Os autarcas da região Alentejo estão preocupados com a possibilidade do encerramento de algumas repartições de Finanças. Recorde-se que a notícia foi avançada pelo Jornal Diário de Notícias, com um mapa onde mostra que 154 repartições de finanças podem fechar.
Os distritos alentejanos podem perder até 85.71% das repartições no caso de Beja, 78.57% de Évora e 73.33% de Portalegre.
No distrito de Portalegre ficariam apenas as Finanças de Elvas, Portalegre e Ponte Sor, sendo fechadas as repartições de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Nisa e Sousel. No que diz respeito ao distrito de Portalegre, o encerramento dos serviços irá causar constrangimentos à população, confirmou à Rádio Campo Maior, Salvador Campo Maior o Presidente Distrital do Sindicato Trabalhadores dos Impostos.
Armando Varela na qualidade de presidente da Comunidade intermunicipal do Alto Alentejo, e presidente da autarquia de Sousel, referiu que não acreditar que a medida seja tomada nestes moldes. Miguel Rasquinho Presidente na Câmara Municipal de Monforte, refere que este é o cumprir de um plano para encerrar o interior do país.
A Presidente na Câmara Municipal de Arronches, Fermelinda Carvalho não acredita que o governo ponha em prática esta medida. Vítor Frutuoso Presidente na Câmara Municipal de Marvão, mostrou-se contra esta medida, referindo que vai ser mais um esvaziamento dos concelhos. Manuel Coelho presidente na Câmara Municipal de Avis, refere que esta é uma medida trágica, e que vai penalizar particularmente os habitantes do interior.
No distrito de Évora, manter-se-ão Montemor-o-Novo, Évora e Estremoz, estando previsto o encerramento de Alandroal, Arraiolos, Borba, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vila Viçosa, Vendas Novas e Viana do Alentejo.
Esta media terá um impacto negativo no concelho de Mora” segundo o Presidente da Autarquia Luís Simão de Matos. José Figueira Presidente da Câmara Municipal de Vendas Novas, explica que sempre estiveram contra esta medida, que poderá ter implicações graves. José Portel Verador na Câmara de Redondo, referiu que será mais um serviço público que o concelho perde, e que a população terá de realizar 35km para ter acesso à repartição mais próxima localizada em Évora.