Uma equipa de jornalistas, do jornal Trouw, dos Países Baixos, deslocou-se a Elvas, ao ter conhecimento da existência do Curso Técnico Superior Profissional (CTESP) em Tecnologias de Produção e Processamento em Cannabis sativa, leccionado pela Escola Superior de Biociências de Elvas do Politécnico de Portalegre.
Os presentes tiveram oportunidade de acompanhar as aulas práticas do curso em estufa, num espaço cedido pela MHI – empresa produtora de Canábis medicinal, localizada em Campo Maior e parceira do Politécnico de Portalegre nesta oferta formativa.
Através da sua observação e das entrevistas aos professores e estudantes, constataram que esta formação se caracteriza por ser extremamente prática e abrangente: os alunos aprendem, desde as condições ideais de temperatura, luz e humidade, até às fases de crescimento, colheita e processamento da planta.
Desde que em Portugal foi legalizada a canábis para fins medicinais, o país atraiu a atenção de empresas estrangeiras que se instalaram, com o número de autorizações, sobretudo para cultivo, fabrico e importação/exportação, concedidas pelo INFARMED a crescer paulatinamente em várias regiões, com o objetivo de produzir canábis medicinal de alta qualidade, tanto para o mercado nacional como para exportação.
Portugal reúne um conjunto de condições que o posicionaram como uma referência europeia: para além do clima, conhecimento e vontade de inovar, existe uma procura por profissionais qualificados e margem de investigação científica sobre a consistência em modelos produtivos e usos terapêuticos.
O Município de Campo Maior voltou a aderir à “Semana Europeia de Prevenção de Resíduos”, que decorre até 30 de novembro, este ano sob o tema “ Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos”.
REEE é a sigla para Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos, que são todos os aparelhos que usam eletricidade ou baterias e que constituem resíduo porque foram descartados, incluindo todos os seus componentes, subconjuntos e consumíveis. Incluem-se, desde grandes eletrodomésticos (como frigoríficos), até equipamentos informáticos (computadores e telemóveis), e pequenos aparelhos (como torradeiras e ferros de engomar, por exemplo).
A Trimagisto apresenta no Cine-Teatro Curvo Semedo, em Montemor-o-Novo, esta quinta e sexta-feira, dias 27 e 28 de novembro, “IA ou a Memória Futura…”, um espetáculo singular que propõe um teatro sem atores humanos, sem presença física em cena, onde a dramaturgia é inteiramente construída através de hologramas, vozes sintéticas e presenças digitais.
“É um espetáculo de teatro que não tem corpos humanos, sem atores. É essa a provocação deste espetáculo. É essa a minha ideia quando o imaginei criar”, começa por explicar o encenador Nuno Coelho. “Se a Inteligência Artificial hoje é uma realidade, se ela nos substitui em tantas coisas, será que nos pode substituir na arte? Foi o ponto de partida para criar este espetáculo. Essa é a minha reflexão, o meu objetivo”, adianta.
Neste espetáculo procura-se partilhar a ideia de que “não vale a pena fugirmos da inteligência artificial”, até porque ela “já é parte da nossa realidade: está presente no que fazemos, no que criamos e no modo como vivemos”. Nuno Coelho defende até que será mais produtivo colocar a IA ao serviço da imaginação e do pensamento do que temê-la ou evitá-la.
“A inteligência artificial fascina-me profundamente como ferramenta criativa. Neste trabalho foi uma grande aliada, abriu caminhos e permitiu-me explorar possibilidades que, de outra forma, talvez não fossem acessíveis. Mas, ao mesmo tempo, ela também me assusta. Há zonas que não controlo, questões que ultrapassam a nossa compreensão imediata enquanto humanos. E é nesse espaço entre o fascínio e o receio que nasce este espetáculo”, revela o encenador.
Confidenciado que o “IA ou a Memória Futura…” não tem uma mensagem, Nuno Coelho explica que o espetáculo é, acima de tudo, uma “proposta de reflexão”. “A forma que escolhi foi a de uma conferência de inteligências artificiais para inteligências artificiais. São elas que tomam a palavra. São elas que revisitam a própria história: como surgiram, como foram criadas, que desejos humanos lhes deram origem. Ao longo da conferência, essas IA’s discutem-nos a nós — os seus criadores — e investigam o nosso antigo sonho de gerar outra inteligência, outro tipo de ser. Esse impulso acompanha-nos há séculos; não é novo, não pertence apenas à era digital. Já na Grécia Antiga se imaginavam seres artificiais, criaturas capazes de pensar e agir. O espetáculo percorre esse fio histórico e simbólico, desde as primeiras inquietações humanas até às tecnologias que hoje nos acompanham diariamente”, refere.
Amanhã, quinta-feira, ainda antes da primeira apresentação do espetáculo, realiza-se uma conferência sobre o tema na biblioteca Almeida Faria. “Durante o processo de criação deste espetáculo, percebemos que o teatro, para além de ser um espaço artístico, é também um lugar privilegiado para refletirmos sobre as questões que nos inquietam enquanto sociedade. E, neste momento, a inteligência artificial é uma dessas inquietações centrais. Por isso, surgiu a pergunta: por que razão havemos de refletir apenas nós, artistas e criadores envolvidos no espetáculo? Porque não alargar este diálogo à comunidade? Foi assim que nasceu a ideia de organizar uma conferência paralela, aberta a académicos, profissionais de diferentes áreas e ao público em geral, para pensar a inteligência artificial nos seus vários impactos: na educação, no empreendedorismo, na arte e na vida quotidiana”, explica ainda o responsável.
Esta conferência, com início às 9h30, terá uma primeira parte dedicada ao universo empresarial, com destaque para os financiamentos e ferramentas disponíveis para a implementação de IA nos processos de trabalho. “Encerramos esta primeira parte com a participação de professores do IGPT e da Universidade de Évora, que abordarão temas essenciais como a ética e as relações entre IA, educação e cidadania”.
Durante a tarde, o tema central será a arte. “Convidámos artistas que já trabalharam com inteligência artificial para partilharem as suas experiências: de que forma a tecnologia os ajudou, quais os desafios, que possibilidades futuras se abrem. No final, reunimos os agentes culturais de Montemor — as Oficinas do Convento, o Espaço do Tempo, o Projeto Ruínas — para um debate informal sobre o que a IA representa para nós, artistas: os medos, os potenciais, as dúvidas e as oportunidades”, remata Nuno Coelho.
Os Punishers (Chapter 3) voltam a unir-se à Associação Desportiva IALBAX para, no próximo domingo, dia 30, assinalar o “Novembro Azul”, mês de consciencialização para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da próstata, com a organização de várias atividades, em Elvas.
À semelhança do que já tinha acontecido no ano passado, o evento conta com uma caminhada, um passeio de motos e um almoço-convívio. “O objetivo é angariar uma verba que reverte na íntegra a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro e, claro, consciencializar o homem no aspecto do cancro da próstata”, começa por referir o presidente do Chapter 3 dos Punishers, Carlos Vaz (na imagem), que recorda o evento realizado no ano passado como um “enorme sucesso”.
O passeio motard tem concentração marcada para as 9 horas, na Praça D. Sancho II, para saída dos participantes meia hora mais tarde. Prometendo um passeio diferente, face ao ano passado, o percurso será feito, desta vez, não só pelo concelho, mas também fora dele, com o pequeno-almoço a ser servido na “casa-mãe” dos Punishers. Este passeio é aberto a todo o tipo de moto, independentemente da cilindrada.
Já a caminhada, da responsabilidade da IALBAX, tem concentração marcada para as 9h30, também na Praça D. Sancho II, para se iniciar às 10 horas. Com um percurso “acessível a todas as faixas etárias”, Carlos Vaz garante que este é, acima de tudo, um evento “muito familiar”, sempre tendo por base o “espírito solidário” da população. Ambas as iniciativas culminam com um almoço-convívio a ser servido no Centro de Negócios Transfronteiriço de Elvas, a partir das 13 horas.
As inscrições, que se vão manter abertas até ao próprio dia do evento, têm um custo de cinco euros, tanto para a caminhada (com direito a t-shirt, peça de fruta e água), como para o passeio motorizado (com direito a t-shirt e “bucha”). Quem quiser também participar no almoço paga mais cinco euros.
A inscrição é feita aqui. O valor da inscrição é pago através de transferência bancária, para o IBAN da Liga Portuguesa Contra o Cancro (PT50 0018 0000 0544 2679 0015 6). Feita a transferência, o comprovativo deve ser remetido para o email novembroazulelvasg3@gmail.com. Para mais informações, a organização tem disponíveis o contacto 966 668 272 e o email saradores@sapo.pt.
A entrevista completa a Carlos Vaz para ouvir no podcast abaixo:
Através de um Passaporte Turístico, o Município de Campo Maior tem vindo a procurar valorizar e dinamizar os principais pontos de interesse turístico do concelho, convidando residentes e visitantes a conhecer de forma integrada o seu património cultural.
Este passaporte poderá ser obtido e carimbado em cada um dos espaços que integram este roteiro, funcionando como registo da visita efetuada. Após a conclusão do percurso e a recolha da totalidade dos carimbos, os participantes receberão um certificado simbólico emitido pela autarquia, em reconhecimento do seu interesse e empenho na descoberta da identidade cultural campomaiorense.
De acordo com o presidente da Câmara, Luís Rosinha, o objetivo é levar aqueles que visitam Campo Maior a passarem não só por um ou dois, mas por todos os espaços museológicos da vila. “É também uma forma de animar aqueles que nos visitam. Assim que tenham o passaporte concluído, levam uma lembrança de Campo Maior”, acrescenta.
A verdade é que a oferta museológica de Campo Maior é vasta. “Temos a questão mais cultural, mais tradicional, do ponto de vista daquilo que é o Museu Aberto e a Casa das Flores, mas também temos uma das poucas Capela dos Ossos deste país e um património religioso significativo, do ponto de vista até da Casa-Museu Santa Beatriz, ou até mesmo aquilo que é uma das nossas essências, que tem a ver com o Palácio Visconde d’Olivã, onde temos o nosso museu direcionado à questão do azeite e da azeitona”, recorda o autarca.
O Município de Campo Maior reforça, desta forma, a sua estratégia de promoção turística e cultural, incentivando a participação da comunidade e proporcionando aos visitantes uma experiência diferenciadora, que alia o carácter lúdico à valorização da memória coletiva e das tradições locais.
A herdade Reynolds Wine Growers, em Arronches, recebeu no dia 20 de novembro, a primeira reunião ordinária do Conselho Intermunicipal da CIMAA após a sua instalação, que decorreu há precisamente uma semana.
Entre os vários tópicos discutidos e deliberados, os autarcas adjudicaram a implementação do Sistema Intermunicipal de Bicicletas Elétricas para Uso Público no Alto Alentejo, no âmbito do projeto transfronteiriço TRANSCOM, bem como a aquisição de serviços para a realização de Ensaios de Segurança para os Equipamentos Desportivos do território. Destaque ainda para a subscrição à plataforma digital “Press Reader”, mais um passo no sentido da acessibilidade, através da digitalização de conteúdos noticiosos.
A CIMAA, de modo a dar cumprimento às obrigações legais e a assegurar a adequada promoção dos serviços públicos de transporte de passageiros na região, onde o formato físico desempenha um papel importante, levou à aprovação por parte dos autarcas, a aquisição de serviços de produção e impressão de material diverso, com vista à divulgação do sistema de transportes públicos do Alto Alentejo, em regime de fornecimento contínuo.
Inácio Esperança, reeleito presidente da Câmara de Vila Viçosa nas últimas autárquicas, não tem dúvidas de que este será o seu mandato “mais desafiante”, dizendo que poderá ser mesmo o último.
O autarca revela que, até 2029, a prioridade do município será dar cumprimento ao quadro comunitário e às 14 candidaturas aprovadas a fundos europeus. A intenção é também executar projetos que foram delineados durante os últimos quatro anos: “vamos concretizar os projetos que desenhámos no primeiro mandato, terminar as obras que começámos e começar novas”. São “cerca de 20 projetos” que a autarquia irá tentar executar ao longo do mandato, incluindo “a construção do novo edifício municipal, a variante a Bencatel e o quartel da GNR”.
Muito em breve, adianta o autarca, terá início a obra de construção de uma Incubadora de Base Não Tecnológica em Vila Viçosa, que contará com “14 alvéolos para gabinetes, para instalação de empresas, para além da incubação virtual”. “Temos uma parceria com a Startup Portugal e com o PACT (Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia) do Alentejo e vamos iniciar uma nova fase de desenvolvimento económico e de apoio aos empresários, aos investidores e aos jovens que queiram formar a sua empresa no nosso concelho”, acrescenta.
“É o mandato mais desafiante que vou ter, provavelmente, porque se calhar também será o último. Não sei ainda, não sei se me vou recandidatar mais, mas enquanto o primeiro foi um de preparação, este é claramente um mandato de execução”, remata o autarca.
Para além dos dois eventos a que já habitou os elvenses, por ocasião do Natal – “Viver a Tradição” e o Encontro de Capotes –, a associação juvenil Arkus volta a ter um papel preponderante na dinamização do evento “Elvas Cidade Natal”, que decorre de 28 de novembro a 4 de janeiro.
Tal como explica Raquel Pirota, uma das responsáveis da associação, a Arkus, que se associa à Câmara Municipal de Elvas uma vez mais, vai ser a responsável pela Torre dos Sonhos, localizada na Torre Fernandina, onde será possível apreciar uma exposição das escolas. “No segundo piso, haverá um um espaço educativo e de brincadeira para as crianças. Depois lá em cima, antes do miradouro, vão poder desfrutar de um bar, com oferta de doces e de uma bebida quente”, revela a responsável.
Por outro lado, no Museu de Arte Contemporânea (MACE), a Arkus vai estar a promover workshops de culinária, com a Vitórica, de culinária infantil, com Raquel Pirota e Catarina Dias, e de decoração natalícia, com Filipe Belchior.
Sendo “Elvas Cidade Natal” um palco privilegiado para as muitas atuações das Roncas d’Elvas, Raquel Pirota lembra que é pelo mês de dezembro que o grupo “espera o ano inteiro”.
Durante o evento, a Arkus vai estar também a promover, aos fins de semana, as visitas teatralizadas do “Mistério da Rainha da Fronteira”. “Vamos fazer também duas visitas guiadas teatralizadas no âmbito do ‘Elvas Cidade Natal’ durante a semana, aberta a toda a comunidade e aos turistas”, adianta a responsável.
Em simultâneo, na sua sede, a associação promove o ATL “Férias é na Arkus”, nas duas semanas de interrupção letiva do Natal.
“Para nós vai ser um mês certamente muito dinâmico, mas é bom. As pessoas não têm noção, é muito cansativo, mas temos uma equipa muito boa, uma equipa que faz por gosto, uma equipa que quer dar sempre mais e melhor. Esta equipa trabalha, mas não é para nós, associação, esta equipa trabalha para a comunidade e gostamos e notamos também que temos associações que nos apoiam. Nós temos muitas parcerias e é bom saber que o associativismo em Elvas está cada vez está mais ligado e trabalha mais em parceria, porque só assim é que é possível nós darmos o melhor, não só na cultura, mas no âmbito social, educacional e desportivo e acho que se todos nos juntarmos, Elvas é sem dúvida melhor”, diz ainda Raquel Pirota.
A associação Agora Quer’Arte já prepara a sua participação no corso de Carnaval de Campo Maior, marcado para 14 de fevereiro. Com o objetivo de fazer crescer o grupo, no ano passado formado por cerca de 60 elementos, a associação tem inscrições abertas para todos aqueles que se queiram juntar, para momentos de muita diversão.
De acordo com Duarte Silvério, presidente da associação e responsável pelo grupo de Carnaval, a intenção é “melhorar cada vez mais” e apresentar sempre “uma proposta interessante”. “Eu posso já dizer que o tema deste ano é ‘Viagem’. Há muitos contornos a explorar e vamos trabalhar para deixar as pessoas expectantes do que é que poderá ser esta viagem”, avança.
Contando acolher cerca de 80 pessoas, o responsável assegura que a associação está de braços abertos para receber todos quantos queiram integrar o grupo. “É claro que este é um grupo de Campo Maior, é uma associação de Campo Maior, mas estamos abertos a receber todas as pessoas, quer vivam em Campo Maior, quer sejam naturais de Campo Maior. Seja como for, nós estamos abertos a todas as pessoas que quiserem participar com a Agora Quer’Arte neste desfile carnavalesco” garante.
As inscrições são feitas através de um formulário online (disponível aqui). Posteriormente, os elementos do grupo serão informados dos valores a pagar pela inscrição, sendo que o Município de Campo Maior dá “um apoio de 15 euros por fato”. “Como é lógico, não chega, nós chegamos a ter que pôr dinheiro da associação para participar no desfile de Carnaval, mas nós preferimos fazer um formato melhorado, digamos assim, porque como todos podem calcular, 15 euros é um valor que apenas paga parte do fato”, esclarece Duarte Silvério.
Ainda que 2026 seja ano de Festas do Povo, evento no qual a Agora Quer’Arte vai estar “muito focada”, dado que se juntou a uma rua, para a produção das flores de papel, o responsável garante que não quiseram deixar de lado o grupo de Carnaval porque “as pessoas são muitos felizes” a participar no corso.
Aqueles que se venham a inscrever no grupo, só precisam de ter “vontade de dançar, de se divertir e aproveitar a experiência do dia… ou dias”. “Mas claro, têm que participar ao fim de semana nos nossos ensaios. Nós fazemos parte do nosso fato, que é feito por uma equipa de costureira, mas os fatos têm sempre alguma parte que é feita manualmente por nós, da associação ou pessoas que vão participar no grupo de Carnaval e que queiram ajudar”, assegura. Já o carro alegórico é “montado” por um grupo mais pequeno, com o apoio os carpinteiros e ferreiros da Câmara Municipal de Campo Maior.
Ao que tudo indica, e através da Agora Quer’Arte, Campo Maior vai voltar a estar representado no Carnaval Internacional de Elvas. Duarte Silvério recorda a estreia do ano passado, num dia de muita chuva, como um “sucesso”. “Nós gostámos muito de participar no Carnaval de Elvas, fomos muito bem recebidos pelos grupos de Elvas e foi um orgulho para nós, mas eu acho que nós merecemos tentar mais um ano para ver se, pelo menos, não apanhamos chuva”. “Nós temos vontade e os Municípios de Elvas e Campo Maior também têm vontade que assim seja. Os esforços dos três estão em prol de que isso aconteça. Portanto, tudo indica que poderão contar connosco no Carnaval Internacional de Elvas de 2026”, remata.
A Câmara Municipal de Arronches, representada pelo seu executivo, nas pessoas do presidente João Crespo e vice-presidente Paulo Furtado, esteve na passada sexta-feira, dia 21 de novembro no Pavilhão Municipal João Francisco Ribeiro Corrêa, no concelho de Cadaval, a participar na edição de 2025 da Conferência ODSlocal, que se realizou sob o mote ‘Horizontes de Inovação: Alcançar Objetivos’.
Entre outros painéis que se prolongaram pela tarde, este encontro, promovido pela Plataforma Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, voltou a ter um segmento dedicado aos Municípios, com o qual são destacadas as autarquias que evidenciam um envolvimento significativo naquilo que é o compromisso com a sustentabilidade local, conforme explicou a moderadora Luísa Schmidt, investigadora coordenadora da equipa do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, que assume, no ODSlocal, a coordenação operacional e de conteúdos e a co-coordenação dos Laboratórios Dinâmicos.
Se em anos transatos, o trabalho desenvolvido pelo Município de Arronches já tinha sido reconhecido, desta feita, a autarquia foi duplamente distinguida, tendo-lhe sido atribuídos os selos de Desempenho e Dinâmica, entregues ao presidente da Câmara Municipal pela mão de Artur Santos Silva, em representação de um dos mecenas da Plataforma Municipal dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
João Crespo foi depois convidado a ficar em palco para integrar um dos painéis de debate juntamente com os homólogos de Cadaval, Mértola e Odemira, tendo tido a oportunidade de dar a conhecer um pouco mais o concelho e as suas mais-valias, de explicar quais os projetos que o Município tem em curso, bem como os que serão implementados a breve prazo e de elencar quais os maiores desafios que Arronches tem pela frente.
Este reconhecimento público, demonstrativo de que a autarquia se encontra no rumo certo, reflete o empenho com que a Câmara Municipal tem vindo a trabalhar em prol da comunidade, procurando simultaneamente atingir os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável preconizados pela Organização das Nações Unidas, com a implementação, tanto quanto possível, de práticas pró ambientais, aliada ao incentivo à comunidade para a adoção de semelhante atitude.