Campo Maior: Santa Casa alarga projeto de apoio a idosos em fim de vida às famílias

Pelo segundo ano, com financiamento do BPI e da Fundação la Caixa, a Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior está a desenvolver o programa “Vidas Ligadas”, através do qual a instituição presta apoio, a nível psicológico e social, a pessoas com mais de 80 anos e em situação de fim de vida.

Ainda que com a mesma equipa a trabalhar, constituída por um psicóloga e uma assistente social, Rosália Guerra, da instituição, explica que, do primeiro para o segundo ano de intervenção, “percebeu-se que era necessário alargar o número de beneficiários”, que eram inicialmente 40, fazendo chegar essa ajuda, não só aos doentes, mas também às suas famílias.

No que toca às famílias, Rosália Guerra lembra que, muitas vezes, e não estando preparadas para prestar os melhores cuidados, “precisam de uma capacitação para saber lidar com estas questões do final da vida”.

Já nesta segunda edição do projeto, Rosália Guerra explica que, e contrariamente ao que aconteceu da primeira vez, foram estreitadas relações com os serviços de saúde, o que tem permitido realizar um trabalho “importante”, que une as intervenções sociais e médicas, através do Centro de Saúde de Campo Maior.

De recordar que, para ajudar pessoas que se encontram em cuidados paliativos, através deste projeto, a Santa Casa de Campo Maior conta com um financiamento de 25 mil euros para um ano de intervenção.

GNR: duas detenções por furto no distrito de Portalegre

O Comando Territorial de Portalegre da GNR deteve, entre os dias 27 de novembro a 3 de dezembro, seis pessoas, destacando-se três por condução sob o efeito do álcool, dois por furto e um por condução sem habilitação.

No que toca ao trânsito, foram detetadas 209 infrações, destacando-se 14 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 13 por falta de inspeção periódica obrigatória, 11 por falta de seguro de responsabilidade civil e quatro relacionadas com anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

Foram também, na semana passada, registados 32 acidentes rodoviários, dos quais resultaram nove feridos leves.

No âmbito da fiscalização geral foram registados cinco autos de contraordenação relativos à proteção da natureza e do ambiente.

A GNR realizou 148 ações de sensibilização no âmbito do programa “Comércio Seguro”, tendo sido sensibilizados 185 comerciantes, 111 no âmbito do programa “Escola Segura”, tendo sido sensibilizadas 521 pessoas da comunidade escolar, e 95 ações no âmbito do programa “Idosos em Segurança”, tendo sido sensibilizados 176 idosos.

ERT Alentejo e Ribatejo aprova plano de atividades e orçamento para 2024

A Assembleia-Geral da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo reunida no passado dia 30 de novembro em Santiago do Cacém aprovou por unanimidade a proposta de plano de atividades e orçamento para o próximo ano.

A ERT Alentejo e Ribatejo propõe-se acelerar a transição digital das empresas no caminho para a sua transformação e maior competitividade “Vamos reforçar a linha da certificação das empresas para a sustentabilidade e digitalização e começar a trabalhar com destinos locais, entregando-lhes guidance e competências. Mértola e Porto Covo são os primeiros eleitos”, garantiu o presidente da região de turismo do Alentejo e Ribatejo, José Santos, que se encontra em funções há pouco mais de quatro meses.

Mas as novidades não se ficam por aqui, já que pela primeira vez a ERT Alentejo e Ribatejo propõe-se atuar no eixo da valorização dos recursos humanos e na captação de pessoas para a força de trabalho do setor. As Bolsas de Empregabilidade e o programa de atração de talentos são as primeiras medidas a avançar, de acordo com o previsto no plano de atividades.

No que respeita à estruturação da oferta, os produtos principais que vão ser trabalhados são o Enoturismo e o Literário. “Mas isto não significa que estejamos desatentos a outras motivações muito importantes para os nossos dois destinos (Alentejo e Ribatejo), como são as ofertas outdoor que incluem o Cycling, as Caminhadas, os Caminhos de Santiago e o Autocaravanismo”, refere José Santos. “Vamos também começar a olhar para outras realidades emergentes, como são os casos do Turismo Mineiro, os Congressos e Incentivos e o Golfe”, sublinhou o presidente da entidade regional de turismo.

Este responsável salienta ainda a aposta em vários produtos específicos, como a Wine Route 118, no Ribatejo – muito associado em 2024 à Capital do Vinho – a valorização das Fortalezas de Interior, cuja 1ª fase irá ser candidatada ao PR Alentejo 2030 ou o programa de atração de nómadas digitais comum a todo o território. Sobre este último projeto, o presidente da ERT Alentejo e Ribatejo sublinha que “estamos já em articulação com as 5 Comunidades Intermunicipais a estudar a viabilidade de criação de outros tantos hubs sub-regionais que possam servir de impulsionadores a este segmento específico de mercado que continua a crescer em todo o mundo”, informou.

José Santos aponta ainda baterias à candidatura do Baixo Alentejo à Cidade Europeia do Vinho em 2026, à elaboração do Plano de Acolhimento e Hospitalidade no âmbito da Capital Europeia da Cultura, que se estenderá a toda a região e à execução de programas de valorização turística da Serra de Ossa e do Parque Natural da Serra de São Mamede. No âmbito da comunicação, “vamos avançar com um plano específico de promoção para o Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, em conjunto com o Algarve e estamos a trabalhar com as Câmaras Municipais do Alentejo Litoral e os empresários no desenho de várias ações para aumentar a notoriedade da costa alentejana”, acrescentou.

A Entidade Regional de Turismo avançará também em 2024 com novas campanhas para o mercado nacional e pela primeira vez direcionará um plano específico para o território transfronteiriço com Espanha, com o qual, acredita, se poderá mitigar parte da sazonalidade dos dois destinos. Neste sentido “a conclusão da ligação ferroviária Évora-Elvas no 2º semestre de 2024 e a entrada em operação de uma linha de passageiros até ao Caia será uma oportunidade que não se poderá desperdiçar”, afirma o responsável do turismo do Alentejo e Ribatejo.

Mercadinho de Natal dinamiza Mercado de Arronches durante três dias

O Mercado Municipal de Arronches dá lugar, entre sexta-feira e domingo, de 8 a 10 de dezembro, ao já tradicional Mercadinho de Natal.

Artigos de artesanato, decoração e de vestuário, assim produtos alimentares e uma exposição de presépios são alguns dos atrativos do certame, que contempla também um conjunto de atividades a pensar nos mais pequenos, como carrosséis e a habitual visita do Pai Natal.

Com “muitos comerciantes inscritos”, o evento, que vai já para a sua terceira edição, recorda o presidente da Câmara, João Crespo, desenrola-se, desta feita, em três e não em dois dias, aproveitando-se o feriado de Imaculada Conceição.

Numa “vertente mais cultural”, revela ainda o autarca, a atuação de grupos musicais de Arronches e de um outro de Portalegre, na sexta-feira, um encontro de tunas de Academias e Universidade Seniores da região, no sábado, e um espetáculo de magia para as crianças, no domingo, são outros dos ingredientes do certame.

Nos três dias, o evento, no Mercado Municipal de Arronches, decorre entre as 10 e as 19 horas.

Mercado de Natal na CURPI de Campo Maior até quinta-feira

A CURPI de Campo Maior está a promover, até quinta-feira, dia 7 de dezembro, o seu primeiro Mercado de Natal.

O evento, que decorre, todos os dias, a partir das 9 horas, conta ainda com vários atrativos, sempre às 14h30. Depois da atuação de hoje, segunda-feira, dia 4, dos alunos de teatro da Academia Sénior, segue-se amanhã uma palestra sobre utilidades e benefícios do mel, pelo Mel Monte Novo.

Na quarta-feira, dia 6, há lanche convívio com animação do grupo de acordeão e do coro sénior. Por fim, na quinta-feira, dia 7, a aula de poesia da Academia Sénior apresenta “Poesias de Natal”.

Município de Campo Maior apoia Santa Casa na aquisição de mobiliário

O presidente do Município de Campo Maior, Luís Rosinha, e o provedor da Santa Casa da Misericórdia, Luís Machado, assinaram na passada quinta-feira, dia 30 de novembro, um  aditamento ao protocolo celebrado pelas duas instituições no ano de 2018, para ampliação da Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) Lar de Santa Beatriz da Silva.

O documento agora assinado prevê a transferência de 26 mil euros para a aquisição de mobiliário para aquela ERPI, para que os utentes do espaço possam usufruir de todas as condições para o seu bem-estar.

Com o apoio agora acordado, o Município de Campo Maior já contribuiu com 271 mil euros para esta obra de ampliação e requalificação.

Esta é uma obra cofinanciada pelo Programa Operacional Regional do Alentejo (ALENTEJO 2020), através do FEDER, cabendo ao Município de Campo Maior assumir a contrapartida pública nacional.

Em nova versão, MICAS continua a representar empoderamento das pessoas com deficiência

A comemorar o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, assinalado anualmente a 3 de dezembro, a Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Elvas deu esta segunda-feira, dia 4, a conhecer a nova versão da sua mascote: o MICAS.

Desta vez, o simpático pompom, em formato de porta-chaves, apresenta-se em tom de roxo, mas traz consigo a mesma mensagem de sempre: a de que a pessoa com deficiência é tão capaz como qualquer outra sem limitações.

Esta mascote, que é feita por todos aqueles que frequentam a APPACDM, serve também, como explica a técnica de comunicação da instituição, Isabel Lopes, como um exemplo do “empoderamento” das pessoas com deficiência. O Micas, garante, representa a instituição a vários níveis: “é a nossa imagem, pelos valores que representa”.

“Este dia (Dia Internacional das Pessoas com Deficiência) é mais que mais um dia: é um dia em que o empoderamento das pessoas com deficiência tem de ser valorizado, tem de ser apresentado às pessoas e tem de ser dito que as pessoas com deficiência fazem, conseguem e tem de ser dada voz às pessoas com deficiência também neste dia”, assegura.

Mais que uma simples mascote, a elaboração do MICAS, por parte dos utentes, explica a diretora técnica do Centro de Actividades e Capacitação para a Inclusão (CACI), Ermelinda Borrega, permite dar-lhes outras competências e capacidades, ainda que se trate de uma “técnica simples de artesanato”. O MICAS, elaborado em grandes quantidades, tem tido uma grande adesão em Elvas, começando já a chegar também a Campo Maior.

Ainda que lembre o “quão gratificante” é o trabalho realizado em torno do MICAS, o presidente da instituição, Luís Mendes, garante que há ainda “muito caminho a percorrer” nesta área da deficiência. Lembrando o que representa o MICAS – Motivação, Integração, Coragem, Ajuda e Solidaridade –, Luís Mendes diz esperar que, no próximo ano, possa ser lançada uma nova versão da mascote.

O MICAS, que tem um custo de dois euros, pode ser adquirido nas instalações da APPACDM de Elvas.

A par desta apresentação, e no âmbito das comemorações deste Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, a manhã de hoje foi ainda de ténis adaptado, no ginásio da instituição, numa atividade promovida pela Academia de Ténis da Coração Delta.

50 organizações apelam que aceleração de energias renováveis inclua natureza e comunidade

O Conselho da União Europeia adotou, formalmente, a Diretiva das Energias Renováveis, que obriga os Estados-Membros da União Europeia a acelerar significativamente os procedimentos de licenciamento de projetos de energias renováveis.

Neste sentido, 50 organizações e redes da sociedade civil europeias, entre as quais a Quercus, juntaram-se num Manifesto para propor uma forma de alcançar esta aceleração em harmonia com os ecossistemas e as comunidades locais.

Este manifesto é o tema em destaque esta semana, no programa “Ambiente em FM”, com José Janela da Quercus, que pode ouvir, na emissão, Às 12.45 e às 16.30 horas, ou no podcast abaixo:

Banco Alimentar: mais de sete toneladas de alimentos recolhidos entre Campo Maior e Elvas

Entre os supermercados de Elvas e Campo Maior, foram recolhidas, este fim de semana, mais de sete toneladas de bens alimentares (7.353 quilos), no decorrer de mais uma campanha do Banco Alimentar Contra a Fome.

“A campanha correu até melhor que aquilo que eu estava à espera”, começa por dizer a responsável pelo polo de Elvas do Banco Alimentar, Graça Mocinha, dando conta que, em Elvas, foram recolhidos 5.248 quilos de alimentos, e em Campo Maior 2.105.

Trata-se de um aumento de produtos doados pela população, comparativamente à campanha do ano anterior. “No ano passado, tínhamos conseguido recolhido 6.834 quilos”, recorda a responsável.

Ainda que a quantidade de bens recolhidos tenha sido superior àquilo que se verificou no ano passado, agora, revela Graça Mocinha, a escolha dos clientes dos supermercados recai sobre os produtos mais baratos, como “massas e enlatados”. “Os produtos mais caros, esses, as pessoas já não dão, e é normal, porque a crise que atravessamos toca a todos”, assegura, dando conta que é nos cereais que se regista uma das maiores quebra de doações.

Em todo o país, nos últimos três dias, o Banco Alimentar recolheu quase 2 300 toneladas de alimentos. Trata-se de um aumento de 10% face a igual período do ano passado.

Campo Maior: Conceição Ganhão regressa à CURPI para ensinar a fazer flores de papel

A Oficina de Papel é uma das muitas aulas que a Academia Sénior da CURPI de Campo Maior tem, semanalmente, ao dispor das suas alunas.

De regresso à instituição, a professora Conceição Ganhão explica que, todos os anos, e a pensar, sobretudo, na realização do Jardim de Papel, procura ensinar a fazer as famosas flores de papel, para que depois possa ser ornamentada a estátua de Santa Beatriz da Silva. “No ano eu não estive cá, mas foi aqui a CURPI que elas ornamentaram. Agora vamos pensar qual é o projeto que vamos fazer este ano”, começa por dizer, assegurando que as alunas “gostam muito” desta aula.

Conceição Ganhão não tem dúvidas que, caso não tivessem esta e outras aulas na CURPI, grande parte das senhoras que frequentam a instituição dificilmente sairiam de casa. “Elas empenham-se nas várias aulas e nestas duas ou três horas que por aqui estão, sempre estão distraídas”, acrescenta.

Não concordando que os jovens de Campo Maior não se empenham, no que às Festas do Povo diz respeito, Conceição Ganhão considera que o evento maior do concelho “nunca irá morrer”. Por outro lado, a professora na CURPI assegura que, sempre que se aproxima a realização do evento, são muitos aqueles que procuram aprender a fazer diferentes flores de papel para que possam enfeitar as suas ruas.

Para além desta Oficina de Papel, a Academia Sénior da CURPI de Campo Maior tem, neste ano letivo, uma vasta oferta letiva, que vai desde as aulas de “Vidas Contadas”, às artes decorativas, passando ainda pela poesia, costura, português e teatro.