“O Elvas” goleou o Sp. Pombal por 4-0 na última partida em casa, da fase regular do Campeonato de Portugal.
Com dois golos em cada parte, a equipa de Pedro Hipólito venceu um dos clubes que lutam pela manutenção nesta divisão. Gonçalo Cabral abriu o marcador aos 22 minutos e Desmond marcou aos 44. Já Almara fez o 3-0 aos 53 minutos e Henrique fechou a contagem aos 93 minutos.
O próximo jogo será em Arronches, onde a equipa local que agora desceu para terceiro, após derrota com o Fátima, ainda ambiciona chegar à fase de subida.
O Fátima venceu o Arronches e Benfica por 1-0 e subiu ao segundo lugar da tabela.
O Teatro do Bairro sobe ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, no próximo dia 12 de abril, pelas 21h30, para apresentar o espetáculo “Construção”, sobre Três Dramas Históricos de Gertrudes Stein.
“Três Dramas Históricos” é uma trilogia escrita por Gertrude Stein em 1930 e publicada no livro “Last Operas and Plays”. A escritora do “presente contínuo” apresenta-nos um passado, renovando-o através de um jogo onde as tradições antigas servem para inventar novas formas dramáticas. O estilo da dramaturga é emblemático na busca por reviver um passado perdido no “agora” da ação, onde emergem vozes ausentes/presentes. Esta encarnação paradoxal de “vozes puras” nas “peças de memória” de Gertrude Stein abre caminho para uma reflexão sobre o significado de “ser” no presente.
Os bilhetes, com um custo de cinco euros, podem ser adquiridos na Bilheteira Online, no Teatro Bernardim Ribeiro e no Posto de Turismo de Estremoz.
A PSP, ao longo deste mês de abril, vai realizar várias operações de controlo de velocidade, em todo o país, estando várias previstas para o distrito de Portalegre.
No que diz respeito a Elvas, já na segunda-feira, dia 7 de abril, assim como no dia 14, o controlo de velocidade será feito, a partir das 9 horas, na Avenida de Badajoz.
No dia 28 de abril, também a partir das 9 horas, o radar da PSP estará instalado na Avenida do Dia de Portugal. No mesmo dia, mas às 11 horas, o controlo de velocidade é feito na Avenida de Badajoz.
O italiano Matteo Cigala, em masculinos, e a irlandesa Marine Lenehan, na competição feminina, são os vencedores da terceira edição do EuroBEC Granfondo. Matteo Cigala e Marine Lenehan levaram assim a melhor, este domingo, 6 de abril, perante os adversários, na distância de 148 quilómetros.
No mediofondo, de 102 quilómetros, a vitória sorriu aos portugueses Nuno Gomes e Marlene Seara, enquanto no minifondo, de 69 quilómetros, venceram o português Fábio Abreu e a espanhola Mónica Hernández.
De recordar que esta terceira edição do EuroBEC Granfondo teve partida e chegada em Campo Maior, depois de, nos dois anos anteriores, ter começado e terminado em Badajoz (em 2023) e em Elvas (em 2024). A entrega dos prémios aos vencedores teve lugar no Jardim Municipal da vila.
Cerca de 1.800 ciclistas, de 22 nacionalidades diferentes, percorreram, na manhã deste domingo, 6 de abril, as estradas dos concelhos de Campo Maior, Elvas, Badajoz e Arronches, naquela que foi já a terceira edição do EuroBEC Granfondo.
Com partida e chegada na terra do café e das flores de papel, a prova voltou a revelar-se um sucesso, não só pelo número de atletas envolvidos, mas pelo impacto que tem na economia local.
Lembrando que a hotelaria da região estava esgotada já há “largos meses”, o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha (na imagem acima), assegura que, se continuar à frente dos destinos do município, após as eleições autárquicas, continuará a dar o seu “total apoio” à realização desta prova, por se tratar de um evento “marcante.
“Está tudo cheio em Campo Maior e tenho a certeza que o mesmo aconteceu também em Elvas, Badajoz e em outras localidades vizinhas. A dinâmica económica de Campo Maior é fortíssima e só quem vê e analisa perceberá aquilo que é a quantidade de dinheiro que é injetada, só neste fim de semana, no nosso concelho”, diz ainda Rosinha.
Também Hermenegildo Rodrigues, vereador na Câmara de Elvas, que, uma vez mais, integrou o pelotão, espera que o EuroBEC Granfondo, depois de já ter tido partida das três localidades que compõem a Eurocidade, possa ter continuidade no próximo ano. “Espero que este projeto, que termina com esta terceira edição – este primeiro acordo entre os três municípios (Elvas, Campo Maior e Badajoz) –, tenha continuidade e que, para o ano, consigamos passar esta meta dos 1.800 atletas”, assegura.
Não tendo dúvidas das mais-valias da realização de uma prova destas na região, Hermenegildo Rodrigues garante que o EuroBEC Granfondo “acarreta valor” e “traz outra vida a todos os locais por onde passa”. “Mesmo para aqueles céticos, que continuam a dizer que estes eventos não trazem mais nada, eu penso que aqui está a prova viva que isto traz muito à região”, remata.
Lembrando o “forte impacto” da prova na economia local, Manuel Zeferino (na imagem abaixo), diretor da BikeService, a entidade que organiza a prova, garante que, se as autarquias da Eurocidade assim o entenderem, a competição volta para o ano às estradas da região, até porque o resultado do empenho que é colocado neste evento “está à vista” de todos. “Com esta forte participação, com o Kids, com a caminhada, eu penso, que se as autarquias o desejem, nós estamos aqui para trabalhar”.
Esta manhã, em Campo Maior, realizou-se ainda uma caminhada, no âmbito da prova, sendo que o dinheiro angariado com as inscrições reverte, na sua totalidade, para a Casa do Povo de Campo Maior.
Fronteira comemorou, na manhã deste domingo, 6 de abril, o seu feriado municipal, tendo as celebrações ficado marcadas pela inauguração do Terreiro Interpretativo da Batalha dos Atoleiros, pela Fundação Batalha de Aljubarrota, no local onde o conflito se travou há 641 anos.
Ainda antes desta inauguração, forças militares e demais entidades prestaram a sua homenagem aos combatentes que morreram em combate, com a habitual deposição de flores, junto ao padrão da batalha. Após uma visita ao novo espaço interpretativo, teve lugar, na Avenida Heróis dos Atoleiros, a tradicional parada das forças militares e civis, presidida pelo tenente-general João Luís Morgado Silveira, comandante da Logística do Exército.
Lembrando que a batalha liderada por Nuno Álvares Pereira foi “um marco na história” do país, o presidente da Câmara Municipal de Fronteira, António Velez Gomes, assegura que este é um dia “importantíssimo” para a vila e para o concelho. “É o nosso feriado municipal. Celebramos hoje os 641 anos da Batalha dos Atoleiros e recordamos os que tombaram em combate, e os que fizeram tombar, porque temos um marco na nossa história: foi esta batalha que tornou a nossa nação independente”, diz ainda o autarca.
Dando conta que o novoespaço interpretativo da Batalha dos Atoleiros permitirá a todos que possam perceber como o conflito se travou, o presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota, António Ramalho, lembra que como o exército de Nuno Álvares Pereira conseguiu inverter “a tendência das derrotas portuguesas, do tempo fernandino”. “Tínhamos (há 641 anos) um general que ainda não era condestável, um rei que ainda não tinha sido eleito rei e um exército, que vivendo da convicção e do improviso, conseguiu inverter e criar uma batalha que devia orgulhar todos os fronteirenses, todos os alentejanos e todos os portugueses”, acrescenta.
“Assegurar que ao Centro de Interpretação da Batalha dos Atoleiros, que já existe em Fronteira, se junta agora o território onde se realizou a batalha – o terreiro –, que também tem um centro interpretativo, que vai permitir a todos ver como é que a batalha se verificou, como é que ela aconteceu e, depois, poder também presenciar no Centro de Interpretação tudo isto e trazer muita gente a Fronteira, para ver este elemento que é fundamental na identidade portuguesa”, remata.
O novo terreiro interpretativo da Batalha dos Atoleiros conta com três estruturas, onde é detalhada a informação mais importante do conflito: o enquadramento político, a aproximação ao campo de batalha, o primeiro e subsequentes ataques castelhanos, a retirada castelhana e as consequências da batalha.
Arronches viveu na noite deste sábado, 5 de abril, mais uma grande celebração da gastronomia e da tradição alentejana com a realização do 2.º Festival das Migas, promovido pela Associação Freestyle Iceshow Arronches. O evento reuniu mais de 200 pessoas no edifício “O Celeiro”, num ambiente de festa, convívio e sabores bem característicos da região.
Depois da primeira edição, em abril do ano passado, a associação voltou a apostar na valorização da cultura local e da cozinha tradicional, com quatro propostas distintas de migas: de pão, batata, espargos e coentros com cogumelos. O serviço de mesa permitiu que todos os presentes desfrutassem calmamente da refeição, confecionada com produtos regionais e com grande atenção aos detalhes. A noite contou ainda com muita animação e momentos de boa disposição para todas as idades, contribuindo para um verdadeiro ambiente comunitário.
Marco Vitória, presidente da Associação Freestyle Iceshow, mostrou-se muito satisfeito com o resultado: “é muito gratificante ver a adesão das pessoas e perceber que eventos como este têm um impacto tão positivo na nossa terra. Agradecemos a todos os que se juntaram a nós e ajudaram a tornar esta noite especial.”
Entre os muitos participantes, houve também quem tenha viajado de concelhos vizinhos para repetir a experiência. “Vim de Portalegre no ano passado e adorei. Este ano não podia faltar, e sinceramente, acho que as migas estavam ainda mais saborosas!”, partilhou uma visitante.
O Festival das Migas consolida-se assim como uma iniciativa que contribui ativamente para a promoção da identidade local e a dinamização do concelho, com promessa de regresso no próximo ano.
O Fluviário de Mora celebrou, muito recentemente, a 21 de março, o seu 18º aniversário.
Tendo atingido já este ano um recorde de visitas, com a entrada de 40 mil pessoas, a presidente da Câmara de Mora, Paula Chuço, e falando nas novidades que a autarquia vai acrescentando ao espaço, garante que, ao longo dos últimos três anos, o fluviário tem tido “muita procura”. Desde que abriu portas, o Fluviário já recebeu “um milhão” de visitantes. “Está a ser muito procurado, também porque todos os anos nós procuramos ter algo novo no nosso Fluviário”, garante a autarca.
“Temos aquários novos, toda uma sinergia nova à volta do Fluviário para que as pessoas, quando se deslocam a Mora, mais propriamente ao Fluviário, também possam depois ficar por cá, desfrutar de tudo o que o concelho lhes oferece”, adianta Paula Chuço.
A preocupação da autarquia tem sido, aos poucos, ir melhorando toda a envolvente do Fluviário: “desde as paisagens, aos passadiços, tudo o que está envolvente a este espaço, para que as pessoas passem um dia muito agradável ao nosso concelho”.
“Estamos agora no início da primavera, portanto esperamos que, daqui a um mês, quando a temperatura começar a ser mais agradável, possamos então ter ainda muito mais turistas em toda esta zona. Temos uma esplanada bastante interessante, onde as pessoas podem desfrutar, quer do espaço, quer das paisagens, quer do próprio local, temos um conjunto de divertimentos junto a toda aquela área do Fluviário para que as pessoas venham, se sintam bem e voltem”, remata a presidente da Câmara de Mora.
Chegou ao fim, no passado domingo, 30 de março, a segunda edição da Ronca – Mostra de Cinema de Elvas, evento organizado pelo Coletivo Artístico 7350, que, ao longo de três fins de semana, promoveu as mais diversas iniciativas, como exibição de curtas e longas-metragens, exposições, conversas e festas.
Falando numa evolução “muito significativa” face ao ano passado, o diretor artístico da Ronca e do Coletivo Artístico 7350, Luís Eduardo Graça, faz um balanço “bastante positivo” desta segunda edição da mostra de cinema: “tivemos cerca de 600 espectadores, ao longo destas três semanas de programação, fora aqueles que visitaram as exposições, que nós não temos forma de contar”.
“No ano passado, tivemos apenas umas duas conversas, umas poucas sessões de cinema, de curtas-metragens, e este ano evoluímos de uma forma exponencial, com exposições, com mais conversas, com a viagem de comboio, com mais sessões de curtas, mais sessões de cinema. Tivemos aqui uma série de atividades que ajudaram a crescer a mostra”, acrescenta o responsável.
Das muitas iniciativas promovidas, no decorrer do evento, Luís Eduardo Graça destaca aquela que considera que acabou por dar uma maior visibilidade ao evento: a conversa sobre produção cinematográfica em Elvas. “Acredito que foi a atividade que nos deu mais visibilidade, a nível nacional, que trouxe, no segundo fim de semana, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo, Portugal Film Commission, Alentejo Film Commission e o vereador Cláudio Monteiro. Acho que essa conversa foi a que teve maior importância, que nos abriu uma porta enorme para o trabalho que a associação tem aqui a fazer: puxar o cinema para o Alentejo, descentralizar, democratizar e dar oportunidades às pessoas”, assegura Luís Eduardo Graça.
A expectativa do responsável é, “daqui a muitos anos”, sejam muitas pessoas a reconhecerem a Ronca, a nível nacional, para que, em março, se desloquem até Elvas para assistir às sessões e às conversas em torno do cinema e das bandas sonoras.
Ainda que a edição deste ano ainda agora tenha terminado, o tema e o programa de 2026 da Mostra de Cinema de Elvas já estão pensados. “Agora vêm aí as autárquicas, não sabemos o que vai acontecer, até porque gostamos sempre de evoluir de ano para ano”, remata Luís Eduardo Graça, que espera que, de futuro, o evento venha a contar com mais apoios institucionais, para além daqueles com que já conta.
O Centro Educativo Alice Nabeiro (CEAN) apresenta a peça de teatro “Era Uma Vez Portugal”, este domingo, dia 6 de abril, às 17 horas, no Centro Cultural de Campo Maior.
Num café onde o tempo não existe, escritores imortais da literatura portuguesa reúnem-se para uma conversa repleta de humor e crítica sobre Portugal, a língua e a identidade. Camões convida cada um a contar uma história, misturando contos tradicionais portugueses com os seus próprios estilos. Entre sermões, ironias e sátiras, as histórias ganham vida no palco através da música e do teatro.
O espetáculo musical “Era Uma Vez Portugal”, que integra o projeto educativo do CEAN (“Devagar”), é “uma junção dos grandes autores portugueses”. “As crianças vão subir ao palco e interpretar autores como Camões, Gil Vicente, Almeida Garret, Bocage, entre outros”, explica Ana Paio, a encenadora da peça. No espetáculo, os alunos do estabelecimento de ensino “vão também falar um pouco do sentimento deles, em 2025, olhando para a sociedade de hoje em dia, com o pensamento de há séculos”, reforça.
Esta obra, inicialmente prevista para março, Mês do Teatro, foi adiada. “Nós precisávamos de mais um tempo de ensaios, era impossível de ser realizada na data inicial (16 de março)”, explica Ana Paio.
Com crianças a representar desde os cinco aos 12 anos, Ana Paio acredita que o Centro Cultural vai, por esta ocasião, “ter casa cheia, principalmente, com as famílias”. “Vamos ter em palco 16 crianças, sendo que, este ano, arriscámos e, pela primeira vez, vamos ter uma criança de cinco anos a representar. Relativamente ao público, a peça é indicada para o público em geral”, remata.
Para além da encenação de Ana Paio, “Era Uma Vez Portugal” conta com texto e música de Sancho Moura.