“NÃO HÁ DINHEIRO PARA PARTOS EM BADAJOZ” – PRESIDENTE DA COMISSÃO NACIONAL DE SAÚDE

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A Comissão Nacional de Saúde Materna avançou com um relatório no qual recomenda o fim dos partos em Badajoz (Espanha). Os peritos reconhecem que é “mais rápido e funcional” ir a Espanha, mas é preciso racionalizar a Maternidade de Portalegre.

É isso que defende Júlio Bilhota, o presidente da Comissão Nacional de Saúde Materna, em entrevista à Rádio Campo Maior.

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Júlio Bilhota diz compreender que esta notícia não deixe os elvenses satisfeitos, mas “o país está em crise e não tem dinheiro para pagar os partos em Badajoz”, justificou o médico.

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A Comissão Nacional de Saúde Materna aconselha o Ministério da Saúde a terminar com o protocolo estabelecido, em 2006, com o governo da Extremadura espanhola, depois do encerramento da maternidade de Elvas. A comissão sugere que os partos passem a ser feitos em Portalegre, por forma a rentabilizar a Maternidade de Portalegre, que em 2010 fez menos de 500 partos. As recomendações da Comissão ao Ministério da Saúde estão em discussão até 13 de julho.

Câmara de Elvas defende continuidade dos partos em Badajoz

José Rondão Almeida, presidente da Câmara Municipal de Elvas, já se opôs ao fim dos partos em Badajoz. O autarca já pediu audiência ao Ministro da Saúde e à Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano. Rondão reitera que se o diálogo não sortir efeito a população vai sair à rua em protesto e em defesa pela continuidade dos partos em Badajoz.

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Ricardo Pinheiro, autarca da Câmara Municipal de Campo Maior, refere que o serviço que tem de ser garantido é aquele que continue a servir bem a população.

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