O orçamento do município de Reguengos de Monsaraz, para este ano, é de 23 milhões de euros. Este documento e as Grandes Opções do Plano 2013/2016 foram aprovados, por maioria, na reunião de câmara, com os votos favoráveis dos quatro vereadores do PS e a abstenção do eleito da CDU.
Na assembleia municipal, houve votos favoráveis de 13 deputados do PS e três da CDU e duas abstenções da Aliança para Mudar.
Em 2013, as linhas estratégicas da gestão autárquica focam-se nas medidas sociais de proximidade e inclusivas, qualidade de vida, ambiente e maximização da utilização de energias sustentáveis, inovação, competitividade e desenvolvimento económico sustentável, cooperação com as freguesias e a sociedade civil e modernização administrativa e rigor na gestão dos recursos municipais.
As receitas correntes representam 57 por cento do total do orçamento e as receitas de capital 43 por cento, verificando-se que as transferências correntes e os passivos financeiros (devido à inscrição do contrato de empréstimo do PAEL Programa de Apoio à Economia Local) são a principal fonte de financiamento do município, com 25 e 26 por cento respetivamente, seguindo-se as transferências de capital com 16 por cento e os impostos diretos e a venda de bens e serviços correntes ambos com 11 por cento.
Em 2013, o Município de Reguengos de Monsaraz receberá menos 780 mil euros do que o valor inicialmente aprovado no ano de 2010. Pode-se concluir que se as transferências em 2010 não tivessem sido reduzidas e se entre 2011 e 2013 o valor a transferir se tivesse mantido no inicial de 2010 (primeiro cálculo de acordo com a atual Lei das Finanças Locais), o Município de Reguengos de Monsaraz no final deste ano não teria uma subtração de mais de 2,3 milhões de euros aos duodécimos a que tem direito com a aplicação da atual Lei das Finanças Locais.
José Calixto, presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, considera que o ano de 2013 irá ser um ano socialmente devastador para as famílias e que apesar das dificuldades que também vão afetar as autarquias, serão criadas condições para proteger a população mais fragilizada, quer através de iniciativas gerais como o Cartão Solidário do Município, quer através de iniciativas específicas para momentos e situações de maiores dificuldades.