Grande sucesso das sopas dos Escuteiros de Elvas na Casa das Barcas

O Agrupamento 158 de Elvas do Corpo Nacional de Escutas teve uma participação muito grande de público e “excedeu as expetativas” segundo o chefe dos escuteiros, João Favita, na 7ª edição do Festival das Sopas, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, na cidade Património da Humanidade.

A iniciativa correu bem ao ponto de rapidamente algumas das 14 sopas, “patrocinadas pelos restaurantes da cidade” e outras “cozinhadas pelos pais”, se terem esgotado.

Sopa de cação, Caldo verde, Sopa de espinafres, Sopa de tomate, Sopa de legumes, de Peixe e Escalda (sopa com peixe do rio) entre outras sopas, faziam parte da ementa dos escuteiro, mas também havia bifanas, doces, bolos caseiros e grande novidade deste anos como referiu João Favita “demos oportunidade a alguns dos nossos escuteiros para cantarem e está a ser um sucesso, pois a música ao vivo está a dar um colorido à noite”, num evento que beneficiou da meteorologia “choveu um pouco, mas a noite está boa e temos por isso muito mais gentes que no ano passado”, acrescentou o chefe do escuteiros.

A entrada no evento tinha um custo de cinco euros, com direito a uma tigela e quatro sopas. Bifanas, doces e bar à parte, para quem quiser continuara comer ou beber, no Mercado Municipal da Casa das Barcas, este sábado.

Amigos recordam Miranda Calha com homenagem póstuma em Portalegre

Um grupo de amigos e antigos colaboradores de Miranda Calha, falecido em 2020, em plena pandemia de Covid-19, irá reunir-se, no próximo dia 29 de março, na Praça da República, em Portalegre, ao meio-dia, para assinalar os cinco anos da sua morte.

O grupo rumará depois ao cemitério da cidade para prestar uma homenagem póstuma, junto à campa de Júlio Francisco Miranda Calha.

Miranda Calha desempenhou funções na administração local e nacional, tendo sido Governador Civil de Portalegre, deputado na Assembleia Constituinte e na Assembleia da República Portuguesa e secretário de Estado nas pastas da Administração Regional e Local, Defesa Nacional e Desporto.

Natural de Portalegre, licenciou-se em Filologia Germânica, foi professor na capital de distrito e em Castelo de Vide e foi membro fundador da Direcção do Sindicato dos Professores do Distrito de Portalegre. Ainda a nível regional, dirigiu o Semanário Regional A Rabeca e foi um dos fundadores da Cooperativa Rádio Portalegre. A nível local exerceu como presidente da Assembleia Municipal de Portalegre, tendo sido o autarca mais novo a desempenhar funções após a Revolução de 25 de Abril.

Foi eleito por 13 vezes deputado à Assembleia da República, pelo círculo de Portalegre, sendo uma delas à Constituinte. Foi ainda eleito por mais duas vezes, uma vez por Lisboa e outra pelo Porto. Ocupou posições de vice-presidente da Assembleia da República, e de secretário de Estado da Administração Regional e Local, da Defesa Nacional e do Desporto, em vários governos do PS. Foi igualmente presidente da Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local.

Foi condecorado com o grau de grande-oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em 21 de abril de 2005,e com a grã-cruz da Ordem do Mérito, em 27 de fevereiro de 2006. Também recebeu a Medalha de Mérito Municipal Grau Ouro do Município de Portalegre.

Peça de teatro “Uma Rua de Cada Vez” sobe ao palco do Teatro Bernardim Ribeiro este sábado

O Teatro Bernardim Ribeiro, em Estremoz, recebe este sábado, dia 15 de março, pelas 21h30, a peça de teatro “Uma Rua de Cada Vez”, da companhia Narrativensaio.

Realizada no âmbito da Bolsa de Criação Literária da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas, a obra conta com texto de Mariana Correia Pinto, encenação de António Durães e Luísa Pinto e interpretação de Luísa Pinto, Gabriela Amaro e Cláudio Henriques.

Os bilhetes para o espetáculo, para maiores de 12 anos, estão à venda na BOL, no Posto de Turismo de Estremoz e no Teatro Bernardim Ribeiro, pelo valor de cinco euros.
 
Sinopse do espetáculo: Uma mulher recusa vender o bem herdado em nome de um princípio, uma jovem desiludida com o país encontra um passado inesperado e procura o seu lugar no mundo, um homem descobre-se a si mesmo perante o confronto com os mais banais dilemas humanos. Construído a partir de uma história real e com o direito à habitação e à cidade como ponto de partida, Uma Rua de Cada Vez evoca a herança de Abril e transporta-a para os dias de hoje. Em palco, duas gerações dialogam e confrontam o público com as suas próprias angústias e convicções, numa narrativa onde todos se reconhecerão. Percorrendo temas como a importância da empatia, a busca da felicidade, as contradições humanas, a transformação das cidades e das suas gentes, o envelhecimento, a especulação imobiliária e a ganância, cabe neste espetáculo uma viagem ao país que fomos e queremos ser.
Podem os pequenos gestos começar revoluções?

UCC e transferência de doentes para Badajoz foram assunto em dia de aniversário do Hospital de Santa Luzia

O Hospital de Santa Luzia, em Elvas, celebrou este sábado, 15 de março, o seu 31º aniversário, com uma singela cerimónia, durante a qual o presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo teve oportunidade de destacar o trabalho levado a cabo por todos os profissionais desta unidade hospitalar.

Este, diz Miguel Lopes, é, acima de tudo, “um momento de celebração e de agradecimento a todos os profissionais que fazem parte desta equipa e do compromisso que têm em servir a população.”

Procurando dar “respostas adequadas” às necessidades, o presidente do Conselho de Administração da ULS assegura que se irão “procurar novos modelos” que permitam vir a dar “maior qualidade” de vida à população. Exemplo disso é o projeto da Unidade de Cuidados Continuados (UCC), que se pretende que venha a nascer junto ao hospital de Elvas. “A população, para além dos cuidados de saúde primários e pré-hospitalares, precisa de cuidados continuados e mais robustos e nós estamos bem conscientes dessa necessidade e, com os parceiros e a tutela, iremos encontrar novos modelos de resposta”, garante.

Durante a cerimónia, o presidente da Câmara Municipal de Elvas, Rondão Almeida, recordou os prometidos 20 milhões de euros para o Hospital de Santa Luzia, ainda no período de vigência do anterior Conselho de Administração: dinheiro que Miguel Lopes garante não ter.

Já o presidente da Câmara de Elvas diz-se “satisfeito” por perceber que a atual equipa do Conselho de Administração da ULS está a tentar levar a bom porto o projeto da Unidade de Cuidados Continuados. “Precisamos, urgentemente, de ter, em Elvas, cuidados continuados de média e de longa duração”, garante o autarca, que lembra que, atualmente, os doentes têm de sair para instituições de Vila Viçosa ou Arronches. “Temos todas as condições, junto a este hospital, basta fazer um pequeno investimento, e trabalhando com a Fundação Mariana Martins, para termos aqui um Centro de Cuidados Continuados de última geração”, acrescenta.

Dizendo também não compreender queos doentes continuem a correr “sérios riscos”, quando transferidos para Lisboa, Évora ou Portalegre, quando há respostas adequadas, a distância muito mais curta, em Badajoz, Rondão Almeida diz que é altura de se fazer “um bom casamento entre o Hospital de Elvas, o Hospital Infanta Cristina e onde tratam as crianças também”. O mesmo adequa-se às grávidas que, a caminho de Évora e Portalegre, acabam, muitas vezes, por parir em ambulâncias.

Presente nesta cerimónia esteve também o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que destaca “a responsabilidade” dos profissionais do hospital para com a saúde dos campomaiorenses. “Vim trazer de Campo Maior um agradecimento do fundo do coração”, começa por dizer o autarca, que agradece ainda estes 31 “anos de história”. Por outro lado, Rosinha garante que o Município de Campo Maior estará sempre ao lado do Conselho da Administração da ULS “para aquilo que possam ser projetos diferenciados” para a comunidade.   

Também o Grupo Nabeiro, que continua a ser um parceiro importante do Hospital de Santa Luzia, se fez representar neste aniversário por João Manuel Nabeiro, que assegura que, ao longo destes 31 anos, esta unidade hospitalar “tem vindo a cumprir com a sua missão”.

Já ontem, 14 de março, no Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre, a ULS do Alto Alentejo celebrou o seu 18º aniversário, com a distinção de diversos profissionais que já se encontram na reforma, embora alguns deles ainda ao serviço. Por não poder estado presente, o médico Carlos Penalva foi distinguido, este sábado, no decorrer da cerimónia de aniversário do Hospital de Santa Luzia.

Projeto Borba Tex dá cartas na indústria da moda e do têxtil

O Município de Borba está envolvido num projeto que está a dar cartas na indústria da moda e do têxtil. Trata-se do Borba Tex, um projeto inovador e sustentável, desenvolvido em parceria com a Universidade Lusófona, que tem por base a criação de uma pasta vegan, a partir do que sobra da uva e da folha da videira, isto é, da parra e dos engaços, para utilização neste setor.

Recordando o pontapé de saída neste projeto, a vereadora Sofia Dias revela que foi a Universidade Lusófona quem contactou a Câmara Municipal de Borba, no sentido de se perceber como o sobrante da uva e as próprias parras e engaços poderiam ser “uma mais-valia” na produção de peças de vestuário e de bijutaria.

“Acolhemos a equipa de investigação durante uma semana e percebemos logo o potencial deste produto e que poderia ser uma alternativa ao couro de origem animal”, assegura. Agora, e depois de meses de investigação e da realização de vários testes, a vereadora mostra-se satisfeita com “a procura inexplicável, tanto a nível nacional, como internacional, por parte de diversas empresas e universidades em saberem mais sobre esta matéria-prima”.

Uma vez que Borba e a região não tinham, até então, “muito trabalho feito na área da moda e do têxtil”, quis-se experimentar a utilidade do engaço da uva, dado que já outros produtos biológicos, como a casca do figo da Índia e da amêndoa, estão a ser utilizados como matérias-primas na produção têxtil. “Se os engaços já iam para o lixo, seria uma forma de dar o devido aproveitamento a estes materiais e, com isto, fazer uma ponte com os próprios produtores e as suas adegas”, adianta.

Entretanto, a marca Borba Tex está já a ser patenteada pelo Município de Borba e a Universidade Lusófona. Embora ainda sem vestuário “completamente finalizado”, que possa ir para o mercado, a Universidade Lusófona, adianta Sofia Dias, está a trabalhar “na aplicação de vários materiais e em várias peças”. Algumas das peças produzidas, ainda assim, foram já apresentadas em diferentes desfiles de moda, como o foi caso da gala de abertura da Cidade do Vinho 2025.

“Neste momento, temos uma entidade de Marrocos interessada em repetir experiências, por forma a conseguirmos um fio, muito mais vantajoso para trabalhar algumas matérias e algum tipo de vestuário”, adianta Sofia Dias, que revela que “algumas marcas que trabalham a prata, que já mostraram o seu interesse em fazer brincos, fios e anéis com o Borba Tex”.

Com a visão de projetar o nome de Borba além-fronteiras e desenvolver a economia local, Sofia Dias garante que o Município de Borba está sempre disponível para apoiar todos os projetos deste tipo. A vereadora acredita ainda que o Borba Tex pode ser “uma alavanca” para a economia local, através da “captação de artistas e a criação de empresas”.

O projeto Borba Tex é liderado por Alexandra Cruchinho, diretora de Design e Produção de Moda da Universidade Lusófona, e pelos docentes e investigadores Mónica Gonçalves e João Barata: equipa que desenvolveu uma bio-pasta sustentável a partir de folhas e engaços da produção de uvas, materiais tradicionalmente descartados após as vindimas.

César Magarreiro dedica obra a Camilo Castelo Branco por ocasião do bicentenário do seu nascimento

César Magarreiro apresenta o livro “Camilo Elvas”, este domingo, dia 16 março, às 11h30, na Biblioteca Municipal de Elvas Dra. Elsa Grilo.

Homenageando o escritor, no dia em que se celebra o bicentenário do seu nascimento, César Magarreiro dedicaeste seu livro à vida e obra do autor romancista, até porque, apesar de Camilo Castelo Branco nunca ter estado em Elvas, escreveu um conto sobre um episódio passado na cidade: “A Cruz do Corcovado”.

César Magarreiro realça que o livro “Camilo Elvas” fala sobretudo “da vida e obra de Camilo Castelo Branco”, sublinhado que o escritor do século XIX “vale pelo que escreve e pelo que foi”.

Se as condições atmosféricas permitirem, após a apresentação da obra, será ainda realizado um passeio literário pela rota de Camilo Castelo Branco, mais concretamente, do episódio “A Cruz do Corcovado”. A iniciativa tem entrada livre.

A entrevista a César Magarreiro, sobre a obra “Camilo Elvas” e a homenagem a Camilo Castelo Branco, para ouvir na íntegra no podcast abaixo:

Concurso para eleição da Miss Portugal 2025 realiza-se em Elvas em junho

O concurso para eleição da Miss Portugal 2025 realiza-se em Elvas, entre 9 a 14 de junho. O evento foi apresentado esta sexta-feira, 14 de março, na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde o Município de Elvas tem estado representado, para promover o concelho.

As representantes do concurso de beleza estiveram no stand de Elvas, acompanhadas pelo vereador Cláudio Monteiro, em representação do Município de Elvas.

No dia de ontem, passaram ainda pelo stand do Município de Elvas o presidente da Assembleia da República, Aguiar Branco, e o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, acompanhados pelo presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, José Manuel Santos.

O espaço tem ainda promovido os produtos elvenses, com degustação de sericaia, prova de vinhos e de azeites do concelho.

Até amanhã, domingo, 16 de março, o evento promove o que de melhor tem o nosso país em termos de oferta turística, acolhendo dezenas de milhares de visitantes.

“Invisible” chega este sábado ao Centro Cultural de Campo Maior

Invisible”, de María Lama, é uma obra de dança-teatro que conta a história de Clara, uma bailarina que luta contra o esquecimento, acompanhada por Margot, uma marioneta que reflete a sua alma. Integrado na programação do Mês do Teatro, promovida pela Câmara Municipal de Campo Maior, o espetáculço vai ser apresentada ao público este sábado, dia 15 de março, às 21h30, no Centro Cultural da vila.

Segundo a intérprete, esta é uma obra que “fala sobre a perda da memória de uma mulher (Clara), neste caso, de uma artista reformada”. No entanto, no meio da sua solidão, Clara “tem uma cúmplice muito especial, chama-se Margot e é uma marioneta que é o seu alter ego. Através de Margot, Clara consegue recuperar as suas lembras de vida”, acrescenta.

A peça vai levar aos espectadores uma mistura de emoções, por ser “uma obra muito sensível”. “Podemos rir, ficar zangados e mesmo emocionados, porque é a vida retratada. Temos a necessidade de deixar a nossa identidade e memória em algum lugar”, reforça María Lama. “Invisible”, refere ainda a intérprete, vai ser também uma homenagem “a doenças que afetam a memória como o alzheimer e demência”.

Convidando todos a assistirem a esta peça “surpreendente”, a artista garante que este é um espetáculo que existe em “poucas companhias de teatro”, dado que para além da temática e da linguagem utilizada, mistura a marioneta com o teatro e a dança.

“Este é um espetáculo para toda a família, porque embora seja um tema para um público mais adulto, os pequenos podem perceber o que é a magia da linguagem da Margot e da dança, sendo esta uma forma de expressão diferente”, refere ainda María Lama.

Nesta obra, a personagem principal, Clara, usa a dança como um ato de resistência para preservar a sua identidade. Entre desafios e consolo, é explorada a fragilidade da memória e a força da arte contra a solidão. A peça combina dança e teatro de objetos para mostrar como o amor e a memória mantêm viva a essência de cada um, mesmo na escuridão.

Dois quartos prémios do Euromilhões saem em Portugal

O quarto prémio do Euromilhões, no valor de mais de 1500 euros, saiu ontem, 14 de março, a dois apostadores que registaram os boletins em território nacional, a par de outros 53 jogadores no estrangeiro. Este foi o prémio mais alto a sair em Portugal.

Três jogadores no estrangeiro foram contemplados com o segundo prémio, de mais de 387 mil euros, e outros oito venceram o terceiro prémio, de quase 34 mil euros.

O primeiro prémio não foi atribuído, pelo que no próximo sorteio estará em jogo um jackpot de 178 milhões de euros.

A chave vencedora do sorteio de ontem era composta pelos números 8, 10, 33, 35 e 49 e as estrelas 2 e 9.

A informação apresentada não dispensa a consulta dos resultados oficiais no portal dos Jogos Santa Casa.