Museu itinerante de reflexão sobre a história e cultura cigana vai ser promovido em Monforte

O município de Monforte recebe no próximo dia 25 de março a atividade Lungo Drom (A Longa Viagem, em romanon), um museu itinerante que promove a reflexão sobre a história e cultura cigana, especialmente no Alto Alentejo. A coleção resulta de residências artísticas em Portalegre e inclui cinema de animação, peças radiofónicas, cerâmica, música, fotografia e dança, desconstruindo estereótipos e fomentando a aproximação entre comunidades.

O projeto Lungo Drom é promovido pela UmColetivo – Associação Cultural e apoiado pela iniciativa PARTIS & Art for Change.

De forma a enriquecer esta exposição e valorizar as tradições ciganas, no âmbito da atividade 14 “Ateliers Vida Ativa”, integrada no Eixo 4 – Desenvolvimento Social, Capacitação Comunitária e Intervenção em Contextos de Emergência Social e de Cenários de Exceção do CLDS-5G Monforte, estão a ser dinamizados ateliers com famílias ciganas.

Nos dias 24 de fevereiro e 10 de março, a Operação Integração: Unidos Promovemos a Inclusão 5G Monforte (IUPI 5G Monforte) dinamizou, no Edifício Sociocultural, duas sessões do atelier com o tema “Ouvir e Contar”, contando com a participação do mediador Rui Salabarda e da atriz Cátia Terrinca.

Esta atividade teve como principal objetivo enriquecer a exposição e valorizar as tradições ciganas, promovendo o seu reconhecimento e a sua preservação cultural, estimulando a imaginação vocal e a prática da narração de histórias, utilizando contos ciganos como meio para promover a partilha e transmissão de saberes ancestrais.

Com uma abordagem inclusiva, participativa e sustentável, estes ateliers têm contribuído de forma significativa para o bem-estar da comunidade cigana, fortalecendo o seu sentido de identidade e promovendo a valorização das suas tradições culturais. A atividade visa, assim, reforçar o reconhecimento da herança cultural cigana e fomentar uma maior integração social.

Alter do Chão recebe concerto da Orquestra Sinfónica Portuguesa a 29 de março

A Orquestra Sinfónica Portuguesa apresenta o concerto “Consonâncias III” no dia 29 de março, com início às 21 horas, no Cineteatro Municipal de Alter do Chão. O evento conta com a organização do Município de Alter do Chão e do Organismo de Produção Artística.

“Consonâncias III” apresenta uma programação eclética, com obras de diferentes épocas e estilos, incluindo peças do repertório clássico e de compositores portugueses. O concerto será conduzido pelo maestro Cláudio Ferreira, com a participação da soprano Cecília Rodrigues e do violinista Alexis Hatch.

Os bilhetes têm um custo de dez euros e podem ser adquiridos na Casa do Álamo – Posto de Turismo, no horário normal de funcionamento (das 9 horas às 12h30 e das 13h30 às 17 horas), na Ticketline ou na bilheteira do cineteatro, no dia do concerto, a partir das 20 horas.

“Velhas Gaiteiras” sobem ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro com nova revista: “Aceita que Dói Menos”

As “Velhas Gaiteiras”, da Academia Sénior de Estremoz, sobem ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro para mais uma Revista à Portuguesa: “Aceita que Dói Menos”, com ante-estreia no próximo sábado, dia 22 de março, pelas 21h30, e mais duas sessões, no domingo, dia 23 de março, pelas 15h30 e 21h30. Este espetáculo é organizado pelo Grupo de Revista da Academia Sénior de Estremoz, com apoio da Câmara Municipal de Estremoz.

Passados dois meses da sua criação, “em tempo recorde”, a nova revista à portuguesa das “Velhas Gaiteiras” vai ser apresentada ao público “com muita sátira social, vários cenários, muita música e temas sociais”, refere a encenadora da peça, Marisa Serrano.

Após o sucesso da última revista protagonizada pelo grupo, intitulada “Vira o Disco e Toca o Mesmo”, a mais recente peça acarreta consigo algumas diferenças, nomeadamente, o facto “destas Velhas Gaiteiras estarem mais apuradas e ainda mais divertidas, isto é, começam a ficar mais desinibidas e o palco começa a ser algo que faz parte da vida delas”, reforça a encenadora.

Marisa Serrano indica ainda que o público pode esperar deste espetáculo “muitas gaiteirices, muitos risos, gargalhadas e boa disposição”. “A nossa ideia, com esta peça, também é mostrar às pessoas que a revista é cultura portuguesa e que é uma cultura que ainda está muito ativa, principalmente, nestas seniores”, conclui.  

Os bilhetes, gratuitos, podem ser levantados no Posto de Turismo de Estremoz, a partir desta segunda-feira, dia 17 de março.

“Aceita que Dói Menos” trata-se de um espetáculo encenado por Marisa Serrano e António Serrano, com direção musical do músico estremocense Paulo Lopes, e com a participação das alunas e artistas: Ana Troncho, Bia Ramos, Luzia Banha, Guiomar Picão, Isabel Cascalheira, Maria Augusta Beliz, Maximina Paiva, Mina Trindade, Margarida Nunes, São Perdigão, Tina Estriga e Virtuosa Ramalho.

Tradicional Baile da Pinha coloca Freguesia de Glória a dançar dia 29 de março

O tradicional Baile da Pinha na Freguesia de Glória, em Estremoz, vai ter lugar no próximo dia 29 de março, pelas 22h, no Salão da Junta de Freguesia.

A animação está a cargo de Tiago Miguel, numa noite que vai reavivar os costumes junto da população, criando momentos de alegria entre as várias gerações.

Esta iniciativa é uma organização da Associação Glória Jovem.

Espetáculo “Danças, Cantigas e Brincadeiras” traz a Campo Maior cultura popular de todo o mundo

Um espetáculo da companhia de teatro Catrapum Catrapeia vai levar aos alunos do primeiro ciclo de Campo Maior, em cantigas, danças e brincadeiras, a cultura popular de diversas partes do mundo. Trata-se de um espetáculo que procura estimular a capacidade criativa, promovendo a coordenação motora, a memória e a expressão corporal dos mais novos.

A peça, integrada na programação do Mês do Teatro, iniciativa promovida pelo Município de Campo Maior, sobe ao palco do Centro Cultural da vila esta segunda-feira, dia 17 de março, em duas sessões: às 10 e às 14 horas.

O intérprete, Alexandre Lima, explica que o repertório desta espetáculo tem como base “canções, o ato de brincar, o brinquedo e brincadeiras de infância, oriundos da pesquisa da cultura popular dos vários lugares do mundo, inclusive Portugal”.

Alexandre Lima refere ainda que a faixa etária indicada para participação nestas sessões “está entre os seis e os dez anos, no entanto, também é adequado para crianças entre os quatro e os seis anos”.

Peça de teatro “Uma Rua de Cada Vez” sobe ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro este sábado

O Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, recebe este sábado, dia 15 de março, pelas 21h30, a peça de teatro “Uma Rua de Cada Vez”, da companhia Narrativensaio.

Realizada no âmbito da Bolsa de Criação Literária da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a obra conta com texto de Mariana Correia Pinto, encenação de António Durães e Luísa Pinto e interpretação de Luísa Pinto, Gabriela Amaro e Cláudio Henriques.

Os bilhetes para o espetáculo, para maiores de 12 anos, estão à venda na BOL, no Posto de Turismo de Estremoz e no Teatro Bernardim Ribeiro, pelo valor de cinco euros.
 
Sinopse do espetáculo: Uma mulher recusa vender o bem herdado em nome de um princípio, uma jovem desiludida com o país encontra um passado inesperado e procura o seu lugar no mundo, um homem descobre-se a si mesmo perante o confronto com os mais banais dilemas humanos. Construído a partir de uma história real e com o direito à habitação e à cidade como ponto de partida, Uma Rua de Cada Vez evoca a herança de Abril e transporta-a para os dias de hoje. Em palco, duas gerações dialogam e confrontam o público com as suas próprias angústias e convicções, numa narrativa onde todos se reconhecerão. Percorrendo temas como a importância da empatia, a busca da felicidade, as contradições humanas, a transformação das cidades e das suas gentes, o envelhecimento, a especulação imobiliária e a ganância, cabe neste espetáculo uma viagem ao país que fomos e queremos ser.
Podem os pequenos gestos começar revoluções?

“Invisible” chega este sábado ao Centro Cultural de Campo Maior

Invisible”, de María Lama, é uma obra de dança-teatro que conta a história de Clara, uma bailarina que luta contra o esquecimento, acompanhada por Margot, uma marioneta que reflete a sua alma. Integrado na programação do Mês do Teatro, promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior, o espetáculço vai ser apresentada ao público este sábado, dia 15 de março, às 21h30, no Centro Cultural da vila.

Segundo a intérprete, esta é uma obra que “fala sobre a perda da memória de uma mulher (Clara), neste caso, de uma artista reformada”. No entanto, no meio da sua solidão, Clara “tem uma cúmplice muito especial, chama-se Margot e é uma marioneta que é o seu alter ego. Através de Margot, Clara consegue recuperar as suas lembras de vida”, acrescenta.

A peça vai levar aos espectadores uma mistura de emoções, por ser “uma obra muito sensível”. “Podemos rir, ficar zangados e mesmo emocionados, porque é a vida retratada. Temos a necessidade de deixar a nossa identidade e memória em algum lugar”, reforça María Lama. “Invisible”, refere ainda a intérprete, vai ser também uma homenagem “a doenças que afetam a memória como o alzheimer e demência”.

Convidando todos a assistirem a esta peça “surpreendente”, a artista garante que este é um espetáculo que existe em “poucas companhias de teatro”, dado que para além da temática e da linguagem utilizada, mistura a marioneta com o teatro e a dança.

“Este é um espetáculo para toda a família, porque embora seja um tema para um público mais adulto, os pequenos podem perceber o que é a magia da linguagem da Margot e da dança, sendo esta uma forma de expressão diferente”, refere ainda María Lama.

Nesta obra, a personagem principal, Clara, usa a dança como um ato de resistência para preservar a sua identidade. Entre desafios e consolo, é explorada a fragilidade da memória e a força da arte contra a solidão. A peça combina dança e teatro de objetos para mostrar como o amor e a memória mantêm viva a essência de cada um, mesmo na escuridão.

Jogos do Alto Alentejo têm cerimónia de abertura este domingo em Avis

A 23ª edição dos Jogos do Alto Alentejo (JAA) vai fazer parte do calendário desportivo da região já a partir deste domingo, 16 de março, dia em que se realiza a cerimónia de abertura, no Largo Cândido dos Reis, em Avis, pelas 16 horas. Oficialmente, as iniciativas desportivas iniciam-se a 29 de março, neste mesmo concelho, com uma prova de orientação.

Este ano, serão disputadas cerca de duas dezenas de modalidades, da hidroginástica à sueca, do ténis às caminhadas ou da canoagem ao tiro aos pratos. Tudo isto sem esquecer a promoção da atividade física na juventude, com os JAA Criança Ativa, e também os portadores de alguma incapacidade física e/ou psíquica, através da promoção dos JAA Adaptados.

A calendarização dos Jogos do Alto Alentejo para consultar aqui.

42ª Volta ao Alentejo apresentada esta quinta-feira em Mourão

A 42ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola vai decorrer de 26 a 30 de março. A apresentação oficial da prova vai ter lugar esta quinta-feira, dia 13 de março, às 15h30, no Cineteatro Municipal de Mourão.  

Este evento conta com a organização da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), da Câmara Municipal de Mourão, da Federação Portuguesa de Ciclismo e da Podium Events.