O projeto de criação de uma academia de formação na área do hidrogénio, proposto pelo Politécnico de Portalegre, obteve parecer favorável para integrar a candidatura que o governo português vai formalizar ao IPCEI (Important Project of Common European Interest) Hidrogénio.
Esta candidatura poderá permitir financiamento para a execução da academia, principalmente, na aquisição de equipamentos piloto para auxiliar os processos de formação.
Segundo o professor Paulo Brito (na foto), responsável pela BioBip Energia, a estrutura da incubadora de empresas do Politécnico de Portalegre, há muito que a instituição tem vindo a trabalhar na área do hidrogénio, por ser considerado “um setor de muito interesse”. Paulo Brito adianta que o Politécnico achou, assim que surgiu esta estratégia nacional para o hidrogénio, que o projeto da academia “faria todo o sentido”, no sentido de efetuar trabalhos de desenvolvimento e investigação.
O projeto da academia, segundo Paulo Brito, estará muito centrado nas componentes de investigação, associadas ao trabalho que tem vindo a ser feito pela instituição e onde existe, por exemplo, um mestrado dedicado à temática do hidrogénio.
A Academia para o Hidrogénio – A4H2 foi um dos 37 projetos escolhidos pelo Comité de Admissão, de entre um total de 74 manifestações de interesse apresentadas.
A futura academia está alinhada com os objetivos da Estratégia Nacional para o Hidrogénio (EN-H2) e reforça a aposta do Politécnico de Portalegre no ambiente e nas energias renováveis.