Nos últimos anos, as alterações climáticas têm sido vistas como uma ameaça ambiental. Mas há uma nova face desta crise: o impacto no corpo humano e, em especial, na saúde de quem está grávida.
A evidência científica é clara: as ondas de calor estão associadas ao aumento de partos prematuros, bebés com baixo peso à nascença e, nalguns casos, ao aumento da mortalidade materna.
O calor extremo afeta diretamente o organismo da grávida e o funcionamento da placenta, essencial para o desenvolvimento do bebé.
Mas as grávidas não são afetadas de forma igual. As consequências são muito mais graves para quem vive em contextos de pobreza ou exclusão. Pessoas que habitam em casas mal isoladas ou com pouca assistência médica de qualidade enfrentam maiores riscos.
Tudo para saber sobre o assunto na edição desta semana do programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:
O Festival Raya foi, este domingo, 6 de julho, em Campo Maior, inteiramente dedicado aos mais novos, com o Raya Kids, que contou com música, diversão e magia infantil.
O ponto alto do festival foi a atuação do Ruca, que encantou crianças e famílias com as suas canções. Logo a seguir, os irreverentes DJ 3 Porquinhos puseram toda a gente a dançar com um set cheio de ritmo e animação.
O Raya Kids foi um momento especial dentro do Festival Raya, onde os mais novos foram os protagonistas.
Este sábado, 5 de julho, ficou marcado pelo segundo dia do Festival Raya 2025, caraterizado por um ambiente vibrante, combinando talento local e nomes reconhecidos da música portuguesa.
O Projeto de Formação de Música do Município de Campo Maior subiu ao palco, oferecendo aos jovens artistas a oportunidade de demonstrarem o seu crescimento musical perante um público entusiasta.
Logo a seguir, Carolina Deslandes trouxe até Campo Maior os seus temas mais populares, mantendo o espírito intimista e próximo que caracteriza a sua presença em palco.
Foi a vez dos enérgicos Kiss Kiss Bang Bang meterem o público a saltar do início ao fim com uma performance cheia de energia e atitude.
Para fechar em grande o primeiro fim de semana, entrou em cena o Dreindaclub que com a sua música mantive o público até ao fim da noite.
“A Arte como Espelho da Alma”: é este o mote da exposição de pintura e escultura de José Chapuça, patente na Casa da Cultura de Elvas, até ao próximo sábado, dia 12 de julho.
A mostra, que apresenta uma série de obras que refletem a complexidade da experiência humana, explora emoções memórias, procurando levar o público a refletir sobre suas próprias vivências e sentimentos.
José Chapuça explica que, aproveitando vários materiais antigos, como uma fechadura, um pedaço de madeira e até arame farpado, procura retratar, seja na pintura, seja na escultura o “Alentejo profundo”.
Desde os trabalhos mais óbvios aos mais abstratos, nesta exposição o artista representa temas como as relações, a solidão e a própria “dureza da vida”.
Todos os elementos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Campo Maior contam agora com um novo seguro de saúde, financiado pela direção da corporação e pela Câmara Municipal.
Trata-se de um incentivo de dez mil euros anuais que, se por um lado, segundo o presidente da Câmara, Luís Rosinha, pode ser um “motivo de atração de novos voluntários”, é ao mesmo tempo uma forma de reconhecimento a todos os bombeiros. “Damos aos nossos bombeiros condições para que possam procurar outros sistemas de saúde, desejando que não seja o caso e que não os utilizem, mas terem esta ferramenta também pode ser um apoio indireto do ponto de vista familiar, porque alguns, com certeza, já teriam seguros de saúde e agora passam esses seguro de saúde a serem suportados pela direção e pela Câmara Municipal”, diz o autarca.
A medida surge também da necessidade de contratação de novos bombeiros, sendo que este seguro de saúde também será dado aos voluntários. Nessa perspetiva, a autarquia e a direção dos Bombeiros pensaram que “podia ser mais um modelo de atratividade a novos voluntários”.
“É um seguro de saúde com uma alta panóplia de serviços, muito forte do ponto de vista da componente interna daquilo que possam ser as necessidade de saúde” dos bombeiros, revela ainda Luís Rosinha.
Os cartões deste novo seguro de saúde foram já entregues aos bombeiros de Campo Maior no final do mês passado.
Borba celebra o Senhor Jesus dos Aflitos, com as tradicionais festa de verão, de 11 a 18 de agosto.
Entretanto, a Câmara Municipal de Borba anunciou já o cartaz de espetáculos. Atuam no evento os Bandidos do Cante, a 14 de agosto; Rita Guerra no dia 15; D.A.M.A. no dia 16; e Fifi Milho no dia 17.
O 33.º Festival Sete Sóis Sete Luas decorre entre 19 e 26 de julho, na Praça da República de Elvas e na cafetaria do Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE). A edição deste ano trará muita animação e entretenimento através da música e da gastronomia, com uma série de atividades e momentos musicais .
O começo deste festival será marcado por um Laboratório de Gastronomia com a chef Liliana Andrade, que se realizará a 18 e 19 de julho, pelas 17 horas, com destaque para os sabores de Cabo Verde. Estas atividades gastronómicas, assim como as posteriores, estão sujeitas a inscrição prévia e têm um número de vagas limitado.
De culinária não é só feito o Festival Sete Sóis Sete Luas, pelo que aliada à comida vem também a música. Às 21h30 de sábado, dia 19 de julho, a Praça da República será o palco de um concerto com Germá Negre, da Catalunha.
A 25 e 26 de julho, haverá Laboratório de Gastronomia com o chef Steffano Campazzi, pelas 17 horas, com destaque para os sabores de Itália. No sábado, 26 de julho, a Praça da República será o palco de um concerto com Ambrogio Sparagna, de Itália.
O azeite, cada vez mais valorizado pelas suas propriedades saudáveis e qualidades sensoriais, tem vindo a conquistar novos mercados fora da região mediterrânica, onde é tradicional. Segundo o Conselho Oleícola Internacional, a procura mundial duplicou desde 1990 e prevê-se um aumento adicional de 10% este ano.
Este crescimento tem impulsionado o investimento em olivais, especialmente nos sistemas intensivos e superintensivos, mais produtivos e rápidos a gerar retorno. Um dos exemplos mais evidentes é o caso da Estremadura espanhola, onde a área de olival com regadio aumentou 66% desde 2014, ultrapassando atualmente as 77 mil hectares.
Este boom coincidiu com uma fase de preços elevados devido a crises sucessivas, mas, mais recentemente, os preços caíram drasticamente, tornando a produção tradicional menos viável. Em contrapartida, os olivais modernos de alta densidade continuam a ser rentáveis, dado que atingem a produção comercial em apenas três anos, ao contrário dos sistemas clássicos, que demoram décadas.
Alentejo lidera produção de azeite graças a novos modelos agrícolas e condições naturais
O domínio do Alentejo na produção de azeite em Portugal deve-se a uma combinação de inovação agrícola, investimento em infraestruturas e condições naturais favoráveis.
Com o apoio do regadio proporcionado pelo Alqueva, a região tem vindo a adotar modelos de cultivo modernos, nomeadamente olivais intensivos e super-intensivos, que entram em plena produção em apenas três a quatro anos. Estes sistemas permitem uma resposta rápida à procura crescente e uma maior eficiência na exploração agrícola.
A par disso, a instalação de lagares de grande capacidade na região permitiu ganhos evidentes de economia de escala, reduzindo os custos de extração e melhorando a rentabilidade do setor.
Também os fatores naturais desempenham um papel crucial. O Alentejo beneficia de solos profundos e de um clima seco e quente, que favorecem particularmente variedades como a ‘Arbequina’ e a ‘Cobrançosa’, ambas apreciadas pela sua qualidade e produtividade.
Portugal destaca-se no panorama europeu
Entre 2019 e 2023, Portugal registou uma produção média anual de cerca de 147 mil toneladas de azeite, o que representa um crescimento de 55% face à média do quinquénio anterior (2014-2018). Este desempenho coloca o país entre os poucos da Europa com crescimento sustentado na produção oleícola.
A elevada produtividade permitiu ainda atingir um grau de autoaprovisionamento superior a 190% desde 2021, o que garante não só o abastecimento interno como a capacidade de exportação. Espanha, Brasil, Estados Unidos e os países africanos de língua portuguesa (PALOP) são os principais destinos do azeite português.
Segunda melhor campanha de sempre (2023/24)
O Instituto Nacional de Estatística contabilizou 1,75 M hl de azeite (≈ 160 mil t). O Alentejo gerou 1,47 M hl, ou cerca de 135 mil t, sustentando quatro quintos da produção nacional.
O portal “Visit Montemor” é a “nova montra do Município de Montemor-o-Novo para o mundo”, que dá a conhecer tudo o que este território tem para oferecer.
De acordo com António Pinto Xavier, vereador com o pelouro do Turismo no Município de Montemor-o-Novo, este “é um portal que tem como objetivo concentrar toda a informação turística do concelho de Montemor-o-Novo e assim promover os agentes locais, lojas, restaurantes, alojamentos e hotéis”.
Ao concentrar toda a informação, o turista “beneficia porque consegue de forma muito mais eficiente programar a sua visita”.
Os alojamentos e os agentes locais, adianta o autarca, “carregam e alimentam este website para que ele possa ser o mais completo possível. Mas como em todos os processos que envolvem economia, só funciona se os privados também aderirem. Felizmente a maioria dos agentes tem aderido e está a utilizar. Falta agora publicitá-lo quando ele estiver completamente a 100%”.