O PCP entregou no Parlamento um projeto de resolução que sugere ao Governo a instalação e funcionamento de um centro para a certificação dos Tapetes de Arraiolos, cujo processo está estagnado há quase 15 anos.
O objetivo é abrir “o Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos, que está aprovado em lei há vários anos, mas, por falta de aprovação dos estatutos, nunca entrou em funcionamento”, afirmou o líder parlamentar do PCP, João Oliveira.
O deputado, eleito pelo círculo de Évora, considera que a falta de uma estrutura que certifique os genuínos Tapetes de Arraiolos tem provocado “vários problemas económicos, sociais e patrimoniais e culturais”. “Não se conseguindo a certificação, os tapetes acabam por perder valor económico”.
Com o projeto de resolução, o PCP sugere ao Governo que proceda à nomeação, no prazo de 30 dias, de uma comissão responsável pela revisão da proposta de estatutos do Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos e aponte o prazo de 120 dias para a apresentação da proposta de estatutos.
O Parlamento aprovou, no ano de 2002, a lei que criou o Centro para a Promoção e Valorização do Tapete de Arraiolos, com competências de certificação, contudo, até à data de hoje, não foram aprovados os estatutos e a respetiva proposta de funcionamento.
O município está também a trabalhar na candidatura dos Tapetes de Arraiolos a Património Cultural Imaterial da Humanidade, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), cuja apresentação está prevista para 2017.