Arronches tem mais um caso de Covid-19

Covid Arronches 17 janeiroO concelho de Arronches registou, nas ultimas 24 horas, mais um caso de infeção por Covid-19.

A autoridade de Saúde pública está a identificar os contatos diretos das pessoas infetadas para eventual realização de testes, de acordo com os critérios definidos pela Direção Geral de Saúde.

Desde o início da pandemia, o concelho tem já 106 casos confirmados, sendo que 67 estão ativos e 37 foram dados como recuperados. No concelho já faleceram duas pessoas.

O pior de 2020 a nível ambiental no Alto Alentejo, segundo a Quercus

BalancoAmbiental2020QuercusO Núcleo Regional de Portalegre da Quercus, a Associação Nacional de Conservação da Natureza, no início de 2021, decidiu apresentar uma lista daquilo que, do seu ponto de vista, marcou positiva e negativamente o ano de 2020, ao nível ambiental do Alto Alentejo.

O anúncio de que a Central Nuclear Almaraz estará em funcionamento até 2028, a continuação da instalação, no Alto Alentejo, de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival e a aplicação de herbicidas cancerígenos, assim como as más práticas de poda de árvores são alguns dos aspetos que a Quercus destaca como os piores, a nível ambiental, do ano passado.

Funcionamento da Central Nuclear de Almaraz até Outubro de 2028

Em Abril deste ano, o Conselho de Segurança Nuclear (CSN) espanhol emitiu um parecer favorável ao prolongamento do funcionamento da Central Nuclear de Almaraz, em Espanha, até outubro de 2028, impondo algumas condições ao seu funcionamento. Infelizmente, tudo aponta para que o Governo Espanhol venha a alargar o prazo de funcionamento desta estrutura, ignorando todos os problemas de segurança que a mesma apresenta e assumindo uma posição errada, irracional e de gravidade extrema, que poderá viabilizar que a Central de Almaraz, totalmente envelhecida e obsoleta, continue a trabalhar e a colocar toda a Península Ibérica em risco até ao ano de 2028.

Olivais superintensivos no Alto Alentejo

À semelhança do Baixo Alentejo, o Alto Alentejo, sobretudo, em concelhos como Elvas, Avis, Fronteira, Campo Maior ou Évora, continua a ser também alvo da instalação de novas monoculturas intensivas e superintensivas de olival, sem um fim à vista, e a situação poderá mesmo agravar-se, caso avance a construção da Barragem do Pisão, no Crato. Quando a maioria das previsões aponta para num futuro breve existirem cada vez mais carências ao nível dos recursos hídricos disponíveis nas zonas a sul do Tejo, será muito questionável a aposta que está a ser feita nestas culturas de regadio, complementadas com utilização regular de fertilizantes químicos de síntese e produtos agrotóxicos. Mais grave se torna a situação quando a expansão destas culturas é feita à custa de floresta autóctone, base da biodiversidade local, ou com o sacrifício de olival adulto e tradicional, bastante mais bem adaptado às realidades locais.

Continuação de aplicação de herbicidas cancerígenos

Apesar de terem sido divulgados novos estudos médicos recentes sobre os efeitos cancerígenos dos herbicidas glifosatos, estes continuam a ser utilizados pelas autarquias locais, serviços florestais e na manutenção de estradas nacionais e municipais. Estes produtos continuam mesmo a ser aplicados sem se cumprirem normas elementares de segurança para os trabalhadores e sem prévio aviso das populações, nem sinalização da aplicação. Regista-se também a sua aplicação junto a linhas de água, pondo em perigo a vida selvagem e a saúde púbica. Infelizmente, nenhum município nem nenhuma freguesia do distrito de Portalegre aderiu à proposta da Quercus, e de outras associações, para se declararem livres de herbicidas.

Instalação de novo olival superintensivo em Veiros, a escassos metros da povoação e das habitações

Em Fevereiro de 2020, mais um projeto de instalação de olival superintensivo no Alto Alentejo, na freguesia de Veiros, concelho de Estremoz, provocou a revolta de populares e despertou ainda mais os cidadãos para este problema. O olival superintensivo em questão foi instalado mesmo junto à periferia da povoação de Veiros (Bairro Baldio da Eira), a escassos metros de muitas habitações, facto inadmissível e uma real ameaça à saúde pública local. É necessário que em casos deste tipo, sejam criadas áreas de proteção em torno das habitações, de modo a proteger a saúde pública das populações, e esta seja uma condição imprescindível para a instalação futura de qualquer olival intensivo ou superintensivo. É necessário também que passe a ser obrigatório realizar um processo de avaliação de impacte ambiental para a instalação deste tipo de culturas, devendo o parecer das autarquias ser vinculativo neste tipo de licenciamentos.

 Comércio menos sustentável

Apesar dos efeitos do confinamento em 2020, por via da pandemia do COVID – 19, ter levado a uma maior procura do comércio e bens de caráter local, a verdade é que se continua a acentuar a opção dos consumidores do Alto Alentejo pelos bens das grandes superfícies, em detrimento da procura de produtos e do comércio de carater mais local, com a consequência de graves prejuízos para o ambiente e para a economia regional. Investir e apoiar o comércio e os produtos locais e regionais é fundamental, numa lógica de proximidade, sustentabilidade e maior dinamismo do tecido social e económico do Alto Alentejo.

 Operações de “limpeza” em árvores

Continuam-se a registar casos de más práticas nas limpezas e operações de poda realizadas nas árvores de alguns parques e jardins do Distrito de Portalegre. Tais práticas, muitas vezes realizadas de forma demasiado severa e injustificada, provocam frequentemente debilidade nas árvores intervencionadas, assim como danos ambientais e descaracterização dos espaços públicos onde se encontram.

Campo Maior tem mais 44 casos de infeção e uma morte

Covid Campo Maior 17 janO concelho de Campo Maior regista este domingo, dia 17, 44 novos casos de infeção por Covid-19, a recuperação de 16 pessoas e mais uma morte.

De acordo com as Autoridades de Saúde, Campo Maior regista 375 casos confirmados de Covid-19, sendo que 234 estão ativos e 136 foram já dados como recuperados. Cinco pessoas já morreram no concelho devido ao coronavírus.

Imagem de Nossa Senhora restaurada fica na Igreja de Santa Luzia

Nossa Senhora ElvasA imagem de Nossa Senhora de Fátima, que em maio sofreu uma queda durante o cortejo religioso, já foi restaurada. Além da reparação dos estragos resultantes da queda, foi feito um profundo trabalho de restauro, uma vez que, segundo o relatório do profissional que fez o restauro, “a peça apresentava danos muito significativos relacionados com a temperatura e humidade”, de acordo com o padre Ricardo Lameira.

“Terminada a obra de restauro no valor de 3560 euros, foi entregue, com a imagem o relatório da obra onde se pode ler: “os responsáveis pela manutenção e zelo da Igreja deverão ter sempre em atenção, principalmente no tempo da consolidação: o controlo das condições ambientais de humidade e temperatura, através da manutenção, através da manutenção das rotinas de limpeza e arejamento; não colocar as peças tratadas nas proximidades de peças não tratadas”.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima, que antes se encontrava na antiga Sé de Elvas, está agora na Igreja de Santa Luzia. “O relatório do restauro indica que a imagem tem que estar num local seco, aberto e arejado, características que a Sé de Elvas não apresenta”, segundo o padre Ricardo. “Fui aconselhado por inúmeros técnicos especializados na área da história, da história de arte, e de conservação e restauro, neste tempo de consolidação do trabalho, que seria um atentando à obra a sua colocação na Sé”.

A decisão de Ricardo Lameira em colocar a imagem na Igreja de Santas Luzia tem sido criticada e questionada por algumas pessoas. O pároco lamenta a atitude das pessoas e garante que “nenhuma das três paróquias onde exerce funções é mais importante que as outras”.

Por fim, o padre Ricardo pede a todos para que “olhem para a imagem de Nossa Senhora recorrendo à mensagem de conversão e emenda de vida”.

A imagem de Nossa Senhora de Fátima é uma peça de madeira policromada da primeira metade do século XX e foi talhada por José Ferreira Thedim, o mesmo que esculpiu a veneranda imagem de Nossa Senhora que se encontra ao culto em Fátima, na denominada Capelinha das Aparições. Essa imagem chegou Elvas em 1947 por desejo do Servo de Deus e então Arcebispo de Évora, Dom Manuel Mendes da Conceição Santos.

Aluno de Campo Maior vence prémio ibérico de poesia

Rodrigo Raimundo Campo MaiorRodrigo Raimundo, aluno da Escola Secundária de Campo Maior venceu um prémio de Poesia Ibérico, pela Asociación Cultural Vicente Rollano de San Vicente de Alcántara, com o seu poema “Rosas no Roseiral”.

Rodrigo explica que escreveu este poema “há cerca de três anos” e quando foi desafiado pelo seu professor para participar no concurso, lembrou-se que “tinha este poema guardado”. Procedeu a “algumas alterações e gostou do resultado, tendo por isso submetido a concurso”.

O poema “Rosas no Roseiral” “trata da saudade, trata de viver com este sentimento e como o podemos transformar em algo que nos ajude a refletir e melhorar no dia-a-dia”. Rodrigo considera o tema do poema “intemporal, e que pode também ser aplicado à pandemia que vivemos atualmente”. Para si, a poesia é” reflexão acerca do mundo que está à nossa volta”.

E foi com “surpresa” que recebeu a notícia que tinha vencido o concurso onde participaram várias escolas portuguesas mas também espanholas. Ainda não acredita que venceu e quando questionado sobre qual o prémio que recebeu, afirma que “o maior prémio é o reconhecimento, mas recebeu um prémio monetário, que considera “pouco importante” e um quadro de um pintor espanhol. Depois de tudo pensa que “o prémio é o menos importante deste concurso”.

Rodrigo diz ainda que este prémio serve para “mostrar que o interior do nosso país, muitas vezes menosprezado, a nível nacional e não só”, segundo este aluno, tem muito talento que muitas vezes não é explorado.
Rodrigo Raimundo que venceu o VI Prémio Hispano-Português de Poesia Jovem “Ángel Campos Pámpano”, promovido pela Asociación Cultural Vicente Rollano de San Vicente de Alcántara. O prémio foi entregue no início deste mês, no MEIAC, em Badajoz.

Monforte notifica um novo caso de infeção

Covid Monforte 16 janeiroDe acordo com dados divulgados pela Câmara Municipal de Monforte, nas últimas 24 horas, registou-se um novo caso de Covid-19 no concelho.

Monforte conta com 145 casos confirmados, sendo que 55 estão ativos e 89 foram dados como recuperados. No concelho de Monforte morreu uma pessoa devido à pandemia.

Centro de Dia e Lar de Degolados com 19 positivos

LardeDegoladosA Direção do Centro de Dia e Lar de Nossa Senhora da Graça de Degolados, vem informar que, se procedeu hoje pela manhã à realização de testes ao COVID-19 a todos os utentes e funcionários da instituição.
O resultado dos mesmos, lamentavelmente, foi positivo para 12 utentes e 7 funcionários. À data todos os utentes e funcionários se encontram bem e sem qualquer sintoma.
Todos sabemos que os casos têm vindo a aumentar a nível nacional e também no nosso concelho, mas ainda assim, tendo em conta que todas as medidas de segurança foram sempre escrupulosamente cumpridas, nada nos fazia prever resultados positivos, que muito nos entristecem.

Jornadas de Atualização do Clero das Dioceses do Sul decorrem online

Cartaz Jornadas do Clero 2021O Instituto Superior de Teologia de Évora volta a organizar as Jornadas de Atualização do Clero das Dioceses do Sul (Évora, Beja e Algarve).

As jornadas estão agendadas para os dias 18 a 21 deste mês, contudo, devido à contexto pandémico que vivemos, realizar-se-ão pela primeira vez não de modo presencial, mas online. O tema que será desenvolvido nas diversas conferências é: “Diálogo, opção evangélica e ponte civilizacional”.

Quanto ao programa, no dia 18, às 16 horas tem lugar a conferência “O diálogo inter-religioso como forma de estar duma Igreja «em saída»: os documentos sobre o diálogo inter-religioso e o Magistério do Papa Francisco”, pelo Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso.

No dia 19, às 10 horas decorre a conferência “O desafio do diálogo com os crentes do Islão e com os crentes das outras tradições religiosas”, pelo Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso. Às 11.30 horas decorre a conferência “O diálogo inter-religioso ao serviço de toda a humanidade”, pelo Cardeal Miguel Ángel Ayuso Guixot, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso.

Aina no mesmo dia, mas durante a tarde tem lugar, às 15.30 horas a conferência subordinada ao tema “Ecumenismo: o caminho incontornável para o Cristianismo, num Mundo fragmentado”, pelo Prof. Fernando Garrapucho, PUS. E às 17 horas, o mesmo professor profere a conferência “Do confronto à comunhão. O Percurso teológico-pastoral de uma Igreja aberta à ação do Espírito Santo.”

Na manhã de 20 de janeiro, às 10 horas há a conferência: “Os dois «pulmões» do Cristianismo: Ocidente e Oriente”, pelo Prof. Fernando Garrapucho, PUS. E às 11.30 horas, o mesmo professor profere a conferência “O Ecumenismo do “sangue” e da Caridade”

Dia 20 de janeiro, pela tarde, às 15.30 horas, conferência: “A riqueza da Catolicidade: comunhão numa pluralidade de Igrejas”, pelo Prof. João Eleutério, UCP. E às 17horas decorre a conferência “O diálogo com os sem religião. Antecâmara da evangelização”, pelo Prof. Alfredo Teixeira, UCP.

E no último dia, dia 21, às 10 horas decorre a conferência “O Cristianismo diante dum mundo secularizado e descristianizado”, pelo Prof. José Nunes, OP, UCP. A Sessão de Encerramento dos trabalhos está marcada para as 12.30 horas.

Elvas tem mais 12 casos Covid e três óbitos

Covid Elvas 16 ujaneiroElvas regista este sábado, 16 de janeiro, 12 novos casos positivos de Covid-19, 11 recuperações e três mortes.

Há agora 377 casos ativos no concelho, num total de 893 casos registados, desde o início da pandemia.

Da doença, em Elvas, já recuperaram da doença 505 pessoas e morreram 11.