Portalegre: Não se confirma encerramento da maternidade


MaternidadePortalegreO Presidente da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA) não confirma o encerramento da maternidade do Hospital de Portalegre.

António Guerreiro, falou à Rádio Elvas após as declarações do Ministro da Saúde, Paulo Macedo, que afirmou que “As maternidades que tiverem menos de 1.500 partos por ano, de acordo com os indicadores da organização Mundial de Saúde, não deveriam estar a funcionar”.

O governante adiantou ainda que “poderá haver aqueles encerramentos que se justificarem”, acrescentando que “terá que se fazer o que for melhor e, mais uma vez, aquilo que os impostos dos portugueses possam suportar”.

Ora de acordo com os dados de 2009, no Alentejo, todas as maternidades tinham menos de 1.500 partos, mas a de Portalegre é a que apresenta uma média mais baixa.

Maternidade do Hospital de Évora apresentava 1.342 partos por ano, maternidade do Hospital de Beja tinha 1.228 partos por ano e maternidade de Portalegre apenas 413 partos por ano.

António Guerreiro, presidente da USLNA, refere que , para já, não tem conhecimento de nenhuma directiva do Ministério da Saúde que aponte para o encerramento da maternidade em Portalegre.

Adelaide Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Portalegre, diz que “se a maternidade encerrar será desatroso para o distrito”. 

O novo responsável pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo fez saber através do assessor de imprensa que “nada há a dizer sobre este assunto”.

Mário Simões, o assessor de imprensa, assegura que as palavras do ministro não têm, para já, consequências práticas”.

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