Fez no passado domingo, 15 de dezembro, três anos que a UNESCO classificou as Festas do Povo de Campo Maior como Património Cultural Imaterial da Humanidade, sendo que a última edição do maior ex-líbris festivo da vila aconteceu em 2015, há mais de nove anos.
Questionado sobre a possibilidade a festa poder voltar a ser uma realidade, já em 2025, o presidente da Câmara, Luís Rosinha, garante que a autarquia está disponível para apoiar o evento, mas que a decisão final ficará sempre na mão dos campomaiorenses.
“Eu tenho sido sempre muito correto no meu discurso, tenho sido sempre muito honesto naquilo que eu penso, porque nunca queria que as Festas do Povo ficassem associadas à vontade de A ou de B. Aquilo que eu acho é que podemos estar sempre do lado da solução – e estaremos sempre –, do lado da proatividade de um evento daquela envergadura, mas que o evento seja sempre de uma natureza popular”, começa por dizer o autarca.
Mostrando-se muito “orgulhoso” da conquista alcançada há três anos, considerando que este reconhecimento “universal e mundial, por um feito tão grandioso” deve orgulhar todos os campomaiorenses, Luís Rosinha garante que a autarquia vai continuar a mostrar-se sempre disponível para apoiar a organização do evento. “Mas a decisão fica sempre na mão do povo, porque as festas nascem quando o povo quer”, remata.
As Festas do Povo de Campo Maior, que resultam da decoração das ruas, sobretudo no centro histórico da vila, com flores de papel e outros objetos em cartão e papel, feitos pelos campomaiorenses, são Património Cultural Imaterial da Humanidade da UNESCO há três anos.