Nadadores-salvadores asseguram um verão “divertido” e em segurança nas piscinas de Campo Maior

Por esta altura do verão sabe bem um mergulho nas águas frescas de qualquer piscina, mas todos os cuidados são poucos. Nas Piscinas Municipais de Campo Maior, à semelhança de todas as outras, é aos nadadores-salvadores a quem cabe a responsabilidade por olhar pelos frequentadores daquele equipamento de lazer.

Lembrando a importância do uso de protetor solar e da ingestão de muita água, em dias de maior calor, David Sardinha, um dos nadadores-salvadores de serviço, começa por lembrar que, nas piscinas da vila, é obrigatório o uso de touca.

Ainda que sem registo de incidentes de maior até ao momento, David chama a atenção para os habituais mergulhos, que por vezes podem ser arriscados. “Às vezes, o pessoal ainda aqui a correr, e tenta fazer mergulhos, mas podem bater com a cabeça ou algo do género”, alerta, por mais que diga que os frequentadores das piscinas de Campo Maior estão já “educados para essas situações e já sabem os riscos que correm”.

Sobretudo durante a semana, a responsabilidade acaba por ser maior para David e para os restantes nadadores-salvadores, ou não fossem as piscinas frequentadas, quase que em exclusivo, pelas crianças dos diferentes ATLs da vila. “Mas estamos aqui para que corra tudo bem e que seja um verão divertido”, remata David Sardinha.

As Piscinas Municipais de Campo Maior, que abriram ao público no passado dia 14 de junho, funcionam todos os dias, até 7 de setembro, de terça-feira a domingo, entre as 9h30 e as 19h30, e às segundas-feiras apenas a partir das 15 horas.

Explorações agrícolas afetadas pelo tornado de Campo Maior vão contar com apoio do Governo

As explorações agrícolas afetadas pelo tornado de Campo Maior, assim como as das regiões que sofreram as consequências da passagem das depressões Garoé e Martinho, vão contar com o apoio do Governo, que vai disponibilizar seis milhões de euros, com vista a apoiar a sua recuperação.

Reconhecendo oficialmente as duas depressões e o tornado de Campo Maior como “fenómenos climatéricos adversos equiparáveis a catástrofe natural”, o despacho do ministro da Agricultura e do Mar, publicado esta segunda-feira, dia 14 de julho, em Diário da República, tem em vista conceder apoio para a “reposição das condições de produção das explorações agrícolas afetadas” e “criar condições para regressarem à sua atividade normal”.

As explorações agrícolas elegíveis para este apoio são aquelas “cujo dano sofrido seja superior a 30% do potencial produtivo e cujo investimento associado represente um montante máximo e mínimo de, respetivamente, 400 mil e cinco mil euros”.

O apoio será concedido na forma de “não reembolsável”, sendo que as candidaturas poderão ser apresentadas até 1 de setembro. O apoio será de 100% da despesa elegível até 10 mil euros; 80% da despesa elegível superior a 10 mil euros, no caso de beneficiários detentores de seguros no âmbito do Sistema de Seguros Agrícolas; e 50% da despesa elegível superior a 10 mil euros, no caso de beneficiários não abrangidos pelo sistema.

De recordar que o concelho de Campo Maior, foi afetado, a 2 de maio, por ventos fortes com velocidade até 220 quilómetros por hora. Na freguesia de Degolados, o tornado deixou um rasto de destruição, ao arrasar árvores, telhados, postes telefónicos e tudo o que encontrou pela frente.