Com o objetivo de reduzir o impacto da crise provocada pela pandemia de covid-19 nas empresas e nos munícipes do concelho, a Câmara de Elvas decidiu avançar com a isenção de algumas taxas.
“A Câmara está disponível para isentar as pessoas até final do ano, em taxas, por exemplo, relativas a fotocópias ou certidões”, explica o presidente da Câmara de Elvas, Nuno Mocinha.
Também para as empresas, exemplifica o autarca, estará isento o pagamento de licenças das esplanadas. “Também é uma forma de dizermos às pessoas que agora têm as suas esplanadas fechadas que também compreendemos os sacrifícios que estão a fazer”, assegura.
Contudo, há taxas que se vão manter, relativamente às atividades que continuam em funcionamento. “O setor da construção mantém-se todo, não teve aqui qualquer impacto direto”, lembra Mocinha. “Estamos a pensar ter uma medida que é transversal a todas as empresas e na disponibilidade de abrir mão da derrama relativa a este ano económico”, revela ainda.
Mocinha não esconde ainda a sua preocupação com o setor do turismo, “um dos mais importantes em Elvas”, sendo que a Câmara está disponível para ajudar, da forma possível, as empresas. “Nesta fase, temos que ver aquilo que são as medidas que já estão anunciadas pelo Governo e como é que podemos dar uma ajuda”, garante.
Apreensivo, Mocinha lembra que os estabelecimentos, quando voltarem a abrir, após o fim da pandemia, vão precisar também da ajuda de todos. “É preciso ganhar a confiança de todos, para voltar a ter uma atividade normal. Existe aqui um duplo problema, é que depois as pessoas vão ter menos dinheiro disponível para gastar neste tipo de atividades e por outro lado, existe este problema da confiança”, remata.