Centro Cultural de Campo Maior foi palco da estreia da peça “Ricos Falidos” da “EntrePalcos”

“Ricos Falidos” é a mais recente produção do “EntrePalcos”, o Curso de Teatro do Projeto de Formação do Município, que estreou no passado domingo, dia 23 de março, no Centro Cultural de Campo Maior, com encenação de Ana Diabinho.

Esta foi uma oportunidade de familiares e amigos assistirem em primeira mão ao trabalho desenvolvido pelos jovens atores durante os ensaios.

A peça conta a história de uma família que está a passar por dificuldades financeiras e acha que a solução será casar a sua filha com o herdeiro de uma família abastada.

Esta foi mais um espetáculo inserido na programação da iniciativa “Março – Mês do Teatro”.

Crédito Agrícola volta a associar-se à Volta ao Alentejo como patrocinador oficial da 42.ª edição

O Crédito Agrícola reforça o apoio ao ciclismo, assumindo o estatuto de patrocinador oficial e naming sponsor da 42.ª Volta ao Alentejo. A prova, que decorre entre esta quarta-feira, dia 26 e domigo, 30 de Março, percorre algumas das mais emblemáticas localidades do Alentejo, numa edição disputada em cinco etapas.

A 42.ª Volta ao Alentejo Crédito Agrícola é composta por cinco etapas que levam o pelotão a percorrer as estradas alentejanas. A competição arranca a esta quarta-feira com a etapa Beja – Moura, seguindo-se, na quinta-feira, Castro Verde – Grândola. Na sexta-feira Março, a prova avança entre Carvalhal (Grândola) e Arraiolos, enquanto no sábado os ciclistas enfrentam a ligação entre Monforte e Castelo de Vide. A derradeira etapa, domingo, ligará Estremoz a Évora, onde será consagrado o vencedor da prova.

Vila Viçosa pode receber certificação de “Vila Histórica”

Vila Viçosa pode vir a ser considerada “Vila Histórica”, a proposta foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Municipal e vai proceder a acreditação até à Assembleia da República.

De acordo com recente legislação (Lei nº 24/2024), as localidades que cumpram requisitos como “a autenticidade, o passado e o património, têm a possibilidade de serem consideradas vilas históricas”, explica Tiago Salgueiro, vice-presidente da Câmara Municipal.

Acreditando que esta “seria uma boa oportunidade de reconhecimento de Vila Viçosa e todo o seu potencial em termos de património” foi decidido “lançar este desafio ao próprio executivo e depois à Assembleia Municipal”, local onde a proposta “foi aprovada por unanimidade e agora vai proceder à acreditação normal até à Assembleia da República”, acrescenta o autarca.

Depois deste processo, a Assembleia da República “terá que pedir um parecer à Academia portuguesa da história”. No entanto, Tiago Salgueiro relembra “a situação política que o país atravessa na atualidade”. “Não sabemos se terá que ser uma nova legislatura já avaliar a proposta que Vila Viçosa fez, mas o processo está a seguir a acreditação e esperamos que em breve possa ter este reconhecimento com a validação da proposta que efetuamos (…) pensamos que no decorrer deste ano podemos ter este processo concluído”.

Um dos critérios de validação para este reconhecimento foi a primeira carta de foral emitida pelo rei D. Afonso III, em 1270, para qual foi enviada “uma fundamentação histórica que acaba por argumentar favoravelmente em relação a Vila Viçosa e à sua elevação a esta categoria” realça o autarca.

“Acreditamos que temos todas as condições para poder obter este reconhecimento, que também se insere na estratégia que estamos a desenvolver a nível da candidatura a Património Mundial da UNESCO. Esta seria mais uma validação que achamos ser importante para o nosso concelho”, conclui Tiago Salgueiro.

Estudo revela que 36 empresas são responsáveis por metade das emissões de carbono

Um recente estudo “Carbon Major” revelou que metade das emissões globais de origem fóssil estão ligadas a apenas 36 empresas.

Esta descoberta é crucial porque destaca a responsabilidade significativa que um pequeno número de empresas tem no combate às alterações climáticas. Ao concentrar esforços nessas empresas, os reguladores e formuladores de políticas podem potencialmente reduzir drasticamente as emissões globais. Além disso, a responsabilização dessas empresas pode servir como exemplo e motivar outras a adotarem práticas mais sustentáveis.

Este é o tema em destaque, esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela, da Quercus. Para ouvir no podcast abaixo:

GNR: Operação “Illegal Livestock Farming – Fase II” identificou 178 autos de contraordenação

A Guarda Nacional Republicana (GNR), através do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), em estreita cooperação com inspetores da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), desenvolveu, entre os dias 1 a 28 de fevereiro, a II Fase da operação “Illegal Livestock Farming – Fase II”  no âmbito do Plano de Ação Operacional para a Criminalidade Ambiental da EUROPOL. Nesta operação foram levantados 178 autos de contraordenação.

Esta fase teve como objetivo desenvolver ações de fiscalização a operadores que promovem o transporte terrestre e marítimo de animais vivos, tanto de curta como de longa duração, avaliando as condições dos meios de transporte e dos animais vivos, bem como a documentação de acompanhamento na sua movimentação. 

Recorda-se que esta ação decorre da Estratégia da Comissão Europeia “Do prado ao prato”, no âmbito do Pacto Ecológico Europeu, que define, entre outros, como principais objetivos, implementar e melhorar o bem-estar dos animais pecuários, desde a sua criação para a produção alimentar, até aos movimentos não autorizados, tanto em território nacional como em ligações internacionais.

Neste contexto, estas ações contaram com o empenhamento de 570 militares da estrutura SEPNA/GNR e de 19 inspetores da DGAV, tendo sido efetuadas 229 ações e fiscalizados 283 veículos em todo o território nacional, dos quais 187 pertenciam a operadores consignados ao transporte de animais vivos de curta e longa duração.

No seguimento destas ações, foram levantados 178 autos de contraordenação, destacando-se: 20 por falta de guia de transporte em circulação; 18 por não cumprimento das condições de transporte de animais vivos; 12 por falta de guias de limpeza e desinfeção; nove por falta de autorização para o exercício de transportador de animais vivos; sete por transporte de asininos sem identificação/falta de registo de desinfeção/falta de documentos relativos à identificação; seis por falta de Certificado de Aptidão Profissional (CAP) e quatro por abandono de cadáveres de animais mortos em exploração.

Destaca-se ainda a deteção de três crimes, dois por posse ilegal de arma e um por abate clandestino, bem como a apreensão de 148 animais das espécies bovina, caprina e asinina.

Competição à parte, Torneio da Malha de Elvas faz-se de muito convívio e boa disposição

Todos os sábados, até ao feriado de 25 de abril, o concelho de Elvas celebra a tradição em torno de um jogo popular, largamente conhecido em Portugal, mas que, em muitas zonas do país, acabou por cair já no esquecimento: o jogo da malha.

Nesta que é já a 29ª edição do Torneio da Malha do Concelho de Elvas “João Brioso”, perto de uma centena de praticantes, desde os mais novos aos mais velhos, passando pelas mulheres, percorrem, a cada sábado, as freguesias do concelho, para, com a sua pontaria, lançar a malha e tentar derrubar os pinos de madeira. Um deles é Artur Martins, que revela que aprendeu a jogar com os mais velhos e que participa neste torneio desde a sua primeira edição. “Jogo à malha desde que isto começou, com alguns velhotes que até já morreram”, começa por dizer, dando conta que tinha cerca de 18 anos quando se iniciou nesta modalidade.

Faça chuva, faça sol, ao longo das dez jornadas da competição, não há quem desmobilize. Embora a vontade de ganhar esteja sempre presente entre os jogadores, este torneio faz-se, acima de tudo, garante Artur, de “conversa e convívio”. “Também bebemos uma cervejinha, que isso é a base”, garante, entre risos.

No passado sábado, 22 de março, a quinta jornada Torneio da Malha do Concelho de Elvas foi disputada em São Vicente. A próxima jornada será disputada no dia 29, em Vila Boim, a partir das 14h30.

O torneio é organizado pela Câmara Municipal e a Associação Desportiva, Recreativa e Cultural da Juventude de São Vicente e Ventosa, com o apoio de todas as juntas de freguesia do concelho.

Campo Maior: Workshop sobre consumo na era digital traz ao CIFA “exemplos práticos e partilha de situações reais”

“O Consumidor na Era Digital: Desafios e Oportunidades” é o título e tema de um workshop agendado para esta quarta-feira, às 18h, no Auditório do Centro Interpretativo da Fortaleza Abaluartada (CIFA), no Castelo de Campo Maior, numa iniciativa conjunta do Centro Internacional Comendador Rui Nabeiro e da DECO

Este workshop “dinâmico e interativo”, promovido pelo Grupo Delta Cafés, está inserido nas comemorações do Dia Mundial dos Direitos dos Consumidores, onde os participantes “poderão aprender através de exemplos práticos e partilha de situações reais, como se podem proteger no mundo digital, como devem interagir para estarem mais seguros e para fazerem compras com mais confiança e com mais conhecimento daquilo que são os seus direitos”, refere Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor.

Na iniciativa vão ser debatidas e refletidas várias situações recorrentes que chegam à DECO reportadas pelos consumidores, nomeadamente, “compras online que não aconteceram da melhor forma e vitimas de fraudes pelo mundo digital”, adianta ainda Helena Guerra.

Esta formação ajudará os participantes a tomar decisões mais informadas e seguras, garantido compras online com total confiança e a certeza de que o dinheiro e a privacidade ficam devidamente protegidos.