De modo a termos uma mobilidade mais sustentável é necessário diminuir a utilização do transporte motorizado individual, privilegiando opções mais sustentáveis como andar de bicicleta ou mesmo a pé. Estas alternativas, a que chamamos de mobilidade suave, dependem apenas da atividade física, sendo mais amigas do ambiente e da nossa saúde.
Em Portugal, 24% das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera resultam do transporte de pessoas e de mercadorias e por esse motivo, Helena Guerra, do Gabinete de Projetos e Inovação da Associação para a Defesa do Consumidor, garante que este impacto ainda é significativo porque “o sector dos transportes atualmente ainda depende muito da queima de combustíveis fósseis que produzem os gases come feito de estufa, para a atmosfera”, sendo este fenómeno, um dos principais causadores destas alterações climáticas que se têm vindo a sentir.
Visto que os consumidores têm um papel importante na mudança, Helena Guerra encoraja a que “através das denúncias que os próprios consumidores podem fazer da falta de alternativas para a mobilidade”, estando, neste momento, a Deco, a reunir essas queixas.
Os transportes são essenciais para vida em sociedade e para o crescimento da economia, no entanto, o transporte de pessoas e mercadorias acaba por ter consequências negativas para o ambiente e para a saúde de todos nós.
É possível contribuir para uma mobilidade mais sustentável e amiga do ambiente, alterando a forma como nos deslocamos e os transportes que escolhemos. Este é o tema em destaque na rubrica da Deco desta semana, com Helena Guerra.
