Joaquim Capoulas descontente com a retirada de responsabilidades à DGAV

Eng.-Joaquim-Capoulas-APORMORA ministra Agricultura, Maria do Céu Antunes, anunciou recentemente que quer ver reforçado o papel da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) quer em matérias de alimentação, saúde e da produção animal, quer na produção de alimentos saudáveis e seguros.

Assim a ministra pretende que os animais de companhia deixem de estar sob a alçada da Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), e passem a estar sob a tutela do ministério do Ambiente e Ação Climática.

No entanto, as Associações de Agricultores já se manifestaram contra esta decisão. Joaquim Capoulas, presidente da APORMOR considera que “esta foi uma cedência do Governo ao PAN, que há muito exige isto não só para os animais de companhia mas de produção”, afirmando que esta decisão “é um retrocesso enorme, e é entregar à política algo que é tratado pelos técnicos da DGAV, isto é uma tentativa de destruir a DGAV, que sempre tem trabalhado com a produção e bem estar animal”.

O presidente da APORMOR considera que esta decisão é má para todos e afirma que “estas novas ideias pseudo vanguardistas não têm qualquer ligação à realidade, e associações do mundo rural estão contra isto, o governo tem que voltar atrás e reforçar o papel da DGAV que tem técnicos altamente conceituados”.

Joaquim Capoulas pensa que esta decisão tenha surgido na sequência do incêndio que ocorreu num canil em Santo Tirso, assumindo que “a DGAV cumpriu bem com o seu papel, não sabendo se pode dizer o mesmo da autarquia e agora não se pode fazer mais nenhum ataque a DGAV o governo tem que lhes dar meios para bem da saúde publica e saúde animal”, remata.

A ministra da Agricultura que tirou responsabilidades à Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, uma decisão contra as quais os agricultores e produtores já vieram manifestar o seu descontentamento.