Salários em atraso na Robinson preocupam PCP em Portalegre

pcp logoOs trabalhadores da Fundação Robinson têm salários em atraso, o que, diz a Comissão Concelhia de Portalegre do Partido Comunista Português (PCP), fez com que a Páscoa fosse “triste”, pois não foi recebido “o salário do mês de março” e não há “indicação de quando o irão receber”.

O PCP lança fortes críticas: “os administradores da Fundação demonstram o mais profundo desprezo pelos trabalhadores que ali exercem funções, contando com a cumplicidade passiva da Câmara Municipal” de Portalegre.

A ligação desta questão à autarquia, para os comunistas, vai mais longe: “na reunião de Câmara de 1 de abril de 2020, a CLIP e o PS aprovaram o reconhecimento de uma dívida da Câmara àquela Fundação, no montante de quase meio milhão de euros, resultante do não pagamento da contrapartida nacional de diversos cofinanciamentos pela União Europeia a candidaturas feitas pela Fundação em favor do Município”.

A Comissão Concelhia de Portalegre do PCP vê “nebulosos contornos destas operações financeiras” e “eventual gestão danosa para o erário público”, mas tem uma convicção: “não podem ser os trabalhadores os prejudicados pelas erradas opções políticas praticadas ao longo dos anos em relação à Robinson e validadas agora pela CLIP e pelo PS”.