Os trabalhadores da empresa VALNOR , empresa que faz a recolha, tratamento e valorização de resíduos sólidos urbanos no distrito de Portalegrre, estão a cumprir uma greve de dois dias.
A paralisação teve inicio às zero horas desta segunda-feira, dia 9 dezembro, em defesa de melhores condições salariais, como explicou José Cardoso, do sindicato dos trabalhadores.
“Pedimos aumentos acima dos 500 euros para os salários mais baixos e a privatização da empresa são algumas das reivindicações”.
“A manutenção da Fábrica está Parada”
A adesão à greve está a ser muito significativa de acordo com o sindicato. ” O piquete que se iniciou às três da manhã continua no local à espera do próximo turno, que se inicia às 14 horas. Mais de metade, na ordem dos 70 por cento estarão a fazer greve (…) a manutenção da fábrica está toda parada”.
As consequências da paralisação dos trabalhadores da Valnor são visíveis no distrito, nomeadamente a nível da recolha do lixo.
“As autarquias que despejavam lixo diretamente no aterro, como é o caso de Crato, Avis, Sousel, Fronteira e Alter-do-Chão não puderam fazer as descargas, porque não lhes foi permitido entrar no aterro (…) se a paralisação continuar assim, amanhã corre-se o risco de não haver recolha de lixo no distrito de Portalegre”.
A Valnor trabalha para os distritos de Portalegre, Castelo Branco e Santarém. A greve dos trabalhadores vai prolongar-se durante o dia de a amanhã, terça-feira, dia 10.
