Encontro Transfronteiriço de Ballet no Centro Cultural

O Encontro Transfronteiriço de Ballet Clássico teve lugar no Centro Cultural de Campo Maior neste domingo, dia 28.
Orientados pela professora Maria José Cid, este encontro foi uma oportunidade, para os alunos do curso de Ballet Clássico do projeto de formação do Município, de trocar experiências com alunos de Badajoz.
Veja aqui alguns dos momentos deste Encontro Transfronteiriço de Ballet Clássico:

“São Mamede 1205” divulga potencial turístico da serra

“São Mamede 1205” é o nome do projeto que está a ser implementado pela União de Freguesias de Reguengo e São Julião, com o objetivo de valorizar o potencial da Serra de São Mamede.

Este projeto nasce da vontade da União de freguesias, revela o presidente Bruno Calha, adiantando que se pretende “apresentar o que de mais bonito temos na freguesia, a beleza natural, produtos, locais originais da nossa Serra, bem como orientar os turistas para que saibam o que podem ver e na máxima segurança”.

Bruno Calha revela que os visitantes poderão conhecer os locais emblemáticos através de um guia turístico em papel e um guia online, onde pode ver todos os locais, coordenadas, a facilidade de acessos, para ajudar o turista a deslocar-se com mais segurança e organizar a sua viagem”.

O presidente revela que a informação disponível era “escassa e pouco correta”, pelo que através deste projeto se pretende dar uma “informação correta e segura que permita ao visitante deslocar-se aos locais”.

União de Freguesias de Reguengo e São Julião, no concelho de Portalegre, que implementou o projeto “São Mamede 1205” com o objetivo de promover o património natural da Serra, dando informações corretas e de segurança a todos os visitantes.

Pirilampo Mágico regressa e ajuda jovens com deficiência

A campanha do Pirilampo Mágico deste ano, que já teve início, decorre até ao próximo dia 4 de junho. Cada boneco custa dois euros, valor que irá contribuir para a empregabilidade dos portadores de deficiência.

Organizada pela FENACERCI, a campanha, desta feita, reúne 85 organizações, entre elas a CERCIMOR, em Montemor-o-Novo.

Ainda que tenha vindo a mudar o seu aspecto, ao longo de várias décadas de existência, o Pirilampo Mágico, que hoje em dia já conta com um vasto leque de produtos associados, como canecas, sacos, pins e tshirts, garante a presidente da instituição montemorense, Ana Cristina Saloio, continua a centrar-se no mesmo objetivo de sempre: a procurar a “comparticipação da comunidade”, contribuindo para a causa através da compra do Pirilmapo Mágico.

A campanha, que teve início no passado sábado, dia 13, lembra ainda Ana Cristina Saloio, volta a acontecer no seu mês habitual, depois de no ano passado se ter realizado em outubro. Considerando que o Pirilampo Mágico “é do agrado de todos, sobretudo das crianças”, Ana Cristina Saloio adianta que a campanha, este ano, é dedicada ao tema “A energia que ilumina o sonho”.

Ana Cristina Saloio não tem dúvidas que esta será mais uma importante campanha, através da qual se vai conseguir reunir “algum financiamento”, capaz de apoiar os vários serviços das instituições associadas da FENARCECI. Para isso, funcionários e utentes da CERCIMOR também procuram vender o Pirilampo Mágico aos seus familiares.

Rede do Património Mundial de Portugal promove concurso de fotografia

A Rede do Património Mundial de Portugal promove a 1ª edição do Concurso de Fotografia “Património Mundial em Portugal”.

O objetivo deste concurso passa por promover a criatividade do ponto de vista da expressão visual; valorizar, promover e divulgar o património mundial de Portugal; explorar a diversidade de representações associadas ao conceito de memória; fomentar a expressão através da fotografia; e estimular o espírito artístico.

Assim sendo, cada concorrente poderá candidatar-se, a título individual, submetendo no máximo, três fotografias, que poderão ter uma natureza mais figurativa ou mais abstrata, devendo, no entanto, estar relacionadas com o tema proposto, sendo que o primeiro prémio tem o valor pecuniário de 5000 Euros.

O prazo para envio das fotografias à Comissão Nacional da UNESCO (cnu@mne.pt) é até 30 de setembro de 2023.

Elvas: Grémio promove Sunset Party no dia 9 de junho

Uma Sunset Party vai ter lugar no dia 9 de junho, na esplanada do Centro Artístico Elvense, a partir das 17 horas.

Gil Dores, presidente da coletividade conhecida por Grémio, revela que “o objetivo é proporcionar aos jovens um final de tarde e início de noite animado com música a cargo do DJ Pekas e Quintas Percussion, comida e muita animação, trazendo também dinamismo à Praça da República”.

A entrada no evento “é gratuita e aberta a todos, sendo ou não sócios”, revela ainda Gil Dores.

Sunset Party que vai ter lugar no dia 9 de junho, na esplanada do Grémio, o Centro Artístico Elvense, entre as 17 e as 21 horas.

Candidaturas para Prémio Literário Hugo Santos até 30 de junho

Com o objetivo de incentivar a criação literária e valorizar a língua portuguesa, o Município de Campo Maior está a promover a segunda edição do Prémio Literário Hugo Santos.

Numa iniciativa que serve também de homenagem ao escritor, este ano a modalidade a concurso é o Conto.

Com as candidaturas já abertas, a vereadora da Cultura da Câmara de Campo Maior, São Silveirinha, explica que as pessoas interessadas devem fazer chegar as suas obras ao Município.

“O regulamento está publicado, é uma questão de ver o que é necessário e de que forma podem apresentar a sua obra. Depois o júri irá decidir, irá analisar todas as obras a concurso até ao final de Agosto. No dia 1 de Setembro, iremos colocar no site do Município o nome do vencedor e a cerimónia de entrega do prémio é no dia 1 de Outubro que seria a data de aniversário do patrono do prémio”, explica.

O vencedor receberá um prémio de 1500 euros e verá a sua obra editada em 150 exemplares. “Alguns desses exemplares ficam no Município e 30 dos exemplares serão dados ao vencedor do prémio”, revela São Silveirinha.

“Esta é uma oportunidade para as pessoas que gostam de escrever, que acham que têm jeito para o fazer poderem divulgar as suas obras. Sabemos que há muita gente que escreve”, acrescenta.

O Prémio Literário Hugo Santos destina-se a autores de nacionalidade portuguesa ou naturalizados, maiores de 18 anos e as obras devem ser redigidas em português. O ano passado, foram cerca de 60 as obras a concurso.

A vereadora São Silveirinha deixa ainda o convite para quem quiser participar, salientando que esta é uma oportunidade única.

“É uma questão de se associarem também a esta iniciativa que eu acho que é de extrema importância porque prémios literários do Alentejo não temos assim tantos quanto isso. O Prémio Literário Hugo Santos fará parte dos três prémios literários de todo o Alentejo, portanto é uma oportunidade que acho que é única”, conclui.

As candidaturas ao Prémio Literário Hugo Santos estão a decorrer até ao dia 30 de junho. Pode consultar o regulamento completo AQUI.

Peças de caça e guerra do neolítico no Museu Militar de Elvas

“Peças de Guerra e Caça do período Neolítico (3.000 a.C.) – A Anta 2 da Mitra” é o nome da exposição que está patente, no Museu Militar de Elvas.

O Coronel Nuno Duarte, diretor do Museu Militar de Elvas revela que esta exposição, que resulta de uma parceria com o Departamento de Arqueologia, da Universidade de Évora, pretende mostrar “artefactos arqueológicos ligados à caça e à guerra, e este ano optámos por este tipo de exposição para diversificar a oferta ao público”.

O Coronel Nuno Duarte explica ainda que a ligação entre estas peças e a guerra, se prende com o facto de “os mesmos utensílios que serviam para caçar animais, naquele período, eram os mesmos utilizados para a defesa”.

O professor Jorge de Oliveira, da Universidade de Évora, afirma que “é um privilégio expor estas peças arqueológicas pela primeira vez e em Elvas, de um dólmen, propriedade da Universidade de Évora, que resultam de escavações desde há 20 anos, e como temos uma grande riqueza, sobretudo, de pontas de seta, machados, que estão relacionados com a caça e a guerra e fizemos aqui um casamento simpático, entre materiais pré-históricos, neste espaço de excelência militar”. Para tal proferiu esta palestra que pretendeu, acima de tudo, “explicar o contexto ritual e os mitos que estão subjacentes aos fenómenos megalíticos, do Norte Alentejano, a zona de maior concentração deste tipo de monumentos da Península Ibérica”.

A exposição com peças de caça e guerra do período neolítico fica patente até dia 10 de setembro, no Museu Militar de Elvas.

Espetáculo “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros” este sábado no CAEP

O Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre recebe esta noite de sábado, 27 de maio, o espetáculo “A hora em que não sabíamos nada uns dos outros”, da Companhia Olga Roriz.

Joaquim Ribeiro, diretor do CAEP, revela que tem “muitas expectativas para este espetáculo”, uma vez que conta com “o envolvimento da comunidade local e com uma bailarina portalegrense”.

O espetáculo está marcado para hoje, às 21.30 horas, no Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre.

Campo Maior: Festival Raya já tem data marcada

O Festival Raya está de regresso a Campo Maior entre os dias 7 e 15 de julho.

À semelhança do que aconteceu no ano passado, o evento, que a Câmara Municipal de Campo Maior dedica aos mais novos, volta a contar com espetáculos musicais, com artistas conhecidos do grande público, em dois fins de semana.

Durante a semana, não vão faltar muitas atividades para a juventude da vila.

Os artistas que vão subir ao palco do evento serão anunciados, através das redes sociais do Município de Campo Maior, no decorrer da próxima semana.

Campo Maior: Casa EquiAtiva surge para uma “inclusão mais justa na sociedade”

Com vista a apoiar crianças, jovens e adultos, portadores de deficiência, bem como as suas famílias, Campo Maior vê nascer uma nova associação: a Casa EquiAtiva, um projeto que foi dado a conhecer à comunidade na manhã deste sábado, 27 de maio, no Centro Interpretativo da Fortificação Abaluartada da vila.

O projeto, desenvolvido pelas educadores de infância Anabela Carlos e Joana Monteiro e pela geógrafa Dália Nunes, que assume o cargo de presidente da associação, surge, como a própria explica, da necessidade de reivindicar direitos e melhores repostas, partindo do conhecimento que as três já tinham, em torno da deficiência. “Achámos que havia aqui alguma falta de respostas, que era preciso unirmo-nos, reivindicar mais os nossos direitos, termos melhores condições para uma inclusão mais justa na sociedade”, explica.

A dar os “primeiros passos”, com a Casa EquiAtiva, a equipa que forma e dá corpo à associação pretende-se focar, essencialmente, nas questões do apoio familiar e na procura de terapias. Lembrando que há muita coisa a fazer em matéria de deficiência, Dália Nunes explica que o objetivo é trabalhar “em rede” com outras instituições. “Quem já está no terreno, está a fazer um bom trabalho. Mas há muitas coisas que ainda podem ser feitas”, assegura. Numa primeira instância, será necessário realizar um diagnóstico, para se perceber a realidade e as “reais necessidades” das pessoas com deficiência do concelho de Campo Maior.

Já António Remudas, presidente da Assembleia da Casa EquiAtiva, lembrando a importância das pessoas com deficiência puderem reivindicar os seus direitos, explica que esta nova associação surge após se terem apercebido que não havia qualquer resposta, a este nível, em Campo Maior. “Mesmo em outras localidades do distrito, não se encontra nada deste género”, assegura.

Para este antigo agente da PSP, é fundamental que as acessibilidades, para pessoas como ele, que se move numa cadeira de rodas, sejam outras, alertando para as carências existentes. “Fala-se tanto da inclusão, mas é preciso passar do papel para a prática”, garante. Com esta associação, António Remudas não tem dúvidas que se conseguirá dar uma ajuda importante à população, sobretudo numa fase inicial, uma vez que “ninguém está preparado” para um diagnóstico de deficiência física ou mental.

Para o presidente da Câmara de Campo Maior, Luís Rosinha, que recorda os esforços que a própria autarquia tem feito nesta área da deficiência, como o recente protocolo para a instalação de uma sala de integração sensorial no Centro Escolar Comendador Rui Nabeiro, o nascimento de associações como esta permite que sejam dados pequenos avanços. “São pequenos grãozinhos de areia que todos vamos colocando, para que o nosso país se vá tornando mais inclusivo”, garante. Com a Casa Equiativa, o autarca considera ainda que a população pode passar a ficar mais atenta às questões da deficiência, lembrando que, a este nível, “ainda há muito a fazer”.

Presente na sessão de apresentação desta nova associação esteve também o presidente da APPACDM de Elvas, Luís Mendes, que garante que todas as iniciativas que possam surgir, em prol da causa, “têm suas as mais-valias”. “Quero felicitar, desejar que tudo corra bem e deixar uma porta aberta, em nome da APPACDM de Elvas, trabalharmos uma sociedade mais inclusiva”, diz ainda.

Para já, a associação conta com cerca de 30 sócios e irá funcionar nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Campo Maior. Qualquer pessoa pode ser sócia da associação, sendo a Casa EquiAtiva destinada a pessoas com deficiência, familiares e amigos.