A Fortaleza de Juromenha está nomeada, na categoria de “Mais Património” para os Prémios Alentejo 25, promovidos anualmente pela revista alentejana “Mais Alentejo”, e que serão entregues este ano na XXIII Gala dos prémios que se realiza em Beja, no teatro Pax Julia, no dia 25 de outubro, pelas 16h00.
A votação para apurar os vencedores dos Prémios Alentejo 25, conforme é costume suceder, decorre em exclusivo no site da Mais Alentejo, com o endereço www.revistamaisalentejo.com entre as 00:00 do dia 4 de outubro e as 23:59 do dia 20 de outubro.
A Fortaleza de Juromenha, erguida junto ao rio Guadiana com Olivença em frente, é um dos ex-libris da região, onde convivem de forma exemplar três níveis de muralhas correspondentes a três períodos históricos sucessivos: taipa árabe, muralha medieval e perímetro exterior abaluartado seiscentista, que foram alvo de uma intervenção recente de requalificação correspondente a mais de 5 milhões de euros de investimento. Foi ainda criado um centro interpretativo da fortaleza que usa tecnologia de realidade aumentada com base no 5G.
A fortaleza integra o programa REVIVE, estando em preparação o lançamento de um concurso para desenvolvimento de uma unidade hoteleira em parte do seu interior.
As ruas de Campo Maior encheram-se de cor, música e alegria na manhã deste domingo, 19 de outubro, com a Arruada das Festas do Povo’26. A concentração inicial teve lugar no Jardim Municipal, de onde partiu o desfile que envolveu centenas de participantes.
O convite à população desafiava cada campomaiorense a trazer pandeiretas, castanholas e elementos tradicionais, num gesto de identidade e orgulho coletivo. A resposta não podia ter sido mais expressiva: o som, as cores e o entusiasmo contagiaram todo o percurso, celebrando a cultura e as raízes do concelho.
A Arruada voltou a evidenciar o forte espírito comunitário que marca as Festas do Povo, mantendo viva uma tradição que une gerações e faz de Campo Maior um símbolo de criatividade, devoção e pertença.
O ALERtejo – Encontro Literário de Elvas regressa para a sua segunda edição nos dias 24, 25 e 26 de outubro, consolidando-se como um espaço de partilha, diálogo e valorização da literatura nas suas múltiplas expressões.
Com um programa diversificado e de qualidade, o evento procura aproximar autores, leitores e amantes da literatura, procurando afirmar o Alertejo como ponto de encontro cultural.
O ALERtejo nasceu da convicção de que a literatura é capaz de atravessar barreiras — geográficas, sociais, linguísticas — e de criar ligações profundas entre aqueles que a vivem.
Sede de memórias, muralhas e património, Elvas é também espaço de travessia. Com a concretização desta segunda edição, o ALERtejo afirma-se como um encontro cultural marcado pela proximidade, a multiculturalidade e o espírito de partilha.
A abertura oficial terá lugar a 24 de outubro, no Hotel Vila Galé, com a tertúlia “O Falar Alentejano”. O acompanhamento musical estará a cargo d’Os Tutimeia.
O dia 25 de outubro, na Casa da Cultura, abre com a Feira do Livro e o atelier de artes plásticas “Os Avós, histórias contadas, memórias desenhadas”, dinamizado por Joana Gancho e António Pereira. Segue-se a apresentação da 2ª edição do Concurso Literário Paula Calado e a tertúlia “O papel das bibliotecas do interior do país na divulgação da literatura”, que reunirá profissionais de várias instituições regionais.
A tarde começa com o colóquio histórico “1524: Las Juntas de Badajoz y Yelbes”, e continuará com uma conversa com o escritor Álvaro Curia, a propósito do lançamento do seu novo livro “No Brasil não há Leões”, e pelo encontro com Nuno Duarte, vencedor do Prémio Leya 2024 com o livro “Pés de Barro”.
O dia culminará com um Encontro de Poesia Raiana, no Stand’Arte, reunindo poetas de Elvas, Badajoz, Campo Maior e Olivença, num momento único de criação transfronteiriça.
PROGRAMAÇÃO
24 de Outubro
Local : Hotel Vila Galé
21h00
Abertura do Alertejo – Encontro literário de Elvas
Tertúlia “O Falar Alentejano”
Com Fernando Fitas, José Gonzalez Carrillo e Nuno Franco Pires
Acompanhamento musical de Miguel Rondão e Gabriel Zuna (Os Tutimeia)
25 de Outubro
Local : Casa da Cultura
10h30
Abertura da Feira do Livro
Atelier de artes plásticas “Os Avós, histórias contadas, memórias desenhadas”, com Joana Gancho e António Pereira
11h30
Apresentação da 2ª edição do Concurso Literário Paula Calado.
Por Teresa Guerreiro, Tânia Morais Rico e Elisabete Matias com leitura de textos vencedores da edição anterior
11h45
Tertúlia “O papel das bibliotecas do interior do país na divulgação da literatura”
Com Teresa Guerreiro (Biblioteca Escola Secundária D. Sancho II de Elvas), Patrícia Marques (Biblioteca Municipal de Marvão), Fátima Bonzinho (Coordenadora da Rede de Bibliotecas Interconcelhia), Susana Farinha (Biblioteca Municipal de Sousel)
15h00
Colóquio “1524: Las Juntas de Badajoz y Yelbes” coordenado por Lorenzo J. Blanco Nieto e Sara Espino com a participação de Elisabete Fiel
16h00
Apresentação do livro “No Brasil não há Leões”, de Álvaro Curia do “Literacidades”
17h00
Conversa com o Escritor Nuno Duarte, autor do livro “Pés de Barro”, vencedor do Prémio Leya 2024
21h00
Local : Stand`Arte
Encontro de poesia raiana com participantes de Elvas, Badajoz, Campo Maior e Olivenza
Com Idaulina Borrega, Filomena Correia, José Soitino, Julian Portillo, Faustino Lobato, António Castro, Maribel Bazaga, Emilia González, Carmen Martins Ezequiel, César Magarreiro, Claudina Brito, Diogo Malin, Isabel Figueira, Jú Laranjeira e Maria Vicente
26 de Outubro
Local : Casa da Cultura
10h30
Apresentação do livro “Y se quedarán los pájaros cantando” de António Castro Sanchéz
11h30
Apresentação do livro bilingue “Notas para não esconder a luz”, de Faustino Lobato Delgado
12h30
Tertúlia “O papel dos clubes de leitura na divulgação da literatura”
Com Rosária Casquinha Silva, Patrícia Cerutti e Vitória Medalhas
13h30
Local: Restaurante Golden Hour
Almoço literário com o escritor Francisco Moita Flores
Está a chegar uma nova edição do “Descodifica-te”: um programa de capacitação online, promovido pela NoCode Institute, que apoia mulheres na aprendizagem e utilização de ferramentas No-Code e Inteligência Artificial, para criarem os seus próprios projetos digitais.
Destinado a mulheres, sobretudo, que se encontrem em fase de transição de carreira, o “Descodifica-te”, revela um dos fundadores da NoCode Institute, Miguel Muñoz Duarte, vai já para a sua quarta edição. “O grande objetivo é que pessoas, que são não técnicas, que não vêm dessas áreas da informática, do digital, da tecnologia, aprendam a fazer o que, se calhar, achavam que não conseguiam”, adianta.
“Os nossos alunos conseguem aprender rapidamente a fazer sites, a fazer aplicações móveis, a fazer chatbots com inteligência artificial, enfim, todo um sem número de ferramentas digitais, de soluções digitais, para lançar em seus negócios ou, eventualmente, para ganharem competências que permitam ter mais oportunidades de trabalho, seja por conta própria, seja no mercado do trabalho mais tradicional”, assegura Miguel Muñoz Duarte.
Todas as competências adquiridas com este programa, garante o responsável, servirão para qualquer tipo de indústria ou comércio, “desde o pequeno comércio às marcas e empresas maiores, que precisam de websites, de aplicações móveis ou ferramentas internas para eliminar processos que hoje em dia são, se calhar, um pouco ineficientes, reféns do papel ou do Excel”.
A participação neste programa, que é financiado pela Fundação AGEAS e a Fundação MEO, é totalmente gratuita. Terminado o curso, garante Miguel Muñoz Duarte, qualquer pessoa conseguirá desenvolver todo o tipo de solução digital, sem programação. Por semana, são lecionadas duas aulas: “uma aula para conteúdo mais prático e outra aula para dúvidas dos alunos, que funciona numa espécie de regime de muito prática e de mãos na massa”. “A cada semana, vão aprendendo uma nova competência, uma nova dimensão de desenvolvimento digital e podemos dizer que as pessoas, no final, conseguem desenvolver qualquer solução digital sem ter preciso programar, sem ter preciso aprender a fazer código”, remata.
A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) vai encerrar definitivamente a atividade da Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração e Reabilitação de Estremoz.
Esta decisão resulta, essencialmente, da impossibilidade de adaptação das instalações aos requisitos estruturais e técnicos atualmente em vigor, bem como da inviabilidade económica decorrente da redução de cerca de 50% do financiamento face ao Acordo-Programa inicial, agravada pelos prejuízos acumulados entre 2022 e 2024.
Com capacidade total de 23 camas, e dedicada a internamentos para reabilitação com duração entre 30 e 90 dias, a unidade não reúne atualmente condições para garantir a sustentabilidade operacional, nem para assegurar os níveis exigidos de qualidade e segurança nos cuidados prestados.
A CVP está a trabalhar em articulação com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e com as autoridades locais de saúde para assegurar a transição dos utentes que, até à data de 31 de dezembro de 2025, possam ainda estar em acompanhamento, garantindo a continuidade assistencial e a segurança clínica durante todo o processo. Atualmente, estão internados nesta unidade 21 utentes.
No seguimento desta reestruturação, a instituição está a desenvolver esforços, internamente e com parceiros externos, para tentar assegurar os postos de trabalho ao maior número possível dos 29 colaboradores afetos à unidade, procurando garantir uma transição justa e que reconheça o contributo de cada pessoa.
A CVP reafirma a confiança na capacidade de gestão local das suas equipas, assegurando a presença ativa no concelho de Estremoz, através da prestação de serviços de emergência, transporte e apoio clínico à população. A clínica local será ampliada, permitindo reforçar a resposta em saúde e garantir que a comunidade continue a ter acesso próximo e de qualidade aos cuidados de que precisa. A CVP continuará a trabalhar em estreita parceria com as entidades locais, em particular com a Câmara Municipal de Estremoz, cujo empenho ao longo dos últimos anos se realça, reafirmando o seu compromisso de proteger a vida, a saúde e a dignidade das pessoas em todo o território nacional.
Dentro de pouco tempo, a Banda 14 de Janeiro irá iniciar mais um ano letivo da Escola de Música, onde sobretudo os jovens podem iniciar as aulas de solfejo.
“Os miúdos que queiram aderir à nossa escola, é dirigirem-se à sede, que estará lá sempre alguém para os receber e para dizer o que é que têm que fazer. É tão simples quanto isto”, começa por dizer o presidente da direção da banda, Vicente Grenho, que adianta que as inscrições para os interessados também por ser feitas a partir do formulário disponível nas redes sociais (aqui).
À escolha, para iniciar os seus estudos musicais, os alunos têm instrumentos de percussão, flauta transversal, clarinete, saxofone soprano, saxofone alto, trompete, trombone e tuba. “Mas é preciso ver se gostam, porque por vezes alguns não gostam”, diz o presidente.
“Enquanto não se é sócio, ou seja, enquanto se anda a aprender a ser músico, a frequentar as aulas solfejo, paga-se 15 euros por mês. Quando passam a músicos da Banda, já não pagam. Pelo contrário, recebem uma percentagem quando há atuações”, explica ainda Vicente Grenho.
Fundada em 1955, a filarmónica, atualmente com 70 anos de história, é um importante pilar cultural de Elvas, que não só promove a música, como ajuda a fortalecer os laços comunitários. Com um estandarte bordeaux, com a lira e o brasão de Elvas, a Banda 14 de Janeiro pertence à Federação das Bandas Filarmónicas do Distrito de Portalegre, tendo sido distinguida com o Diploma de Honra da Cidade de Elvas em 1980.
Iara Ramos Nascimento (na foto), de 47 anos, de Vila Boim, está desaparecida desde a passada segunda-feira, dia 13 de outubro.
Segundo o alerta lançado nas redes sociais, pela família, Iara desapareceu da sua casa em Vila Boim, supostamente, ao volante de um veículo da marca volkswagen beetle azul escuro, matricula 38-10-ZO.
Iara Ramos Nascimento tem vários irmãos, com destaque para o apresentador Cláudio Ramos e para Luís Nascimento, que participou num reality show.
“A família agradece que, qualquer informação que possam ter, a comuniquem por favor, às autoridades mais próximas”, pode ler-se na publicação feita nas redes sociais.
Ao longo de todo este mês de outubro, o Centro Cultural de Campo Maior apresenta ao público a exposição de fotografia “Envelhecer: uma outra forma de existir”.
Trata-se de uma mostra muito especial, apresentada pela Santa Casa de Campo Maior, no âmbito do Dia Mundial do Alzheimer e do Dia do Idoso, já antes dada a conhecer nos corredores da própria Misericórdia.
Lembrando que os idosos muito têm a ensinar sobre aquilo que é a chamada “arte da existência”, Rosália Guerra, uma das responsáveis da instituição, explica que esta mostra resulta de um trabalho nasceu de um projeto de voluntariado jovem.
A exposição retrata não só “os rostos do envelhecimento”, mas “acima de tudo, as vidas e relações” dos utentes da instituição. Nesse sentido, Rosália Guerra considera que é “forte” a mensagem que se passa à comunidade com esta mostra, permitindo, a quem visita a exposição, “pensar o envelhecimento como uma continuidade da vida, a partir da ideia do respeito”.
A responsável explica ainda que a exposição acaba por ser um roteiro pela própria relação que é estabelecida com os idosos, levando os próprios profissionais da Santa Casa a pensar sobre as questões em torno do envelhecimento. No decorrer da produção da exposição, diz ainda Rosália Guerra, reinou sempre “a boa energia”.
Eunice Henriques (na foto) foi nomeada, em regime de substituição, para exercer o cargo de diretora de Segurança Social do Centro Distrital de Portalegre do Instituto da Segurança Social, I. P., segundo despacho datado de 16 de outubro e publicado em Diário da República.
De acordo com o despacho, “Considerando que o cargo de diretor de segurança social do Centro Distrital de Portalegre do Instituto da Segurança Social, I. P. (ISS, I. P.), se encontra vago na sequência da cessação da comissão de serviço da sua anterior titular, tornando-se necessário proceder à designação de um novo titular, a fim de garantir o normal e eficaz funcionamento deste serviço”.
Pode ainda ler-se no documento, assinado pela Secretária de Estado da Segurança Social, Susana Filipa de Moura Lima, que “a ora designada detém os requisitos previstos para o cargo e possui a competência técnica, aptidão, experiência profissional e formação adequadas ao exercício das funções”, produzindo o mesmo efeitos a 13 de outubro de 2025.
Eunice Neves Gueifão Trindade Henriques, 50 anos, é casada e tem três filhos. Licenciada em Sociologia pela Universidade Lusófona de Lisboa em 1997, ingressou na Administração Pública em 2001 no Instituto para o Desenvolvimento Social (IDS), no qual exerceu funções de técnica superior.
No âmbito destas funções representou o IDS na Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA, desempenhando funções de técnica superior do Programa ADIS/SIDA e «Diz Não a Uma Seringa em Segunda Mão», assim como funções de apoio técnico às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e Organizações não Governamentais (ONG).
Em 2003 integrou o Instituto da Segurança Social, I. P., (ISS, I. P.), tendo-o representado no Alto Comissariado da Saúde, com funções de coordenação do Programa de financiamento à sociedade civil ADIS/SIDA e de responsável pela Unidade de Apoio e Suporte Social da Coordenação Nacional para a Infeção VIH/SIDA.
Em 2006 ingressou no Centro Distrital de Portalegre do ISS, I. P., exercendo funções como técnica superior na Unidade de Desenvolvimento Social/Núcleo de Respostas Sociais. Entre 2006 e 2008 integrou a comissão de avaliadores externos do Programa ADIS/SIDA.
Em janeiro de 2012 passou a exercer funções de assessoria ao diretor do Centro Distrital de Portalegre do ISS, I. P. Entre setembro de 2012 e fevereiro de 2022 exerceu as funções de diretora do Núcleo de Respostas Sociais do Centro Distrital de Portalegre do ISS, I. P.
A ARKUS – Associação Juvenil – voltou a celebrar a cultura portuguesa com mais uma noite dedicada ao fado e à poesia, que decorreu ontem e reuniu dezenas de participantes. Num ambiente acolhedor e intimista, o público pôde saborear a sua refeição ao som do fado e das palavras poéticas que ecoaram pela sala, numa verdadeira homenagem às tradições culturais que nos definem.
A associação agradece a todos os presentes pela participação e entusiasmo, deixando já o convite para a próxima edição. Um agradecimento especial foi também dirigido aos patrocinadores e parceiros da ARKUS, cujo apoio torna possível a realização de iniciativas culturais que inspiram a comunidade e promovem o talento local.