Nos últimos meses, diariamente, ouvimos falar da Covid-19, e no Ambiente em FM desta semana é abordado o tema, mas na perspetiva biológica do vírus.
A sigla da Covid-19 em português significa doença do coronavírus e o 19 corresponde ao facto de ter sido identificada no ano 2019. José Janela, da Quercus, afirma que “os vírus não são considerados seres vivos, porque não têm células, mas são parasitas obrigatórios de células ou seja de seres vivos”. Os seres vivos são muito pequenos, “se tivesse o tamanho de uma pulga o homem teria o tamanho do Evereste, e é difícil de observar, quanto ao seu aspeto tem umas espículas proteicas que fazem com que pareça uma coroa, daí o nome de coronavírus”.
Os vírus fazem parte dos ecossistemas e “são parasitas de seres vivos que passam genes entre eles, e causam doenças graves não só nos seres humanos mas também noutros animais ou mesmo plantas, que se constituem um desafio para a saúde pública uma vez que continuam a surgir”.
José Janela explica que “quando o vírus entra na célula humana dá ordens para que a célula produza moléculas que constituem os vírus, no final juntam-se todos e originam um novo vírus que infeta outras células e morrem”, daí haver “problemas nos órgãos onde acontece essa infeção, sendo que no caso do novo coronavírus afeta o sistema respiratório”.
A Covid-19, numa perspetiva biológica é o tema desta semana do Ambiente em FM.