“Há que salvaguardar a economia, mas também a saúde de todos”, defende Muacho

JoaoMuachoCom as novas medidas restritivas, aplicadas aos concelhos que integram a lista de alto risco relativamente à pandemia, e já a ser aplicadas  em Campo Maior e em outros 76 concelhos portugueses, o comércio e a restauração vão, obrigatoriamente, ressentir-se.

Durante a semana, os restaurantes estão obrigados a fechar até às 22.30 horas e, no próximo fim de semana, vão ter de encerrar portas às 13 horas.

Quanto as estas medidas restritivas, o presidente da Câmara de Campo Maior, João Muacho, lembra que as mesmas não são tão duras quanto as de março e abril. “Estou convencido que com o esforço conjunto das entidades, dos particulares e das empresas privadas, que vamos conseguir suprimir e ultrapassar esta fase”, alega.

Muacho diz ainda que os horários, a partir de segunda-feira, sobretudo para os restaurantes, “são impeditivos de algum funcionamento mais alargado”. “Mas, neste momento, a vida é assim e há que salvaguardar a parte económica, mas também a saúde de todos”, remata.

A população tem de cumprir com o recolher obrigatório, durante a semana, entre as 23 e as 5 horas, com o comércio a fechar, até às 22 horas.

No fim de semana de 21 e 22 de novembro, é proibido circular na via pública, a partir das 13 horas, altura em que o comércio encerra, à exceção de farmácias, clínicas e consultórios, estabelecimentos de venda de bens alimentares com porta para a rua até 200m2 e bombas de gasolina. A partir das 13 horas, os restaurantes só podem funcionar através de entrega ao domicílio.

Para além de Campo Maior, também Elvas, Arronches, Crato, Monforte, Ponte de Sor, Portalegre, Sousel, Évora e Reguengos de Monsaraz integram agora a nova lista de risco, mantendo-se na mesma os concelhos vizinhos de Borba, Estremoz, Vila Viçosa e Redondo, desde o passado dia 4.