A candidata à Presidência da República, Ana Gomes, esteve na tarde deste sábado, 10 de outubro, no centro cultural da vila, para dar a conhecer os objetivos da sua candidatura e conversar com aqueles que, com ela, quiseram trocar algumas ideias.
Ainda antes da sessão, Ana Gomes explicou aos microfones da Rádio Campo Maior que se candidata à Presidência da República, para unir os portugueses, “num projeto de reforço da democracia”.
“Acredito que o nosso país pode ser mais decente, com mais igualdade, incluindo todos, dando oportunidade aos jovens e dando a dignidade de condições de vida que os mais velhos têm direito”, acrescenta.
Ana Gomes revela que decidiu iniciar a sua campanha por Campo Maior e pelo interior do país, tendo em conta que considera que esta é uma zona do país “com muito potencial”, apesar do estigma associado a ela. “É uma zona com um potencial extraordinário, de grande atividade económica, mesmo nestes tempos duros de pandemia, que é um exemplo para o país”, assegura.
A candidata revelava, ainda antes do início da sessão no Centro Cultural de Campo Maior, que esperava, desta conversa com os campomaiorenses, ficar a conhecer os maiores problemas sentidos na região. “Espero que me dêem informações de como são sentidos os problemas e as dificuldades que têm experienciando”, refere. “Tenho a certeza que vou levar muito das questões colocadas pelos participantes nesta conversa”, remata a candidata.
Já Pedro Murcela, o diretor da campanha de Ana Gomes no distrito de Portalegre, garante que antiga eurodeputada tem todas as condições para poder desempenhar o cargo de Presidente da República, sendo com muito entusiasmo que a recebeu em Campo Maior. Aproveitou ainda para desejar “toda a sorte do mundo” a Ana Gomes, esperando que a mesma saia “vencedora”.
A campanha presidencial de Ana Gomes teve início no passado dia 5, com uma iniciativa que decorreu no Teatro da Trindade, em Lisboa. Depois de Campo Maior, seguem-se Beja e Braga.