fazer a 14ª remodelação do Executivo, a extinção da Secretaria de Estado da Agricultura anuncia aquilo que os agricultores portugueses já vêm adivinhando com o acelerado esvaziamento do Ministério. Depois da perda das florestas e da tutela dos animais para a tutela do Ambiente, depois do anúncio da extinção das Direções Regionais de Agricultura com a transferência das suas competências para as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais, o fim agora consumado da Secretaria de Estado da Agricultura antecipa aquilo que parece uma inevitabilidade: o desaparecimento total do Ministério da Agricultura e a completa secundarização do setor agrícola nacional nas prioridades políticas deste Governo.

Os agricultores portugueses merecem mais, a Agricultura nacional merece respeito! Esta quinta-feira, 5.000 agricultores nacionais e 80 associações agrícolas do Norte do País fizeram ouvir a sua indignação numa manifestação em Mirandela, em protesto “contra a incompetência de quem nos governa”. Na próxima segunda-feira, dia 30 de janeiro, será a vez do setor fazer ouvir a sua voz em Castelo Branco. Desta vez, os agricultores portugueses vão ainda gritar mais alto contra o completo desnorte governativo do setor agrícola e florestal nacional! Basta, exigimos respeito!”